em breve mais um velo no brasil...

blog da construção do Frederico Wenzel:

http://frediwenzel.blogspot.com.br/



Acho que ele já "foi e voltou" algumas vezes com o projeto, mas agora se acertou com um formato definitivo, depois da visita ao pessoal do Sunrider, na Holanda.

Boa sorte na empreitada!! Perguntei pra ele no fórum pedal sobre o triciclo que ele usurá como base, ou se ele vai construir o próprio. Aguardando a resposta.

Mais uma etapa finalizada :

http://frediwenzel.blogspot.com.br/2015/01/desmolde-e-preparacao-do-molde-principal.html

Mandei uma mensagem para o Frederico e ele me comentou que em algumas semanas o protótipo estará pronto. Eles pretendem colocar o modelo para venda nos próximos meses. Vamos aguardar!
Alguém aqui já andou de velomóvel e pode contar como é a experiência?!

Isso deve pesar uma tonelada, qualquer vantagem aerodinâmica se perde no peso para correr

duram escreveu:

Isso deve pesar uma tonelada, qualquer vantagem aerodinâmica se perde no peso para correr

oi daniel, não é bem por aí.

Não deve pesar uma tonelada. Velomóveis plenamente usáveis pro dia-a-dia, em fibra de carbono, já pesam em torno de 25kg, pelo que já li (me refiro ao modelo desenvolvido pelo Daniel Fenn, que só tem emagrecido seus velos). Eu diria que o modelo que o Wenzel está produzindo e postando no blog deverá pesar algo entre 30 e 40 kg. Ou seja, entre 15 e 25 kg a mais que uma bike comum. Isso é a diferença de peso, sei lá, entre eu e um cara mais pesado (Michel?). É a diferença duma bike de tour vazia, pra uma cheia de bagagem.

São diferenças relevantes, mas EM GERAL não são tão prejuízo assim pras vantagens aerodinâmicas das quais os velomóveis costumam fazer uso. Claro que tudo depende da altimetria dos terrenos e da possibilidade de desenvolver altas velocidades nos trechos mais favoráveis.

Não é difícil ter "provas" disso. Ainda mais em tempos de Strava. Tirei dois prints aqui sem nem escolher muito. Favor ignorar as estimativas de potência, absolutamente imprecisas e vão contra o que gostaria de mostrar :





Legendando, o primeiro print é o log de um 200 rio das ostras do Fred Campos, que costuma ser ponteiro nessas provas e direito é o primeiro a terminar os brevês, de 200 a 600. O segundo é um pedal de praticamente 200k de um velonauta norte-americano que nem pedala o mais aero dos velos. É de polionda construído por ele mesmo. Veja a média muito superior, num percurso que tem o dobro da altimetria de rio das ostras.

Vou melhorar meu exemplo: abaixo, o relato dum 600k feito em 19 horas.

http://eprider.blogspot.com.br/2014/11/first-friday-writing-for-randos-seeing.html

editado: na comparação q fiz entre o fred e o orin, não considerei diferenças de condicionamento nem de esforço entre os dois. admito que é um exemplo bem raso. foi só na intenção de comparar um cara q é "de ponta" pedalando uma bike q deve pesar menos de 10kg num circuito "fácil", com um cara que provavelmente tb pedala muito (a média dele é uns 400k por semana) mas num percurso mais "difícil", especialmente pra quem está carregando muito mais peso, que era a sua preocupação em relação à performance.

Creio que o propósito de um velomóvel seja um pouco diferente do que uma bike (reclinada ou não).
O que digo é suposição já que não tenho experiência: um velomóvel como assistência elétrica seria um bom veículo para substituir o carro. Digamos que eu seja um atual dependente de carro e gostaria de não se mais: ir direto para uma bike parece ser complicado. Querendo ou não há coisas que se faz de carro que não dá pra fazer de bike. Já o velomóvel combina um pouco das características de um carro e uma bike (protege de intemperes e tem pedais), facilitando uma pouco essa transição.

ninocoutinho escreveu:

Eu diria que o modelo que o Wenzel está produzindo e postando no blog deverá pesar algo entre 30 e 40 kg. Ou seja, entre 15 e 25 kg a mais que uma bike comum. Isso é a diferença de peso, sei lá, entre eu e um cara mais pesado (Michel?)

HAHAHAHAHA!!!! Sobrou pro Michel!  

Agora sério, salvo em casos extremos, mais vale uma bike aero que uma bike leve, e velomóveis são extremamente aerodinâmicos.

Segue uma contribuição para a discussão dos colegas.
A imagem abaixo é gigante, mas tem bastante informações.

Segue uma percepção curiosiosa que tive uma vez ao experimentar um velomobile que suspeito ter sido um Aerorider Sport.
Senti falta de "marcha ré". Isso mesmo. Não é como uma bicicleta que você vira e pronto.
Tem que abrir o velomobile, e virar ele caso erre uma curva.
Acho que seria uma reflexão minha para tentar contribuir com o mega-ótimo trabalho do Frederico Wenzel.
Estou ansioso para ver o resultado do trabalho dele pronto.

Faltou o peso

logo acima de cada figura, um pouquinho para a direita, consta a palavra weight.
Este é o peso do velomobile, suponho eu.
abrçs!!

Correto, não tinha visto

de qualquer modo me parecem muito para um uso de longa distância

duram escreveu:

de qualquer modo me parecem muito para um uso de longa distância

Não é o que dizem das reclinadas em geral?

O que a F40 está fazendo nessa lista? Não é um velomóvel!

Mordaz escreveu:

duram escreveu:

de qualquer modo me parecem muito para um uso de longa distância

Não é o que dizem das reclinadas em geral?

Eu ia falar que então o conjunto reclineiro barbudo + reclinada é muito para uso em longa distância mas... deixa pra lá.

Enfim, velomóveis são tão ~muito~ pra longa distância que é normal os velonautas terminarem o Paris-Brest-Paris com tempos em volta de 50 horas.

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

duram escreveu:

de qualquer modo me parecem muito para um uso de longa distância

Não é o que dizem das reclinadas em geral?

Eu ia falar que então o conjunto reclineiro barbudo + reclinada é muito para uso em longa distância mas... deixa pra lá.

Enfim, velomóveis são tão ~muito~ pra longa distância que é normal os velonautas terminarem o Paris-Brest-Paris com tempos em volta de 50 horas.

Em setembro te falo se isso é verdade ou não, estarei entre vários e poderei ver ao vivo se realmente são melhores

duram escreveu:

Em setembro te falo se isso é verdade ou não, estarei entre vários e poderei ver ao vivo se realmente são melhores

Depois conte-nos a experiência.

E o que me dizem do Rath Racer?


Na verdade de bicicleta só tem os pedais, mas que não tracionam as rodas e sim alimentam um gerador elétrico que por sua vez alimenta um motor que impulsiona o veículo até 100 km/h.

Queria saber o quão eficiente é esse conversor ai.

Os pedais recarregam parcialmente as baterias. Ele não deixa de ser um velo elétrico, que necessita recarregar a bateria na tomada.

um registro BEM recente da performance e economia de energia de um velomóvel - podendo olhar os dados MEDIDOS de potência (e não estimados, que eu até borrei aí na imagem pra não confundir) - numa corrida de 160km realizada no último domingo. Abaixo são os registros no strava do segmento final, de 30km:



link: https://www.strava.com/segments/7754339

O primeiro lugar desse segmento estava num Quest. Veja que foi a 49km/h gastando cerca de 30W a menos do que os camaradas que foram a 40km/h. Isso significou economia de energia + ganho de tempo (8 minutos). Pense essa vantagem num circuito completo.

Na verdade, a diferença é provavelmente bem maior do que apenas 30 W.

Observe que, fora o velo, as velocidades são praticamente iguais. E os rides são do mesmo dia. Provavelmente esses caras estavam todos no mesmo pelote, o que lhes poupa muito esforço.

Acho que nem mesmo a TT mais tunada permite fazer uma média de 40,5 km/h com apenas 186 W.