Um triciclo no Islã

Tinha visto apenas um trecho, há um tempo atrás, e acho que não tinha entendido. Encontrei o documentário todo, "One Man's Tricycle" (2012):

http://vimeo.com/56546754

São 27 minutos, no total. Resuminho:

In a country where rising oil prices and environmental issues are of little interest to the public, one man strives to make a difference. Hussam Almulhim traded his luxury car for an as HPV (Human Powered Vehicles) as his daily means of transportation, to play a role in energy conservation.

Algumas fotos:

Esse cara não andou postando uns vídeos no BROL? Se bem me lembro, com uma low-racer em meio a um trânsito denso (e tenso) de carros.

Mordaz escreveu:

Esse cara não andou postando uns vídeos no BROL? Se bem me lembro, com uma low-racer em meio a um trânsito denso (e tenso) de carros.

hum, não sei. acompanho o BROL de maneira bem irregular...

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

Esse cara não andou postando uns vídeos no BROL? Se bem me lembro, com uma low-racer em meio a um trânsito denso (e tenso) de carros.

hum, não sei. acompanho o BROL de maneira bem irregular...

Dei uma olhada no site do cara e é ele mesmo! Um reclineiro da Arábia Saudita. Pena que não acho o tal vídeo da low-racer.

ele usa o mesmo tipo de shifters que eu uso nas minhas bikes,

bar end shifters da Shimano

Mordaz escreveu:

Dei uma olhada no site do cara e é ele mesmo! Um reclineiro da Arábia Saudita. Pena que não acho o tal vídeo da low-racer.

Eu achei. No canal dele, tem atualmente 36 vídeos, uma minoria é dessa época da lowracer, q parece ser uma challenge fujin. Esse aqui é engraçado:



Acho que não é esse o q vc comentou, do trânsito:


Talvez seja esse:


Mas não parei pra ver todos - nem mesmo esses dois aí de cima inteiros.

duram escreveu:

ele usa o mesmo tipo de shifters que eu uso nas minhas bikes,

bar end shifters da Shimano

Também é minha preferência, Daniel. Mas não tenho nenhum da shimano. Na Fox, uso Dia Compe, sem index, só na fricção, nenhum problema com isso, pra trabalhar com as 27v. O Klaus usa alavanca de caloi 10 pra trabalhar com 30v, também sem index. Na speed, uso alavancas de quadro Suntour ou Sunrace (nunca lembro!), é o mesmo funcionamento mas tem q tirar a mão do guidão - tem gente q acha arriscado mas a tudo se acostuma. A vantagem, nas bikes normais, é q é o tipo de passador que mais fica protegido, em caso de quedas ou outras coisas. Tenho uma séria desconfiança sobre usar STIs em bikes configuradas pra viagem. Bike de tour a gente derruba muito - ou eu, pelo menos, derrubo muito rsrsrs!! E acho q o STI sofreria demais. E bar end shifter na posição que "deveria" ser mesmo, na ponta do guidão drop, acho que também fica mais exposto, numa queda.

Pretendo, num guidão esquilo futuro, usar thumb-shifters, tb sem index.

Nino, não sabia que você era anti-index! É bom pela simplicidade, né? Não desregula nunca.

Eu gosto dos trigger-shifters da SRAM. Montados em guidão "superman", ficam protegidos contra quedas. Quem tem perna grossa pode não gostar, porque pode esbarrar no trigger.

Mordaz escreveu:

Nino, não sabia que você era anti-index! É bom pela simplicidade, né? Não desregula nunca.

Pois é. A Fox completou um ano nesses dias, e nunca tive problemas com isso. É só questão de ter sempre os limites bem regulados.

Se bem q anteontem deu uma vontade danada de abolir os câmbios traseiros. Saí pra rodar de speed e passei por um mato q tinha um GALHO no meio, q foi engolido pelo câmbio, acho q o câmbio foi engolido pela roda, e a gancheira foi pro espaço! o problema é q não é gancheira removível, e sim integrada ao quadro. Resultou nessa coisa linda :



Tinha pedalado 10km e tive que voltar empurrando a bike por esses 10km de novo pra casa, debaixo do sol do meio dia - só embalando nas descidas. Estava numa estrada em q não passam ônibus, estava sem uma chave de corrente pra abrir, tirar o câmbio e escolhar uma marcha única pra voltar, e não tive inspiração nenhuma pra tirar o câmbio pra amarrá-lo numa posição qualquer, q desse ao menos pra pedalar levinho. Sei de gente q já fez isso. Se bem q acho q jamais conseguiria.

Sorte q é aço cromo. Amanhã vou ver se desempenam pra mim. Se não der certo, vou ficar chateadíssimo, pois gosto do quadro.

Acho uma pena o rohloff não ter uma relação tão ampla como usando marchas normais, ou não tão ampla como as que a gente usa (e vc usa mais ainda). Nem me queixo mais do preço, que acho que vale o investimento. Ainda penso no bichinho, provavelmente privilegiando relações leves como minhas 20x34, e perdendo algumas das mais pesadas. Mas acho q só usaria num quadro apropriado, se livrando do bendito esticador q continuaria sendo um ponto frágil.

Mordaz escreveu:

Eu gosto dos trigger-shifters da SRAM. Montados em guidão "superman", ficam protegidos contra quedas. Quem tem perna grossa pode não gostar, porque pode esbarrar no trigger.

É, consigo entender. De vez enquanto fico olhando pras stick bikes e imaginando minhas pernas engaioladas nos guidões superman rsrsr tlvz fosse legal, mesmo, pras longas estradas... dá impressão dum pedal bem concentrado.

Ontem minha Under D5 furou o pneu no Flamengo e vim andando até Copacabana empurrando ela, uns 4 km eu acho.

não tinha kit conserto, nem metrô nem lojas abertas devido ao carnaval, o jeito era andar....

ninocoutinho escreveu:

Saí pra rodar de speed e passei por um mato q tinha um GALHO no meio, q foi engolido pelo câmbio, acho q o câmbio foi engolido pela roda, e a gancheira foi pro espaço! o problema é q não é gancheira removível, e sim integrada ao quadro. Resultou nessa coisa linda :

Que chato! Talvez dê para desentortar. Na pior das hipóteses, ainda deve ser possível consertar, mesmo ressoldando a gancheira.

Uma solução barata que me ocorre é um tampão de roda. Não com fins aerodinâmicos, mas meramente para evitar que o câmbio seja tragado pelos raios da roda. Algo parecido com aqueles discos de plástico que se vê em algumas bikes, para evitar que o câmbio jogue a corrente além do pinhão maior, só que suficientemente grande para separar o câmbio dos raios. Deve ser possível fazer tal tampão com polionda, preso aos raios com abraçadeiras plásticas.

duram escreveu:

Ontem minha Under D5 furou o pneu no Flamengo e vim andando até Copacabana empurrando ela, uns 4 km eu acho.

não tinha kit conserto, nem metrô nem lojas abertas devido ao carnaval, o jeito era andar....

Sair sem kit remendo não dá... Ultimamente tenho usado mais o kit do que câmaras reservas, por economia. Remendo a câmara na rua mesmo, sem sequer tirar a roda (se for a traseira, pois a dianteira sai fácil). Demora mais, mas dá menos trabalho no final das contas. E só descarto uma câmara quando não é mais possível remendá-la.

Mordaz escreveu:

duram escreveu:

Ontem minha Under D5 furou o pneu no Flamengo e vim andando até Copacabana empurrando ela, uns 4 km eu acho.

não tinha kit conserto, nem metrô nem lojas abertas devido ao carnaval, o jeito era andar....

Sair sem kit remendo não dá... Ultimamente tenho usado mais o kit do que câmaras reservas, por economia. Remendo a câmara na rua mesmo, sem sequer tirar a roda (se for a traseira, pois a dianteira sai fácil). Demora mais, mas dá menos trabalho no final das contas. E só descarto uma câmara quando não é mais possível remendá-la.

tem razão mas sempre acho que comigo não irá acontecer até que acontece, dois meses atrás furei em São Cristóvão e andei até
a estação do metrô no Estácio para voltar para Copacabana, daquela vez o metrô aceitou a bike e consertei na loja aqui perto,
acho que ficar consertando no meio da rua é meio perigoso, menos risco se sair andando, o que vc acha?

duram escreveu:

tem razão mas sempre acho que comigo não irá acontecer até que acontece, dois meses atrás furei em São Cristóvão e andei até
a estação do metrô no Estácio para voltar para Copacabana, daquela vez o metrô aceitou a bike e consertei na loja aqui perto,
acho que ficar consertando no meio da rua é meio perigoso, menos risco se sair andando, o que vc acha?

Depende do lugar, né? Se for perigoso, é melhor sair andando mesmo. Contudo, estar de reclinada ajuda, porque é mais fácil você passar por maluco do que por alguém de posse de algo de valor!

(Digo isso pela forma como as pessoas me olham quando estou remendando uma câmara na rua. )

Mordaz escreveu:

duram escreveu:

tem razão mas sempre acho que comigo não irá acontecer até que acontece, dois meses atrás furei em São Cristóvão e andei até
a estação do metrô no Estácio para voltar para Copacabana, daquela vez o metrô aceitou a bike e consertei na loja aqui perto,
acho que ficar consertando no meio da rua é meio perigoso, menos risco se sair andando, o que vc acha?

Depende do lugar, né? Se for perigoso, é melhor sair andando mesmo. Contudo, estar de reclinada ajuda, porque é mais fácil você passar por maluco do que por alguém de posse de algo de valor!

(Digo isso pela forma como as pessoas me olham quando estou remendando uma câmara na rua. )

sinto isso tb, quando é gente normal digo o preço certo e que comprei de um fabricante aqui no Rio (Zohrer)
se é suspeito falo que eu fiz e custou R$200 aí ele saem de fininho me olhando com cara de que sou maluco

Nino,
acha q não conseguiria...dimininuir o tamanho da corrente?
eu sempre saio com no mínimo duas câmaras reserva e um jogo de chaves.
já precisei de tudo, algumas vezes.
(e este mês aprendi a regular câmbio traseiro...assisti uns 8 videos do youtube e treinei na bike do meu filho, que estava bem desregulada! ficou 9,76

xamã escreveu:

Nino,
acha q não conseguiria...dimininuir o tamanho da corrente?
eu sempre saio com no mínimo duas câmaras reserva e um jogo de chaves.

Seria a melhor coisa, pra voltar pedalando pra casa, mas saí sem a chave de corrente. Aquelas coisas que vc sempre leva, e nunca precisa (precisOU)... Aí, quando não leva, MURPHY entra em ação!

Já câmaras, kit remendo, espátula, canivete allen e uma chave inglesa pequena, sempre levo, a não ser em rotas urbanas muito diminutas, ou maiores mas dentro dum raio pequeno.

xamã escreveu:

e este mês aprendi a regular câmbio traseiro...assisti uns 8 videos do youtube e treinei na bike do meu filho, que estava bem desregulada! ficou 9,76

Com câmbio traseiro e v-brakes até já tenho alguma desenvoltura, assim como com pneus e câmaras (apesar de ser meio "lento"). Já mexer com movimento central, pedivela, caixa de direção, são coisas que muito me interessam mas pedem uma puta responsa. Se vc faz uma cagada, phodeu. No fim do ano passado consegui estourar a aranha da Miyamura, e mais recentemente espanei a rosca do pedal da pedivela direita da minha fixa.

nino, sei não cara mas acho que tu vai revirar os zóinhos de chilique do que vou falar agora!!!


isso daí é probleminha besta de tudo, mas besta mesmo e mais besta é empurrar a bike sem nem procurar fazer nada!!!

não foram uma nem duas nem três vezes que isso já aconteceu comigo e com muitos dos meus companheiros de pedaladas.



se não estraçalhou no meio dos raios só ficando do jeito que está nessa foto gigantesca que vc postou, vc só precisa de uma única ferramenta:

SUAS MÃOS!!!!

isso mesmo somente suas mãos!!!!


é só atracar no câmbio com as duas mãos envolvendo completamente e com os dedos indicadores perto da base que prende na gancheira e é só forçar até sua posição
anterior.

fiz isso muitas vezes e nunca deu zica!!!

o certo mesmo é usar um protetor de câmbio desse tipo:

é a primeira peça da foto




só achei essa foto qdo estava dando uma geral, dá pra perceber o protetor



foi essa T-type que minha esposa deu mole e foi roubada!!!!             


agora é esperar a bronca por ter empurrado a bike por 10 kms qdo a solução era simples rápida e indolor! kkkk

abraços