velomóvel no Brasil

Prezados,

será que tem alguns velomóvel no Brasil sendo fabricado ou sendo usado?

Olá, Manouchk, em agosto o Franz noticiou no blog dele o velomóvel que está sendo produzido em Florianópolis, pelo uruguaio David Bevilacqua.

E o assunto ainda foi um pouquinho discutido aqui no forum no tópico velomobile brazuca.

Tem um comentário anônimo no blog, datado de fins de outubro, q eu imagino q deva ser do próprio David Bevilacqua, ou de alguém próximo:

Citação :

Oi,
Floripa esta terminando de moldear sua Velomobile Valentina, e logo vai laminar a sua carenagem, bem enxuta.
Estao produzindo algo muito interessante, inclinado.
Esperar para ver.

Não sei se já existiram ou existem outros projetos. Abraço!

ninocoutinho escreveu:

Olá, Manouchk, em agosto o Franz noticiou no blog dele o velomóvel que está sendo produzido em Florianópolis, pelo uruguaio David Bevilacqua.

E o assunto ainda foi um pouquinho discutido aqui no forum no tópico velomobile brazuca.

Tem um comentário anônimo no blog, datado de fins de outubro, q eu imagino q deva ser do próprio David Bevilacqua, ou de alguém próximo:

Citação :

Oi,
Floripa esta terminando de moldear sua Velomobile Valentina, e logo vai laminar a sua carenagem, bem enxuta.
Estao produzindo algo muito interessante, inclinado.
Esperar para ver.

Não sei se já existiram ou existem outros projetos. Abraço!

Veja essa notícia... http://ururecli.blogspot.com/2010/11/la-gloriosa-valentina-rompe-el-cascaron.html

Abraços...

Luiz Paulo

Nó, parece q o camarada tacou três suspas no trike do Arthur!!! Pesado pra pedalar, leve pra sentar a bunda...

Aliás, o "chassi" tá meio irreconhecível, hein?

ninocoutinho escreveu:

Aliás, o "chassi" tá meio irreconhecível, hein?

Está irreconhecível porque não tem nada a ver com o do Arthur. Não vejo uma peça sequer que pareça ter vindo de um HP3.

Pois é, começa q os tubos do Arthur são cilíndricos, e aí é tudo seção retangular. E outras coisas nada a ver. Se o cara ficou com uma HP3 inteira sobrando, podia doar pros pobres mortais:

Arthur HP3 escreveu:

forneci ao David uma HP3 completa que está sendo usada como plataforma.

Vai ver essa foto aí em cima q postei é, ao contrário de algo atual, um estágio talvez anterior à aquisição junto ao Arthur:

Citação :

comenzaron reformando un trike comprado al que lo dotaron de suspensión trasera para mejorar el confort.

Mas essas conjecturas são inúteis, pois não consultei minha bola de cristal hoje!

Eu achei bacana o desenho da carroceria, bem modernoso!

Sei não... mas se a máquina tiver aquele chasis mais o restante todo... só se for para andar ladeira abaixo... vai ficar muito pesado.

Aja coragem de fazer um projeto desses... o cara vai ter que ter 2 bate estacas nas pernas para pedalar.

Esses projetos devem ser bem leves e aerodinâmicos. Não sei se esse ai vai ficar desse jeito.

Luiz Paulo

ninocoutinho escreveu:

Pois é, começa q os tubos do Arthur são cilíndricos, e aí é tudo seção retangular. E outras coisas nada a ver. Se o cara ficou com uma HP3 inteira sobrando, podia doar pros pobres mortais:

Evidentemente não é a HP3. Decidiram por usar uma nova plataforma como chassis do velomóvel. Não tenho contato com os construtores, por isso não tenho informações a respeito.
Já, de início, alertei-os para que não poderia me responsabilizar por modificações no quadro ou por seu uso fora das condições originais de projeto.
É fundamental que esse tipo de construção seja pensada de forma integrada.

Arthur HP3

será que a carroseria é feita de coroplast (acho que é de 4 mm). Parece que muitos velomovel DIY feita a partir de trike usam esse material. É fácil comprar esse material?

manouchk escreveu:

será que a carroseria é feita de coroplast (acho que é de 4 mm). Parece que muitos velomovel DIY feita a partir de trike usam esse material. É fácil comprar esse material?

Essa carroseria parece fibra de vidro , numa viagem a Barcelona vi um velo...nas ruas e o cara disse que foi ele quem fez , era de fidra uma camada fina mas resistente ....por que a resistência da fibre coisiste em quem sabe aplicar... o velo... não era tão pesado...O coroplast é um produto usado em grandes industrias ....para usar o coroplást ele precisaria de uma máquina a vácuo com preção em oxigênio liquido e um modelo.... mas talvez ele tenha uma outra técnica, os inventores sempre são inprevisiveis...

Eu falei isso porque eu vi que muita gente está fazendo isso. Nesse caso, o coroplast é aparentemente recortado. Não sei. Eles dizem que fica barato mas não tem explicações para o comum dos mortais! Tem um grupo no facebook falando sobre velomóvel e cloroplast. Tem bastantes fotos. Alguns exemplos bem rudimentares e outros com acabamento premium!

https://www.facebook.com/photo_search.php?oid=15644592486&view=all

Praticamente terminado o velomóvel do David Bevilacqua!! Saiu no Ururecli Uruguay na terça da semana passada:

http://ururecli.blogspot.com/2011/05/y-con-ustedes-la-grandiosa-valentina.html





Ainda está sem assistência elétrica.

Legal, mas acho que sacrificou-se a aerodinâmica em prol de um visual mais arrojado. Refiro-me aos contornos, chanfros, frisos, etc. Os velomóveis, em geral, são mais arredondados, com curvas mais fluidas.

Ficou òtimo ,bem no estilo concept, mas concordo com o Mordaz , o estilo orgânico ou tradicional valoriza na questão
aero....mas, meus parabens........

Ficou muito bonito. Cheio de estilo. Coisa de cinema.
Parabéns para o criador/construtor.

É claro que há algumas linhas de caráter estético... mas a maioria dos vincos são para reforçar a estrutura da carroceria, permitindo maior resistência com menor espessura de material.

Eu achei bem interessante, principalmente para motorização elétrica.

Tendo motorização elétrica, não há mesmo necessidade de preciosismos em aerodinâmica, mas notei um coisa que não tinha percebido antes. Se vocês olharem no blog a versão ampliada da foto abaixo, verão que o trike não tem fundo:

Muito bem observado, não deve ser perfeito para andar na chuva. Parece que não tem proteção contra água entre as rodas e o ciclista (motorista?)


Fico muito bonito mesmo!!
Queria ver um vídeo desse velomóvel em movimento!!

Quero um igual para ir trabalhar e para vender meu segundo carro!!

Vídeos:

O bacana é que a idéia é de um veículo de uso cotidiano para transporte individual movido a eletricidade.

Muito pesado para um velomobile, porém muuuuuuuito mais leve e mmmmuito menos poluente que um automóvel ou uma moto.

O pedal é quase um detalhe.

Marcus Del Mastro escreveu:

O bacana é que a idéia é de um veículo de uso cotidiano para transporte individual movido a eletricidade.

Muito pesado para um velomobile, porém muuuuuuuito mais leve e mmmmuito menos poluente que um automóvel ou uma moto.

Esses dias eu pensei numa condicao que me faria querer ter um velomovel e me locomover com ele. Pode parecer absurdo, mas eh se eu morasse NA ROÇA! Tipo o Davilson .

Isso pq isso implicaria em morar a algumas dezenas de km do trabalho, com acesso por rodovia. Claro q da pra fazer de bike quase sempre, o problema eh detalhes como a chuva. Chuva em trajetos urbanos eh uma coisa, chuva na estrada eh outra. E o passo dum velomovel na estrada deve ser demais.

Sem um velomovel, teria que me restringir aos horarios de busao, ou a usar bike em epocas de certeza de seca. Ou cometer o ABSURDO de ter um carro na garagem pra usar de vez em qndo...

Eh uma pena esses veiculos ainda nao serem acessiveis. Tinha q sair uma outra dessa Valentina, mais simples e, de preferencia, "encomendavel". Ou um tal de pocket-car.

ninocoutinho escreveu:

Eh uma pena esses veiculos ainda nao serem acessiveis. Tinha q sair uma outra dessa Valentina, mais simples e, de preferencia, "encomendavel". Ou um tal de pocket-car.

É isso aí Nino, mas não temos a vontade de sermos uma fábrica, não. O que queremos (e não estamos conseguindo tocar) é fazer vídeos para vender um produto que não existe, mas que isso crie uma demanda, um desejo de se ter um pocketcar. O pocketcar (como desenho industrial) é apenas uma séria de definições que enquadram ou não tal produto como pocketcar (dimensões e outras características), uma das características importantes é a geometria variável que facilita o "embarque e desembarque" (lembremos que é um veículo na escala de um velomovel, porém dirigido por pessoas que tem ou não condições físicas, podendo ser até paraplégicos), além disso essa geometria reduz o consumo de espaço com o carro estacionado ou em velocidades menores onde não é necessária aerodinâmica, porém se faltar estabilidade (em planos bem inclinados) ele ficará na posição alongada com CG bem baixo.

Porém, o "pocketcar" é muito mais um redesenhar urbano a partir das oportunidades que surgem com a "substituição" maciça desses pequenos elementos que se repetem milhões de vezes (na grande são paulo são mais de 6milhões)...

Para esclarecer:
Assistindo aos vídeos e vendo as fotos do site www.suldailha.com.br/tridavid , com mais atenção, dá para afirmar que o velomobile Valentina foi realmente construído sobre uma plataforma HP3. Apesar de isso não ser citado pelo Sr David e de não ser feita nenhuma tomada em detalhe do interior do veículo, para mim foi fácil reconhecer detalhes construtivos do trike HP3.
Forneci o trike completo ao David em 2010, tendo ele me declarado, inicialmente, que a finalidade era servir de plataforma para um velomobile. Posteriormente, a apresentação de um outro chassis em construção e outras informações sobre o andamento do projeto me levaram a supor que o HP3 não seria usado como plataforma do velomobile, mas foi!
O outro chassis de triciclo, com suspensão, cuja foto aparece neste tópico e que se supunha, pelas informações disponíveis na ocasião, que seria usado como plataforma para este velomobile, é citado no site www.suldailha.com.br/tridavid como sendo um outro projeto, paralelo, ainda em execução.
Arthur HP3