Audax Costa Verde 2015

Vídeo que fiz da largada:


Vídeo do Angra Bikers no qual o Nino aparece:


Algumas fotos:
https://www.flickr.com/photos/mordaz/sets/72157650311445656/

Ah, a prova foi excelente!! O maior calor que já passei, na estrada mais bonita do brasil!

Acho que todos que terminaram tiveram que provar um altíssimo grau de superação!

Comentei com algumas pessoas que estavam passando um tanto mal, que a situação era tão limite, que o corpo estava fazendo o possível e o impossível pra te manter vivo! O desconforto com o calor não é à tôa. É pq não vai dar mesmo. O negócio é ler as sensações que o seu corpo está de dando, e ir até onde consegue.

A segunda parte de todo o brevet pedalei com o Marcio Romano, o que me obrigou a aplicar todos meus esforços! O hômi pedala muito. Tivemos que fazer duas paradas bem longas, além das obrigatórias nos PCs. Um posto de gasolina com uma loja de conveniência que tinha um belíssimo ar condicionado foi uma das salvações da pátria.

A hidratação também foi muito solicitada, o que, ao menos no meu caso, atrapalha minha ingestão de sólidos. Geralmente eu engulo um docinho a cada 40 min, no máximo 50 min. Desta vez acho que foram apenas 5 em toda a prova, mais algumas coisas nos PCs (banana, amendoim, salgados diversos) e o macarrão em paraty.

Pedalar sem jogar água no corpo também é impossível. Pelo menos pra mim.

E, em qualquer lugar que vc parasse, a quantidade que você pedisse ou ganhasse de água, ia pra dentro sem problema. Podia ser um copo, uma garrafinha ou uma garrafa de um litro. Descia liso!

Por fim, algo que pra mim foi muito estranho foi ter que passar o fim de semana sem celular, que pifou a poucas horas de começar a prova. Ficar sem tirar fotos, sem se comunicar, sem registrar o percurso no gps, me deu (e ainda está dando) uma sensação de experiência incompleta. Sei que pode ser uma baita duma doença moderna, mas fazer o quê...

Segue uma foto que achei, com o Ricardo:



E do Daniel na chegada:



Tirei umas fotos do Marcio na câmera dele, mas ainda não peguei.

O Marcos completou? Foi outro que também não vi mais.

Ah, passou no Bom dia RJ; cheguei a ver ontem cedinho no café da manhã do hotel:

http://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/150-atletas-participam-da-prova-audax-rio-ciclismo-na-costa-verde/3901359/

ninocoutinho escreveu:

O Marcos completou? Foi outro que também não vi mais.

Completou, sim!

Achei esta interessante foto da Leo, tirada da bike do Pablo:

O Márcio me mandou umas fotos e resolvi dividir esta:



Essa foto podia dar uma legenda engraçada, no estilo reclinada Vs upright . O companheiro aí do meio tava destruidão rsrsr!!! Nós três fomos pros 20 e poucos km finais juntos (esse é um posto um pouquinho antes do Frade).

Parabéns aos reclineiros e aos outros bravos guerreiros que optaram por formas mais extenuantes de fazer a prova.
Já temos os tempos dos reclineiros:
Marcio Romano-10:51
Nino Coutinho 10:52
Daniel Uram 12:26
Leonor Cândida 12:45
E nosso amigo reclineiro que fez de bicicleta tradicional.
Marcos Azevedo 13:18

ZÖHRER escreveu:

Parabéns aos reclineiros e aos outros bravos guerreiros que optaram por formas mais extenuantes de fazer a prova.

Hahahaha!  Essa foi ótima!

ZÖHRER escreveu:

Já temos os tempos dos reclineiros:

Cada vez mais me convenço de que esses tempos não dizem muita coisa. Logo no início a Leo parou para assistir o pessoal da Globo que se acidentou por causa de uma GoPro que caiu. Depois parou para socorrer o Silas que quebrou a tíbia e se ralou todo. Furou dois pneus e fez a volta toda com água quente porque o suporte de etaflon que eu fiz para o Camelbak começou a agarrar na roda e teve de ser descartado, o que também levou tempo. E, para compensar a água quente, tomou cinco banhos de chuveiro pelo caminho. Se não fossem tantos incidentes, o tempo certamente seria melhor.

Excelente o relato dessa moça que fez com bike de TT. Ainda aparecemos na foto do jantar!

http://www.papodeesteira.com.br/blogs/filosofando-no-triathlon/audax-200k-prova-estrategia-de-suplementacao-vibe-o-visual/

Citação :

Acostumada à papagaiada triatlética, meias de compressão, camisas de Ironman e afins, foi bom estar entre pessoas mais leves. O tom dos comentários era de generosidade e elogio, reconhecimento de um ou outro atleta de forma agregadora.

O organizador foi também diferente do usual, divertido, engraçado e colocando-se inteiramente à disposição para ajudar. Climão caseiro, sem glamour, sem firula. Tudo muito simples, acolhedor. Uma delícia.

Ali já comecei a me sentir meio estranha, não pela minha atitude ou comportamento ou vibe. Mas me senti vestida para um casamento indo a um churrasco… Ou quem sabe de salto alto na Rua das Pedras, em Búzios. Eu acho tão ridículo que comecei a querer me defender de estar equipada daquele jeito. E olha que não havia nem equipamento naquele momento! Kkkkkkk Já estava projetando o dia seguinte.

Citação :

Ao chegar na largada, os olhares foram inevitáveis. Eu era a única com bike de contrarrelógio, meu capacete era o mais “espalhafatoso”. Mas sabe o que era mais interessante? Os olhares eram de curiosidade e não de repreensão. Acolhimento e não repulsa. Aaahhhh, como eu gostaria de ver isso no triathlon.

Citação :

Fiquei pensando em como o triathlon e o ciclismo podem ter um ambiente mais agradável, especialmente aos que estão começando. Nesta prova, não chamaria nem de prova e sim desta “experiência sobre duas rodas”, todos eram bem-vindos! Desde a galera bike de passeio e tênis até as tripatetas (eu!), estavam todos felizes, se divertindo. Claro que quem gosta / quer / curte / busca competição também poderia estar por ali. Não falo do objetivo pessoal, falo no tratamento com os demais.

Neste mesmo dia, havia outras opções de distância, uma maravilhosa forma de incluir pessoas no esporte. Ciclismo é um esporte complicado por envolver equipamentos e também pela questão da segurança. Quanto mais pessoas, quanto maior o número de adeptos, melhor pra todo mundo. Temos que acolher os que querem começar no esporte.

Essa turma do triathlon é uma comédia...

Pode ser coisa da minha cabeça, mas sinto um tom condescendente em relação aos ciclistas "comuns". Deve ser impressão minha...

Isso de achar que está chamando a atenção por estar com uma bike de TT é neura. Duvido que boa parte dos que ali estavam sequer saibam a diferença entre uma bike de estrada e uma de TT, ou entre um capacete comum e um mais aero. Também não era a única de TT. E o que importa isso, para um público participante já acostumado até com reclinadas?

A lista de "suplementos" (deveria chamar de "suprimentos", pois foi só o que ela consumiu!) mais parece uma lista de medicamentos. Nada contra; cada um sabe o que lhe serve.

E ao final, na breve "bio", falando de si mesma na terceira pessoal...

Uma coisa que eu estava a comentar com a Leonor: com base nos relatos de alguns usuários do Strava recém-chegados ao Audax, oriundos do ciclismo competitivo, notei que eles comparam seus tempos usando como parâmetro o "riding time" do Strava, ou seja, o tempo durante o qual se pedalou, descontando todo o tempo em que ficaram parados. Comparar tempos em provas de Audax é bobagem, mas se querem fazê-lo, que comparem o tempo total, não?