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 Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa

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ninocoutinho
Mordaz
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MensagemAssunto: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyDom maio 20, 2012 9:41 am

Nosso amigo reclineiro terminou a longa prova de 400km em Rio das Ostras em
19h25min.
Aguardamos seu relato do evento Cezar, e parabéns por mais uma prova de
ultra-maratona completada!
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyDom maio 20, 2012 10:04 am

Nessa mesma prova estão também outros dois reclineiros , o Nino e o Ricardo Michel.
O Ricardo teve problemas técnicos na metade da prova conseguiu resolver e chegar a tempo no PC mas parece ter desistido depois.
O Nino esta prestes a chegar , quando tiver o tempo dele posto aqui!
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyDom maio 20, 2012 1:24 pm

ZÖHRER escreveu:
Nessa mesma prova estão também outros dois reclineiros , o Nino e o Ricardo Michel.
O Ricardo teve problemas técnicos na metade da prova conseguiu resolver e chegar a tempo no PC mas parece ter desistido depois.
O Nino esta prestes a chegar , quando tiver o tempo dele posto aqui!
Oi Pedro,

Você está em Rio das Ostras? Ou está em contato com os organizadores/voluntários?

[]s
RT
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 9:26 am

Eu ainda não sei qual o feito mais impressionante, o do Cézar king ou do Ricardo geek . Sei q não daria conta de nenhum dos dois!! Shocked

Quando o Cézar terminou, eu ainda estava tirando meu cochilo no PC em Quissamã... 100 km atrás dele albino haahhahaha!!!

Coloquei minhas fotos num álbum, mandei pro pessoal do Audax Rio por no blog, mas tão em primeira mão aqui:

https://picasaweb.google.com/102746649843925063608/Audax400RioDasOstras

Os heróis são esses aqui, antes da largada:

Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa DSC_0225
Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa DSC_0228

Mais pra frente tirei uma sequência bem legal de fotos do Ricardo. Ou melhor, duas sequências. Depois faço um relato mais completo. Estou também aguardando as fotos do Edu e do Christian, q têm vários registros das passagens da galera pelos PCs.
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 10:29 am

Parabéns para os três!

Afinal, o Ricardão terminou também?
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 10:55 am

Mordaz escreveu:
Parabéns para os três!

Afinal, o Ricardão terminou também?
Não, ele conseguiu pedalar até farol de são tomé (200km); se estou bem certo, ainda a tempo do PC não fechar, e de lá ele regressou pra Barra do Furado, onde ficou num hotel. É melhor eu não dar mais detalhes pq é tão incrível que já é uma LENDA, então já tem gente aumentando a história, a começar por mim hahahahaah!! Não sei se ele voltou pro Furado pensando em continuar mas acabou parando lá, ou se já tinha desistido. No total, 260km ele fez, no mínimo, e com muito desgaste. Não sei como voltou pro Rio, pra Rio das Ostras ou pra Macaé.

Uma das preocupações com a pane técnica dele, era como ele faria pra regressar da rodoviária pro Rio, pra casa, caso não estivesse dando pra pedalar ainda. Mas acho q ele conseguiu fazer um conserto bom, pois rendeu muito bem de quissamã ao farol, passando por aquela estrada horrorosa entre barra do furado e o farol. E ainda voltou por ela! Eu cheguei a cair ali, na volta, quando já tinha chovido e estava escorregadio. Ali também foram frequentes os ataques de cães, uns 3 na ida e uns 5 na volta (lá tem até pitbull, mas esse felizmente estava atrás do portão). Foda correr de cachorro no meio da buraqueira e no escuro!! Sobrar sozinho naquele estrada é a maldição completa.

Tem um pessoal de sp q tira onda de que os audaxes do rio são fáceis e planos, mas queria ver eles pegarem uns caminhos desses por lá. Consome sua energia e te coloca em risco constante, principalmente em relação ao seu equipamento e à sua integridade física. Por sorte (e cuidado) não tive nada mais sério além de uma quedinha à tôa.
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 1:18 pm

Saíram!

Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa DSC01257

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 1:47 pm

Caraca! Ele mesmo fez o conserto?
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 4:02 pm

Mordaz escreveu:
Caraca! Ele mesmo fez o conserto?
Acho q ele que instruiu o cara da oficina; mas com um professor desses, até eu fazia o conserto! albino

O Ricardo teve um bom tempo pra pensar na solução, que até parece ter sido simples, considerando os materiais que encontrou disponíveis na oficina.

Pra explicar melhor, e tb pra quem não conhece a rota, q é a maioria, o suporte do banco quebrou qndo chegamos a Carapebus, mais ou menos km 75 da rota. Ali tentamos algumas coisas, mas nada adiantou muito. Tínhamos que chegar e Quissamã, que era km 100. Ofereci pra levar o alforje ou pelo menos parte das coisas dentro, q estavam fazendo peso no bagageiro, mas ele recusou. E depois de pouco tempo também me proibiu de seguí-lo, obrigando-me a fazer meu tempo no audax. A parte de trás do banco ficava roçando o paralamas que ficava roçando a roda. Pedalar a 11km/h tava nitidamente um sufoco. Dpois imagino q a coisa tenha piorado, e há relatos de que uns 10km antes de Quissamã o único jeito era empurrar a bike.

O tempo todo o Ricardo tinha muita consciência de que corria sérios riscos de ficar pelo caminho. Acho q eu, no lugar dele, nem teria cogitado tentar seguir.

Sei que preciso escrever um relato completo de tudo q rolou, mas vou gastar umas horas pra fazer isso Sleep , e dpois todo mund, pra ler... study
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Marcus Del Mastro

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySeg maio 21, 2012 8:39 pm

ninocoutinho escreveu:


Sei que preciso escrever um relato completo de tudo q rolou, mas vou gastar umas horas pra fazer isso Sleep , e dpois todo mund, pra ler... study

Estou ansioso aqui no aguardo!
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Luciano

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MensagemAssunto: Legal!   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyTer maio 22, 2012 9:45 pm

Quando eu terminei meu 400km em 2010 eu levei quase 10 dias pra voltar a sentar na bike... rs Motivo: uma saturada digamos assim, ciclística... rs Parabéns a todos que participaram !
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ninocoutinho

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQua maio 23, 2012 11:00 am

Marcus Del Mastro escreveu:
Estou ansioso aqui no aguardo!
Então vamos lá elephant !

Primeiramente, digo q estou gostando dessa história de audax alien !

Segundamente, minhas pernas dóem!!! clown

Terceiramente, perdão se o que vai seguir parece coisa de quem acabou de receber um Oscar. jocolor

Voltando um tanto atrás na história, foi em dezembro de 2010 que recebi a Explorer, em abril de 2011 a Berimbosa ficou pronta, em novembro me perdi na rota do audax urbano do rio e em fevereiro peguei a Fox e com ela saí cicloviajando e fazendo esses últimos 3 audaxes. E desde o início o meu objetivo com o 'ciclismo' enquanto prática esportiva/desportiva não mudou: não quero virar nenhuma Barbara Buatois e sim pedalar sempre bem, pra poder pedalar sempre e com prazer. Fazer um ciclotour e não morrer no final de cada dia. Não pedir arrego nas subidas. Poder acompanhar um grupo de bikers tranquilamente, essas coisas. Que seja no "devagar e sempre", caso necessário.

Gostava da ideia de audax e sempre me pareceu possível, apesar de difícil. Mesmo na minha não-brevetagem no audax urbano, deu pra ver q eu tinha condição plena de terminar. E esse audax tá entalado até hoje, espero q a data deste ano seja amistosa pra mim, e eu possa ir e resolver isso.

Fiz o audax 200 de rio das ostras meio q como "desentalada" na garganta, tb, desse urbano. Poxa, se eu podia, eu tinha q fazer. E fizemos. Não queria ir no 300, achava q seria meio demais, encontrei mil desculpas mas acabei indo. No 400, pior ainda, não ia de jeito maneira, mas aí chutei o balde e fui. Acho q foi o melhor de todos, apesar de ir diminuindo a quantidade de amigos entre os que participam. Putz, no 200 foi massa demais termos tantos reclineiros (roberto, leonor, duram, michel, marcos e ia ter até o pedro mas rolou o lance da dengue, e tb tinha o otochi de voluntário); agora, pro 600, não ter nem o ricardo na turma vai ser paia pra caramba!! No Tem o Cezar, mas o cara tá em outra categoria: brinquei com o pessoal do audax que meu objetivo na próxima prova é chegar junto com o Cézar... na LARGADA hfdualfdhaf geek

Mas o pior é q acho q vou pro 600. Pq é uma oportunidade q vai q eu não posso ter ano que vem? Mas voltemos ao 400.

Lógico q ia ser a prova mais difícil até então, e pra ficar ainda mais difícil, teve perrengues pelos quais não passei nas anteriores. Na verdade, tive algum atraso antes de todos os PCs - só não tive problema entre o último PC e a chegada, e aliás foi qndo fiz meu melhor tempo:

a) antes do PC1 de Macaé - furo no pneu dianteiro; com ajuda de outros dois ótimos parceiros, paramos e trocamos
b) antes do PC2 de Quissamã - o perrengue do Ricardo com o banco, nessa perdemos algum tempo mas ninguém perdeu mais que ele mesmo
c) antes do PC3 do Farol - furo no pneu traseiro, qndo olhei tinha um prego fincado: entrou pela banda de rodagem e saiu pela lateral. isso já era quase 11 da noite, fiz a troca também com companhia, e seguimos
d) antes do PC4 de Quissamã - furo no pneu de um companheiro de speed. paramos para trocar
e) do PC4 pro PC5 - estávamos em um grupo e todos resolveram dormir no PC4. Só q, ao acordar, cada um teve seu tempo pra se recompor, reorganizar as coisas, e ficou um esperando o outro meio de bobeira, e por fim saímos com muito atraso, praticamente com o PC fechado. mas fomos andando bem, porém paramos numa lanchonete (aquela do deco, entre Ubás e Macaé) e ficamos de novo de bobeira ali. foi qndo percebemos q tínhamos cerca de uma hora pra chegar ao pc de macaé, q ainda estava a uns 20 e poucos km dali. saiu todo mundo em disparada, e eu saí mais ou menos no meio do grupo, fui passando todo mundo num contra-relógio violento e fiz o trecho em 45 minutos. na verdade com essa correria deu tempo bom, mas foi muito arriscado, pois um pneu furado nesse caminho não permitiria chegar ao pc a tempo.

Saindo de lá correu tudo bem, e o final da prova foi tranquilo, todo o grupo em que estava concluiu em 25h e 40 e poucos minutos.

Tem essa coisa de o audax não ser competitivo, e por causa disso o próprio audax rio deixou de divulgar os tempos no blog, mas é óbvio que tem coisas q saltam aos olhos e no fundo sempre tem um desejo de fazer melhores e melhores tempos. Por exemplo, qndo acordei no PC de Quissamã, o Christian (um dos voluntários) tinha acabado de receber um telefonema, dizendo que o Cézar já havia chegado. Carvalho!!!! Aí vc pensa "putz, eu estou aqui ainda, preciso agilizar essa merda".

Assim, a gente fica tentando contabilizar todas as paradas e pequenos atrasos, pra justificar seu tempo longo. Além dessas q elenquei acima, tem as paradas de grupo, ou qndo vc se sente dependente do grupo. Por exemplo, na ida, segui de quissamã à barra do furado sozinho, coisa q tb fiz no 300. porém, dali pra frente eu sabia q estrada era horrorosa e eu não conhecia, então fiquei esperando alguém aparecer. Custou um pouco! Só qndo terminei uma coca cola é q chegaram os primeiros, e um pouco depois chegou uma boa turma, só q todos resolveram lanchar (era uma barraquinha de hamburguer). Então fiquei esperando essa galera toda, enquanto pensava q já podia estar vários km na frente, só q não seria nada aconselhável, e ainda bem q não fiz isso. Como já disse, a estrada é horrenda, toda esburacada, já é noite adentro, e cheia de cachorros assassinos! affraid

Outra coisa q queria comentar, e q acho q todo mundo sente em algum grau mas eu acho q sinto em especial, é o abalo emocional com os furos Rolling Eyes . Nem é tanto por causa da perda de tempo na troca, mas daquela incerteza se vc vai conseguir ou conseguiu resolver seu problema. Porque às vezes vc não encontra a origem do furo, como foi o caso do meu primeiro, na dianteira. Não achei nada cortante nem achei o furo na câmara, e não tive a tranquilidade de ficar mais tempo procurando, então só botei uma câmara nova e torci pra estar tudo ok. Aí vc pedala por dezenas de km ainda sem saber se está ok o q vc fez... tipo, a cada imperfeição q vc passa no solo, q vc acha q a bike passou macia demais, sem trepidar, eu pelo menos penso "caramba, meu pneu murchou de novo, câmara furada". Muito tempo dpois dos meus dois furos, eu continuava com esse pensamento, q vira uma agonia muito grande. Preciso me sentir mais seguro quanto a isso.

No mais, descontando esses imprevistos, tudo saiu muito bem conforme o planejado: a rotina de alimentação e hidratação (eu sempre tive comida e bebida sobrando), a rotina com lanternas e pilhas, a rotina do cremezinho pra não assar as partes (usei bepantol, mas a maioria usa hipoglós), não tive sono que atrapalhasse, não senti nem muito frio nem muito calor, e até consegui escapar da chuva (choveu o tempo todo sempre a minha frente; quem estava bem mais rápido q eu deve ter pegado chuva). Também rolou bem a rotina dos ônibus, não sem imprevistos: na ida, estourou o pneu pouco depois de sair daqui, ficou mais de hora consertando (ajudei e perdi um pedaço do meu dedo, ou melhor, da cutícula), depois eu achei q tinha furado a câmara do mesmo pneu, pq o motorista sempre falava em "balão furado vazando ar", mas em conversa com o Ricardo no jantar da véspera, entendi q esse balão não é do pneu, não, mas algum mecanismo lá q desconheço. Sei q por causa disso, em vez de pegar 2 ônibus pra chegar em Rio das Ostras, peguei 4! Cheguei muito mais tarde do q o planejado, e como consequência não tinha ninguém me esperando no albergue onde marquei, q estava vazio até então. Dei de cara com o portão fechado e tive q ligar pra proprietária ir lá abrir pra mim hehehee.

Outro imprevisto foi que vomitei no ônibus na ida pale , mas foi pq cheguei correndo à rodoviária daqui, e faminto, engoli dois pães de queijo e duas caixinhas de suco de manga... vomitei no banheiro do busão e, instantes dpois q saí, foi q estourou o pneu.

Foi engraçado qndo embarquei no ônibus de volta, de Rio das Ostras pro Rio. O motorista falou "se não fosse tão longe, dava pra ir pedalando, né??". Não perdi a oportunidade de dizer q de um dia pro outro, eu tinha pedalado o dobro daquela distância "tão longe" drunken !!!!

Outra das perguntas engraçadas: qndo cheguei em RO, estava arrumando a bike e um cara chegou e perguntou "essa aí é pra conforto ou pra velocidade?". Poxa, pros dois!!! Basketball

Estava contabilizando ontem as estatísticas da Fox e, tadinha, eu já judiei bastante dela. De fevereiro pra cá, foram 2000 km, entre uma cicloviagem de uma semana, três audaxes e vários treinos e passeios. Mas o mais impressionante é a quantidade de vezes que embarquei com ela em ônibus: não é exagero, mas ela já rodou em 21 (VINTE E UM) bagageiros de busão! Por isso q falo q minha bike tem q ser pequena e fácil de tombar (o guidão under é foda de tombar, esse meu eu consigo pq tem uma regulagem pra eu virar um dos manetes, como nesta foto:

Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa DSC_0180

Por isso q tá bem "regaçado" nessa abraçadeira e desse lado todo do guidão, essa parte é q vai encostada no chão. Aliás, ali tem um conduíte já quase partido (não ele é q fica roçando, aliás é por causa dele, tb, q não deito a bike sem fazer esse ajuste) q vejo se troco em breve.
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Mordaz

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQua maio 23, 2012 7:19 pm

Nino, vá no Brevet de 600 km, sim! É só o que falta para você virar super-randoneiro. What a Face

E já que você é quase super-randoneiro... vou pedir umas dicas. O que você levou consigo, incluindo comes e bebes, e o que/quanto consumiu nos PCs? Como você já sabe, é nessa parte que me complico!

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQua maio 23, 2012 9:03 pm

What a Face que legal tudo isso, Nino!!!!!!! bounce
putz...me responda uma coisa:
daqui a 3 anos, vc ainda vai estar fazendo essas coisas??
estarei aposentado e garanto que assim terei tempo para participar de tudo isso!
atualmente, mal e porcamente me sobra tempo para umas pedaladas em um período do dia...
Parabéns, chamigo!
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQua maio 23, 2012 9:06 pm

Não entendi esse negócio de "tombar" a bike... É colocar deitada no bagageiro do ônibus? E para isso precisa virar o bar-end?
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQui maio 24, 2012 1:41 pm

Mordaz escreveu:
Nino, vá no Brevet de 600 km, sim! É só o que falta para você virar super-randoneiro. What a Face
Vc acredita q conseguir esse naipe de 'status' tá me seduzindo? Tenho q admitir com sinceridade hahahahah!!! Parece q, dpois duma conquista dessas, vc fica eximido de pecados posteriores, afinal, vc é um super randonneur!! farao

Até vi isso acontecer, de certa forma. Um dos nossos companheiros lá, q é um spideiro q pedala umas 5 vezes mais q eu, não brevetou. Na verdade ele passou mal, pois vinha doente durante a semana, estava até tomando antibiótico. Mesmo assim, acho q chegou até a barra do furado ou ao farol. E foi à chegada esperar o pessoal. Lá eu vi o Edu abraçar o cara e dizer "ninguém pode falar nada de você, cara, vc é um super randonneur!". king

Mordaz escreveu:
E já que você é quase super-randoneiro... vou pedir umas dicas. O que você levou consigo, incluindo comes e bebes, e o que/quanto consumiu nos PCs? Como você já sabe, é nessa parte que me complico!
Eu acho q mandei bem nisso, mesmo, não que chegue a ser uma referência, com certeza muita coisa pode ser melhor, mas vou dar meu relato. Vou começar do dia anterior, pois na verdade, boa parte da energia vem não só da véspera, como de vários dias antes.

Sexta-feira:
- almocei uma cumbuca de yakisoba vegetariano no yakiostras
- durante a tarde, comi várias vezes: dois caquis, uma atemoia, várias frutas secas (figo, maçã e kiwi), nozes, umas goiabinhas bauduco e água de coco.
- à noite jantei com o Ricardo: eu fui de canelone de espinafre, sem beber nada; ele, de nhoque bolonhesa e água tônica.
- chegando do jantar, preparei um viradão de batata, cenoura e inhame, q não comi, deixei na geladeira pra comer no dia seguinte, antes da prova.
- deixei na geladeira e no congelador uma mistura de suco de uva e água de coco, q o marcus me ensinou. ele usa suco de uva branco; eu apelo e vou no tinto mesmo, até pq só encontrei este.

Sábado:
- acordei umas seis e pouco e comi umas coisinhas q estavam no quarto: club social, as frutas secas, goiabinhas, nozes e tal. e fiquei lá deitado, meio que cochilando.
- lá pras 08:30 foi servido o café, comi pão francês com queijo branco e uma caneca grande de café com toddy (sem leite). e tb um bolinho individual daqueles da bauducco;
- às 10:20, 10:30, comi o meu viradinho de batata cenoura e inhame.
- levei pra prova minhas duas garrafas com misto de água de coco e suco de uva. de líquido, no início, só isso.

De comes, levei as frutas secas (levei em excesso, tanto q até ontem estava comendo-as), bananadinhas sem açúcar (levei 10, acho q comi 6 ou 7), sachês de carboidrato (levei 6, acho que usei uns 4 ou 5), bolachas club social com recheio (essas tem mais gordura q o normal, mas me sinto bem comendo-as), amêndoas salgadas e nozes. Nos PCs pegava paçoca e aqueles saquinhos de amendoim (comendo na hora mas principalmente levando embora), também comi banana duas vezes, e uma mexerica sem ingerir as fibras, só o suco. Tb tinha uma doce de banana bem mais adoçado q cheguei a comer. Coca-cola eu tomei 4 latas e uma garrafinha menor. Teve também uns 2 ou 3 gatorades, não lembro, e 2 ou 3 garrafinhas pequenas de água de coco (aquela "quissacoco" que vende em quissamã) e mais um tanto de água. Esse tanto de líquido, vc viu como faço rsrsrs eu vou só preenchendo as garrafas e misturando tudo, ficando, a certa altura, sem definição do que tem ali dentro confused , mas o paladar eu mando pro espaço, mesmo cherry . Ah, esses líquidos vez ou outra eu batizava com guaraná em pó.

No PC de quissamã, em cada uma das duas passagens, comi dois ou mais dos pratinhos de macarrão com molho, mais as frutas. No meio do caminho, tudo q conseguia colocar nos bolsos do colete e do anorak, eu comia enquanto pedalava: bananinhas, gel de carbo, paçoca, amendoim e club social. Doce quando sentia vontade, salgado qndo era o caso. Ah, vi q o pessoal faz um negócio q os mais naturebas vão abominar, mas eu mesmo q sou bem natureba no dia-a-dia aprovei: aqueles cilindos genéricos de batatas pringles (geralmente elma chips) cabem direitinho no suporte de caramanhola e, nossa, aquele salgado, a certa altura, cai muito bem! Me servi várias vezes da generosidade dos colegas, e não pretendo necessariamente levar um tubão desses no lugar da garrafa, mas levar algo tão salgado e leve quanto, pra comer no caminho.

Eu acho q minha estratégia, enquanto pedalo, é não passar mais de uma hora sem ingerir sólidos (ou o gel), mas tb não ingerir com intervalos muito menores que 30 minutos (a não ser q sejam categorias diferentes, como salgado x açúcar).

Ah, tb fiz uma estreia com o BCAA, eu comprei lá mesmo um pote, nesse pote a instrução era tomar dois comprimidos antes dos treinos e três comprimidos depois. Como nunca tinha tomado isso, tomei sempre um comprimido ou no máximo dois, não lembro exatamente quando, provavelmente antes da largada, nas duas passagens por quissamã e no furado, tb. Acho q em macaé não tomei, e na chegada me esqueci, acho q devia ter feito. Aliás, na chegada tomei outra coca e de novo o yaki vegetariano. Durante a tarde devo ter tomado um litro de água de coco, antes e durante a viagem de volta, e tb sorvete, amêndoas, nozes, as frutas secas e por aí vai. Chegando ao Rio me esqueci de q na rodoviária tinha um Spoleto, devia ter comido massa, mas aí fiquei procurando coisas e minha alternativa foi um croissant integral e suco de melão, e uma salada de frutas caríssimas num lugar ali q vende uns doces.

xamã escreveu:
What a Face que legal tudo isso, Nino!!!!!!! bounce
putz...me responda uma coisa:
daqui a 3 anos, vc ainda vai estar fazendo essas coisas??
estarei aposentado e garanto que assim terei tempo para participar de tudo isso!
atualmente, mal e porcamente me sobra tempo para umas pedaladas em um período do dia...
Parabéns, chamigo!
Xamã, não espera aposentar, não, leva a família num audax 200 qualquer q vira um turismo legal pra todos!! Vamos pedalar juntos nesses audax antes disso, pq vai q não estarei mais fazendo essas coisas hahahah?!?!??!

Mordaz escreveu:
Não entendi esse negócio de "tombar" a bike... É colocar deitada no bagageiro do ônibus? E para isso precisa virar o bar-end?
Exatamente, todas as vezes, não tem jeito, se vc deitar sem virar, ela vai ficar apoiada ou sobre o conduite do cambio dianteiro, ou sobre o trocador 'do mesmo'. Tem q não só virar o bar end, como girar o manete do freio dianteiro pra dentro. Mas isso é coisa q já faço rápido depois de tantas viagens, tem é q andar sempre com o canivete e com a chave de boca por perto.
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Marcus Del Mastro

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQui maio 24, 2012 10:53 pm

Valeu Nino pelo relato, excelente.

Estava bem ansioso para lê-lo, já na sexta, antes mesmo do audax começar...rsss. Torcendo a distância!
Li assim que escreveu, mas não deu para responder, exceto hoje.

Tenho inveja do seus feitos (100k para mim já é muito...).
Antes de comentar o seu relato, queria destacar uma coisa:

Vi no blog da organização ( http://www.rio.audax.org.br/ ) que vc chegou em segundo e o Cezar chegou em sexto... clown

hahaha, brincadeira, ... explico: logo na segunda-feira, num ato reflexo, fui atrás dos tempos de vcs, não tinha ainda nem a
lista dos homologados.

Sei que colocaram a lista dos que brevetaram em ordem alfabética como é de costume, porém inovaram
não colocando os tempos de cada um. Achei a idéia excelente já que o objetivo não é a competição, mas o cumprimento do
desafio dentro de certo tempo (e assim incentiva o convívio, a cooperação, vencer os desafios juntos ajudando e sendo ajudado
etc). Quando colocavam o tempo de cada um, quase que automaticamente as pessoas começavam a ordenar uma classificação
de cabeça (ou usar o copiar/colar e o excel para ordenar) e o espirito da competição permanecia ali forte (já que é um default
cultural). Nada contra quem entenda os Audax como desafio de contrarrelógio (acho que se eu participasse, gostaria realmente
saber qual seria o menor tempo que eu conseguiria fazer), resolvendo os problemas sozinho, concentrado em si, no ritmo, na
performance, gerenciando os tempos de parada para comer e descansar no limite.
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQui maio 24, 2012 11:14 pm

Salve, meus caros

Ahahaha, as histórias vão aumentando, né Nino, mas esta ainda não chega a ser uma lenda! :-)
Foi uma surpresa ver este tópico aqui, mas foi muito divertido e me animei a escrever um relato da prova (comprido que nem esperança de pobre!).
Pois, eis o que aconteceu...


Sábado, 19 de maio.

Acordei. Tomei um café da manhã reforçado e revisei a lista de itens a levar na prova. Tenho usado um camelback para levar a água. Eu o coloco nesta bolsa no bagageiro traseiro, onde levo o material necessário. Testei o camelback pela primeira vez no Audax300 e funcionou muito bem. Na verdade, funcionou melhor do que a caramanhola, pois é muito fácil beber água e acabo me hidratando mais e rendendo melhor. Quando enchi o camelback (1,5L dos 2L de capacidade total), descobri que o volume ficava muito grande para caber tanto ele quanto meu casaco de nylon na bolsa do bagageiro.

Por quê o casaco de nylon? Bem, dois dias antes da prova tomei uma mega-chuva na cabeça e descobri que meu corta-vento não corta-chuvas! Peguei muita chuva e vento e cheguei em casa gelado. O ClimaTempo indicava chuva para o fim-de-semana e não deu tempo de procurar um casaco melhor.

Bem, instalei os alforges de viagem, de 25L, os quais são bem leves, e coloquei neles o material mais volumoso. Cheguei a ir para a reunião técnica com eles, mas no tempo que sobrou voltei para o hotel, reduzi o volume de água para 1L, coloquei os biscoitos e o casaco de nylon na parte externa da bolsa e dispensei os alforges. Eles teriam sido muito úteis, daí a uns 90Km, mas eu não tinha como saber.

Largamos, naquela animação toda, e segui a uns 20km/h até Macaé - cheguei lá às 13:30h. Saí de Macaé e segui em direção à Carapebus, no mesmo ritmo. No caminho, km 69 da prova, parei para almoçar. Arroz, macarrão, franguinho, couve com alho - realmente muito satisfatório. Enquanto estava almoçando, chegou mais gente e o restaurante foi logo tomado por aquelas figurinhas coloridas- uma novidade para os frequentadores habituais!

Saí do restaurante logo em seguida, na companhia do grande Nino. Seguimos até Carapebus, ali pertinho. Sete quilômetros adiante, ao passarmos por Carapebus, vi o céu! Digo, o encosto do banco mergulhou uns dois ou três centimetros para trás, mas a impressão global foi bem assustadora: o deslocamento do encosto foi acompanhado de um travamento da roda traseira e de um baita barulho de metal partindo, seguido do barulho de coisas caindo e arrastando!

Bem, a haste em "U" invertido que sustenta o encosto partiu em dois pontos, ficando dividida em três pedaços: um pedaço ligado a cada tubo vertical (aquele que vai até o quadro, lá embaixo) e um pedaço preso entre o banco e a chapa retangular de alumínio que prende a haste ao banco. O deslocamento do encosto se deu pelo banco, não mais sustentado, ter pivotado em torno do quick-release dos trilhos. O travamento da roda se deu por o banco se ter apoiado sobre o paralama, pressionando a roda. Por fim, o barulho de queda e arrasto foi a bolsa do bagageiro e o bagageiro caindo ao chão, pois o bagageiro é fixado no mesmo parafuso dos tubos verticais e todo este conjunto (tubos, bagageiro e bolsa) pivotou em torno destes parafusos e foi ao chão.

Falando do susto de novo: bah! que baita c*gaço! Eu estava clipado, mas por sorte estava com as duas mãos no guidão (na maior parte do tempo ando assim, mas bastaria estar coçando o queixo para a história ter sido outra!). Sabem quando estamos quase cochilando e experimentamos aquela "mergulhada" para trás? Pois foi isto, andando a 20Km/h!

Nino me ajudou a colocar bagageiro e bolsa no lugar. Compreendemos o problema e tentamos fixar as pontas das hastes no minúsculo recesso disponível nos locais onde a haste havia quebrado, entre a chapa de alumínio e o encosto. Obviamente o conjunto traseiro (bolsa, bagageiro e tubos com os pedaços de haste) não se sustentava e caía novamente. Abri a bolsa e removi a sua alça. Passei a alça da bolsa entre o estofamento e o banco e por entre os tubos verticais e a barra estabilizadora horizontal. Dei um nó na alça e o conjunto ficou firme (que nem prego na polenta). A cada 300m pedalados, se tanto, o conjunto de hastes se desprendia, o banco travava a roda e eu não podia mais pedalar. A bolsa, ao menos, não caía mais no chão, pois estava amarrada.

Vi que não ia conseguir manter um ritmo aceitável e disse para o Nino seguir. Ele não queria me deixar ali e se ofereceu para carregar parte das coisas ou até toda a bolsa, pois reduziria muito o problema, mas vi que não ia ser fácil prosseguir e ainda por cima iria atrasá-lo muito. Insisti um bocado até que ele seguiu em frente! Nos próximos quilômetros absolutamente todos os demais participantes da prova passaram por mim! Mal conseguia pedalar e tinha de parar frequentemente para ajustar as hastes. Nisto passou por mim de carro o Eduardo, fiscal da prova, e relatei o problema. Ele ficou de ver se achava uma oficina aberta na cidade.

Bem, estava seguindo aos trancos e barrancos quando senti uma chacoalhada e escutei um estouro diferente: um barulho intenso de metal partindo! Os tocos das hastes de alumínio, mal apoiados que estavam, não aguentaram o esforço adicional e partiram que nem vidro! Os dois pedaços verticais viraram seis!!! Era o quilômetro 89 da prova.

Temporariamente perdi as esperanças de prosseguir. Fiquei uns 20 minutos entre parado, sentado no acostamento e imaginando como poderia ter evitado o problema (esforço inútil naquele momento). Recuperado, decidi que seguiria e que iria chegar ao PC de Quissamã no tempo!

Não tendo um plano formado, ataquei o problema via força bruta: saí caminhando com a bicicleta à toda velocidade que podia. Caminho à 8km/h, mas de sapatilha, carregando a bicicleta, estava muito difícil. Logo fiquei suficientemente dolorido para começar a usar a cabeça. Caminhando, não chegaria a tempo e ainda me arrependeria feio - os calcanhares não perdoam! Decidi que se não pudesse ir reclinado, iria ao menos sentado! Puxei o banco o mais para a frente possível, de forma que se apoiasse no quadro quando inclinasse para trás (para evitar travar a roda). Sentei na extremidade anterior do banco e, em homenagem ao grande barão de von Drais, saí correndo, sentado sobre a bicicleta!!! Memorável! Funcionou! Estava a mais de 18Km/h! Claro que eu parecia um albatroz alçando vôo e seria uma visão muito cômica para quem passava, mas funcionou! Chegaria em tempo!

Logo, logo, as panturrilhas começaram a reclamar! Mudei espontaneamente (sem pensar) para o "trote": batendo os dois pés simultaneamente no chão para propulsionar a bike. Surpresa das surpresas: cheguei assim a 25km/h no plano!!!

Consegui andar deste jeito por uns quilômetros, mas o esforço foi ficando grande. Hora de pensar de novo! Estando um pouco mais acostumado a me manter equilibrado no banco pivotante, decidi tentar pedalar. Segurei forte o guidão e me puxei para a frente, senão o banco pivotava. Pilotei quase um quilômetro assim. Empoleirado que estava, com o banco tão à frente (tenho pernas compridas), os joelhos subiam muito em direção ao peito e o esforço que eu estava fazendo poderia partir o canote. Mudei de estratégia: segurei o guidão com a mão esquerda e segurei o quadro, à frente do banco, com a mão direita (passando o braço entre as pernas). Me puxava contra o quadro com a mão direita, para não pivotar, e pedalava. A velocidade que consegui foi de uns 20km/h. A dor nas costas que consegui não cabe na escala! Quando não aguentava mais a dor e o incômodo, descia da bicicleta e corria um pouquinho; pulava de volta e seguia neste pedal-da-dor.

O Eduardo havia voltado, de carro, e fotografou boa parte deste trajeto. Se apareço sorrindo em algumas das fotos é por quê a situação era ainda mais risível do que dolorida!

Cheguei na oficina em Quissamã às 17:41h. O dono, muito solícito, abriu a oficina para nós. Levamos alguns minutos para expor a situação para ele. O problema era que ele nunca tinha consertado reclinadas e eu estava meio grogue do esforço extra dos últimos onze quilômetros. O Eduardo, ex-reclineiro, foi essencial nesta hora, me ajudando a comunicar o problema e as possíveis soluções. O mecânico (esqueci seu nome, mas o Edu anotou) era muito criativo e estava realmente determinado a me colocar de volta na prova. Em certo momento ele chegou a cogitar em cortar a manivela de sua cortina-de-ferro, a qual era do diâmetro exato, mas conseguimos convencê-lo de que não concordaríamos com esta solução. Ele encontrou outra haste de ferro e mediu as dimensões relevantes na bicicleta. Como a haste tinha de ser dobrada já fixada ao banco (pois a chapa de alumínio é rebitada), retiramos o banco (capa, espuma e fiação da lanterna tiveram de sair), passamos a haste e ficamos virando o banco sobre a bancada até acertarmos a posição na qual tivéssemos espaço para dobrar a haste do jeito certo. As duas extremidades da haste ficaram um pouco mais abertas do que o espaço entre os tubos, mas a quatro mãos (e iluminados pelo Edu), conseguimos encaixar o banco. Eu estava de volta!!! O dono da loja não queria receber nada, foi preciso insistir muito para ele receber a paga pelo seu serviço.

Segui viagem. Eram sete horas da noite. Tinha de estar em Farol de São Tomé até a meia-noite e meia. Faltavam 100Km. Com média de vinte por hora dava. Mas a estrada é muito esburacada nos 16Km antes de Barra do Furado e nos 5Km depois. E quase toda a extensão desde Barra do Furado até Mineiros (30 e poucosKm) não tem iluminação. Era preciso correr muito no início e, de novo, lá entre Mineiros e o Farol para compensar estes trechos. Cansado, mas animado, saí estrada afora em desabalada carreira.

Tive algumas dificuldades até quase chegar em Barra do Furado. A nova haste, por forte que fosse, não estava fixada no interior dos tubos. A cada buraco, uma das extremidades da haste ficava mais para fora ou mais para dentro do seu respectivo tubo, torcendo o encosto. Com o encosto torto, o esforço de pedalar rápido fazia doer em torno da parte posterior da junção do fêmur com a bacia. Chacoalhava um pouco mais e o banco torcia para o outro lado. A dor, em seguida, aparecia do outro lado. A coisa foi ficando aos poucos difícil e fui perdendo o ritmo. Numa mudança de posição mais brusca, em que o banco torceu além da medida, decidi parar e empurrar o banco para a posição. A haste não descia ao longo do tubo, então puxei o encosto para empurrá-lo com mais força. Praga das pragas! A haste saiu de dentro dos dois tubos!!!

Escuridão total (o farol a dínamo só opera por mais dois minutos depois de parado - e ilumina para a frente), sem uma vivalma por perto, comecei a tarefa de encaixar as extremidades da haste nos seus respectivos tubos. Na oficina isto havia sido feito a quatro mãos, com alguém mais segurando a lanterna. Aqui, uma das mãos segurava a bolsa e o bagageiro preso aos tubos, enquanto a outra mão colocava o banco na posição. Não havia mãos para encaixar a haste nos tubos! Acabei encontrando um jeito. Km 130 da prova.

Segui viagem, meio assustado com o tempo. Entre São Martinho e Mineiros passou por mim o super-Cezar e mais um ciclista. Neste ponto, faltando 33km para eu chegar ao meio da prova, o Cezar já estava a uns 70km à minha frente!!! Levou *muito* tempo até que eu passasse por outros audaxiosos, isto é, ele estava kms à frente de todo mundo. Gente, este menino voa!

Acabei cruzando por todo mundo nestes kms até Farol de São Tomé. Cheguei no PC às 12:24h. Conversei com o pessoal que estava lá. Me ofereceram um sanduíche de atum deliciosíssimo (que acabou sendo minha última refeição até às 17h do dia seguinte) e duas maçãs. Reabasteci de água, passei no banheiro da rodoviária e segui viagem.

Bem, a passagem pelo banheiro não foi sem incidentes: um bêbado queria partir para a briga comigo assim que entrei no banheiro, pois ele imaginava que eu havia estado ali empurrando sua porta insistentemente, pelos últimos dez minutos!!! Cada maluco! Não adiantou dizer que eu havia acabado de entrar e não sabia de nada nem de ninguém. Putz! Foi por pouco que a coisa não fedeu! Parti, ligeiramente favorecido pela adrenalina :-)

Fui até Mineiros bem, a 20km/h, mas quando entrei para São Martinho começou a pesar todo o esforço adicional. Eu havia pedalado por muito tempo num ritmo mais forte do que aquele para o qual havia treinado, além de ter feito aquele imenso esforço nos 11Km antes de Quissamã. O corpo começou a cobrar isto na forma de um sono avassalador! Minha velocidade caiu para 11, 9 e depois 7km/h. Eu parava e quase dormia. Devia ter dormido uns minutos na beira da estrada, mas continuei pedalando. Esta foi a hora errada para insistir. Sim, devia ter acertado o despertador e dormido. Talvez tivesse concluído.

Peguei chuva. Fugi de cães alucinados. Perdi a direção e fui ao acostamento por duas vezes, de tanto sono. Não caí. Desviei de um motorista que estava dormindo ao volante.

Cheguei em Barra do Furado às 04:30h. O PC em Quissamã fecharia às 06h. Faltavam 37Km. Teria de ir a uma média de 25km/h, ...mas havia o trecho com os buracos. O sono não me deixava pensar. Liguei para o Tiago e avisei que iria parar. Fiquei no hotelzinho de Barra do Furado. 60 reais o quarto com ventilador (seria 80 o quarto com ar condicionado), sem café da manhã.

Acordei às 09h, meio perdido. Olhei para a bicicleta e pensei: "OK! Só mais 150Km e estarei na pousada!". Sem café, fui de atrás de uma padaria. Estava fechada!!! Não haveria ônibus saindo de Barra do Furado até às 17h. Segui pedalando para Quissamã, na esperança de um café e pão. Cheguei ao meio-dia e parei numa estação de ônibus perto da Prefeitura, para perguntar sobre o horário de saída dos ônibus. "Agora!", disse o motorista. "Sobe aí, vamos para Carapebus.". Subi com a bicicleta pela porta traseira e fiquei segurando a mesma nos solavancos e curvas velozes por todos os (24) quilômetros até Carapebus. Chegando lá, pensei: "Agora já encararia um bom macarrão!", porém o motorista disse que outro colega iria sair com este mesmo ônibus para Macaé, bastava eu esperar a bordo. Optei por ficar.

O ônibus foi até um lugarejo perto de Carapebus, onde foi varrido, lavado e trocou de cobrador. Voltou para a cidade (eu e a bicicleta a bordo, a fome já ia alta) e começou a viagem para Macaé. Eu não tinha ideia da quantidade de pessoas que pegam este ônibus no Domingo à tarde!!! Cheguei em Macaé com os dois braços roxos de segurar a bicicleta, apoiado nas traves do ônibus. Não posso deixar de dizer que os dois motoristas foram muito cordiais e não quiseram cobrar as respectivas passagens. Estavam felizes em ajudar.

Em Macaé, o ponto final do ônibus fica muito perto da saída para a Amaral Peixoto, caminho para Rio das Ostras. Entre o ponto final e a Amaral Peixoto só tinha bar vendendo cachaça. Nenhum posto de gasolina neste trecho tinha uma lanchonete operando. Segui, faminto.

Cheguei em Rio das Ostras às 17:30h, comi um pastel com Gatorade e fui para a Pousada. Arrumei os alforges, tomei banho e fechei a conta. Pedalei até a rodoviária e comprei a passagem. O ônibus sairia às 18:50h, em cinco minutos. Tomei minha dose de DraminB6 (eu enjôo em ônibus) e voltei para o Rio. O Pedro veio me buscar na rodoviária (Muitíssimo agradecido, Pedro!!!) e conversamos bastante sobre a fadiga da haste, o tipo de esforço que ela sofre, o design que ele está usando agora, quando revisar a haste (é a segunda que quebra em toda a história das Zohrer) e o que fazer para que a nova aguente ainda mais do que esta aguentou.

Em casa, afinal! Comida!!! Dormi o sono dos justos. Se não deu para terminar, pelo menos tenho histórias para contar!

Um grande abraço a todos,

Ricardo C. Michel
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQui maio 24, 2012 11:26 pm

Nino, não vou comentar o seu relato não, adorei, grande conquista e aventura.

Também sou classificado como natureba, mas certamente não recusaria comer umas pringles se me oferecem mesmo antes da largada...rsss

Acho que só quem fez um desafio desses sabe. Se num percurso de cento e poucos quilometros meu corpo já pede variedade de sabores, não
consigo nem imaginar o que acontece com a gente num de 400km (que não é apenas 4x maior, a sensação de cansaço me parece ser uma curva
exponencial). Sou ferrenho contra os capsulas de aminoácidos (e qq outra capsula), mas isso é para a escala que eu vivo (na verdade, vivia),
1-2h de treino e não numa atividade com mais de 20h... nem consigo imaginar! Então, não sou contrário a nada, nem às capsulas, nem ao guaraná
em pó... tomaria coca-cola se desse vontade...rsss.

Gostaria que falasse também do lance de iluminação que parece um pouco complexo já que não é uma saidinha a noite, mas uma jornada sem fim.
(tem um post do Pedro sobre isso aberto agora, mas aqui acho que é uma questão mais específica, poste onde achar mais conveniente, vou replicar lá)

Andei vendo no Ali-express uma série de equipamentos de 1200 até 3800 lúmens!!!

1200 lumens, 1800 lumens, 3800 pqp lumens

Abraços e que venha o próximo.

Queria poder ler relatos do Cezar e do Ricardo também...
(hahaha, assim que enviei vi um post enorme do Ricardo, bora ler)
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Marcus Del Mastro

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptyQui maio 24, 2012 11:47 pm

Ricardo, realmente vai virar uma lenda... cáspita!
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySex maio 25, 2012 12:15 am

Cristo amado, Buda, Alah, Javé, Deus do céu!!! Shocked

Quem merece o título de super randonneur????????? santa

Ricardo, a história é MAIOR do que qualquer lenda q alguém tenha estabelecido na cabeça!!!! bounce

Pior q, dpois de tanta perseverança, não tinha mais o que fazer, mesmo. Tinha é q seguir na batalha.

Não sei se merece parabéns, ou qual seria a palavra. scratch

Se vc fosse uma pessoa digna de menos respeito, iria mandar tomar no meio do respectivo. Twisted Evil

Abraços saudosos; se no próximo audax, quiseres fazer de tandem, estarei lá como seu nobre escudeiro!!! Basketball


Nino
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySex maio 25, 2012 1:28 am

Que calvário... Isso foi pior do que pedalar 400 km !!!

Mas em agosto tem um Brevet de 400 km em Holambra... Wink
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySex maio 25, 2012 5:48 pm

Marcus Del Mastro escreveu:
Ricardo, realmente vai virar uma lenda... cáspita!
ahahaha!
Foi danado!

ninocoutinho escreveu:
...
Abraços saudosos; se no próximo audax, quiseres fazer de tandem, estarei lá como seu nobre escudeiro!!! Basketball
...
Nino
Imagina se a tandem quebrasse e nós precisássemos correr!
Ia parecer a bicicleta da Quadrilha de Morte!!! Very Happy

Mordaz escreveu:
Que calvário... Isso foi pior do que pedalar 400 km !!!
Mas em agosto tem um Brevet de 400 km em Holambra... Wink

Pois é, cheguei a cogitar sobre o '400 de Holambra, mas acho que agora só volto ao Audax no ano que vem!
(vou ver se vou de voluntário no '600)

Abraço a todos,
Ricardo

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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySex maio 25, 2012 7:38 pm

Este ano ainda temos Brevet de 200 km em Ubatuba-Paraty e o Rio Urbano (tem também o de Campos do Jordão, mas esse você não vai querer encarar... ou vai? Wink ).
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MensagemAssunto: Re: Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa   Audax 400 Rio das Ostras- 2012 o primeiro a completar foi Cezar Barbosa EmptySáb maio 26, 2012 10:03 am

Salve, Roberto

Este '200 de Ubatuba a Paraty parece interessante!
O visual da região é ótimo, tem subidas boas, mas não tem o trânsito do Audax Urbano do Rio (aqui prefiro pedalar descompromissadamente e, no Audax, ficar como voluntário).

Planejas ir para o de Ubatuba?

Fiquei interessado, também, no '400 de Porto Alegre. Vi no site que no ano passado o trajeto foi de POA a Encruzilhada do Sul, passando por Santa Cruz e retornando para POA via General Câmara. Faz tanto tempo que saí de lá, que nem lembro da altimetria da região (acho que Encruzilhada é o ponto mais alto), mas nada que uma busca no GoogleEarth não resolva. Também não sei se os 17 anos longe do RS não me destemperaram para o frio noturno.

(reclineiros de POA, como é esta prova? -Subidas íngremes e longas? Tem lancheria aberta nos postos de gasolina durante a noite? O acostamento está em bom estado? Que tipo de agasalho vocês levam?)

Creio que o de Campos do Jordão ainda não é para mim... :-(
Quem sabe quando eu perder os próximos 10Kg? :-)
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