Performer High Racer 700c

...
Novidade no estábulo:









O guidão original não me serviu de jeito nenhum. Muito alto e muito para trás, só serviria mesmo para alguém com braços curtos como os do Horácio:

Fiz, então, um arranjo customizado, usando a mesa da configuração "esquilo" invertida, um riser da Bacchetta e um guidão da Baccheta que eu já tinha:





Garfo dianteiro em carbono. Bastante leve, mas com dropouts tão largos que a blocagem leve que eu pretendia usar não serviu. Peguei a blocagem de uma roda Xero e problema resolvido:





Freio traseiro ZeroG que eu já tinha. Não é qualquer freio que cabe nesse quadro; o espaço é bastante restrito:





Freio dianteiro da marca Mr. Control, desconhecido no meio reclineiro, mas um verdadeiro achado. Perfeito para reclinadas SWB, pois o cabo pode sair pelo lado oposto ao da corrente. Substitui esplendidamente os freios Bacchetta X-Eye, é mais barato e mais leve, e tem um parafuso de titânio que não enferruja como o do X-Eye:





Lembram do "sub-20" de que eu falei? Não era abaixo de 20 libras, mas abaixo de 20 graus. O banco está a 19 graus! Agora preciso de um headrest urgentemente...

Putz, Roberto, q SHOW!!!!!!

Isso não é simplesmente ter "bala na agulha" pra descolar, isso é resultado de suas incessantes buscas, também! Massa demais.

Esse banco é o da velokraft ou m5? Parece o M5, é o seu mesmo?

Assim q puder, please dê detalhes da importação.

Linda a raiagem branca! Primeira vez na vida que vejo...!

ninocoutinho escreveu:

Esse banco é o da velokraft ou m5? Parece o M5, é o seu mesmo?

Assim q puder, please dê detalhes da importação.

Velokraft, mas é bem parecido com o M5.

Notou o Ventisit? Pois é, depois de experimentar o que veio na Slyway, colocando um etaflon por baixo, resolvi fazer o mesmo com essa Performer. Acho que preciso usar um etaflon mais fino porque o Ventisit, sendo meio imcompressível, "encurta" o banco. O danado me deixa com dois ralados na altura das omoplatas! Acho que vou fazer um "pad" extra de etaflon + espuma, como o da HR HP3, que é bastante confortável, e deixo para usar Ventisit no verão.

A importação foi pela DHL; recebi na porta de casa, e rápido. Frete e impostos são uma facada dolorida! Por outro lado, os preços de componentes praticados pela Performer são ridiculamente baixos. Eles vendem pacotes de corrente KMC X10SL com 300 e tantos elos (suficiente para qualquer reclinada) a um preço inferior ao de duas correntes no eBay (ou quatro ou cinco no mercado nacional). Câmbios e cassetes 10v também baratíssimos. Pretendi comprar só o quadro, mas acabei incluindo peças avulsas.

Depois de receber o quadro, demorei uma eternidade para escolher e comprar cubos, raios, aros, freios, alavancas... esperar chegar tudo, montar as rodas (que foi uma história complicada à parte), etc. Venho tramando esse negócio desde o final do ano passado.

Como eu disse acima, o melhor achado mesmo foram esses freios e alavancas da Mr. Control. Absolutamente perfeitos para reclinadas, superam em todos os aspectos (preço, peso, acabamento, desempenho) os freios Bacchetta X-Eye e as alavancas Paul Components, que todo mundo no BROL exalta tanto. Peças dignas de serem usadas numa Carbent ou M5 CHR.

Lele escreveu:

Linda a raiagem branca! Primeira vez na vida que vejo...!

Hesitei um bocado antes de me resolver por esses raios brancos, mas ficou legal, combinando com o quadro.

Aliás, a opção pelo quadro branco foi totalmente influenciada pela low-racer Performer da Barbara Buatois:



Agora só me falta fazer como ela e participar da Race Across America...

Vc dispensou o banco da performer? Nem quis experimentar? Ele teria o headrest q vc precisa, mas pra vc deve ser fácil fazer um, acho q o mika do BROL tem um tutorialzinho em algum post, acho q um apoio de alumínio.

Desculpe se não consegui notar, mas a high racer 700c tem alguma diferença pra Saki 700c, ou são a mesma bike ou quadro?

Sei q vc talvez possa não ter ideia (e tlvz nem se interesse pelo assunto), mas vc acha q naquela high-racer da performer aro 26 com suspensão traseira, a suspa trabalharia de forma minimamente significativa?

Nem sei pq estou com essa neura de suspa traseira, pois apesar de achar a bike de bambu bem dura e de isso impedir andar em certa velocidade em certos trajetos, em geral ela me atende e não deixei de fazer nada por causa de ser rígida. Tlvz seja a conversa do Artur sobre a segurança maior de ter o amortecimento que tenha me seduzido, pro uso geral, e também perceber como é bem mais fácil andar com a Fox nesses locais, só q é difícil comparar as duas pq tem uma diferença radical dos pneus. Acho q talvez eu devesse inverter a montagem de roda das duas, pra poder ter uma noção melhor dessas diferenças.

Por mim as bikes seriam todas duras e a gente sentiria toda a dureza (hje mesmo andei de speed em paralelepípedo e é UÓÓÓÓ!!, só q não troco aquela rapidez dela de andar na cidade e em subidas, por nada), só q as situações q a gente enfrenta ou pretende enfrentar são variadas demais... Dilema!!!

E mais perguntas: como tem sido andar na bike? qnto já andou?? comparações com hp3 e slyway, please!!!

A Barbara não gosta do braço esticadão no open cockpit, como seria a vantagem pra aerodinâmica, não?

ninocoutinho escreveu:

Vc dispensou o banco da performer? Nem quis experimentar? Ele teria o headrest q vc precisa, mas pra vc deve ser fácil fazer um, acho q o mika do BROL tem um tutorialzinho em algum post, acho q um apoio de alumínio.

O headrest da Performer só serve no banco de fibra de vidro. Eu queria carbono. Como o VK é bem mais leve e eu já tinha importado um, usei-o.

ninocoutinho escreveu:

Desculpe se não consegui notar, mas a high racer 700c tem alguma diferença pra Saki 700c, ou são a mesma bike ou quadro?

Mesma coisa. Só muda a pintura. Odiei o grafismo da SAKI! Como não sou egresso do mundo da bicis convencionais, no qual abundam os grafismos multicoloridos, prefiro o visual mais monocromático predominante nas reclinadas.

ninocoutinho escreveu:

Sei q vc talvez possa não ter ideia (e tlvz nem se interesse pelo assunto), mas vc acha q naquela high-racer da performer aro 26 com suspensão traseira, a suspa trabalharia de forma minimamente significativa?

Aí é que você se engana. Tenho total interesse em reclinadas com suspensão. Ainda vou fazer (sei lá quando) uma LWB com suspa traseira, talvez uma Shockster para aproveitar a experiência acumulada.

Essa de que você fala deve ser a Performer Goal 26, não? Essa bike me interessou como uma alternativa mais barata e menos hardcore à Azub. Só que ela padece de um problema difícil de contornar. O posicionamento da polia é simplesmente errado. Produz o malfadado "pogo". Dê uma olhada neste review de uma Performer Goal, de autoria do Warren Beauchamp. Lá ele descreve que, passando a corrente por cima da polia, o problema de "pogo" é bastante amenizado. Acho que a suspa traseira funciona bem, sim. Deve aumentar consideravelmente o conforto.

ninocoutinho escreveu:

Nem sei pq estou com essa neura de suspa traseira, pois apesar de achar a bike de bambu bem dura e de isso impedir andar em certa velocidade em certos trajetos, em geral ela me atende e não deixei de fazer nada por causa de ser rígida. Tlvz seja a conversa do Artur sobre a segurança maior de ter o amortecimento que tenha me seduzido, pro uso geral, e também perceber como é bem mais fácil andar com a Fox nesses locais, só q é difícil comparar as duas pq tem uma diferença radical dos pneus. Acho q talvez eu devesse inverter a montagem de roda das duas, pra poder ter uma noção melhor dessas diferenças.

Por mim as bikes seriam todas duras e a gente sentiria toda a dureza (hje mesmo andei de speed em paralelepípedo e é UÓÓÓÓ!!, só q não troco aquela rapidez dela de andar na cidade e em subidas, por nada), só q as situações q a gente enfrenta ou pretende enfrentar são variadas demais... Dilema!!!

A resposta é N+1... na medida do po$$ível!

ninocoutinho escreveu:

E mais perguntas: como tem sido andar na bike? qnto já andou?? comparações com hp3 e slyway, please!!!

Andei pouquíssimo com ela, mas já deu para sentir que é mais aero, mais rígida que a HP3 (mas não a ponto de ser desconfortável), menos rígida que a Slyway (mas não a ponto de ser ineficiente). Se a Leonor não tivesse me tomado a Slyway , ela seria minha bike de montanha e a Performer seria a corredora de longa distância. Na Slyway precisaria dar um jeito de trocar o banco por um VK ou M5 (nem tanto pelo carbono quanto pelo contorno do banco), colocar um garfo 650c com offset de 50 mm para reduzir o trail... muito trabalho. Mas estou divagando. Voltando à Performer, as largadas com ela são mais difíceis, apesar de ser mais baixa que a HP3 e a Slyway, mas ao contrário da Slyway, que é meio boba durante as subidas, a Performer se estabiliza assim que a ponho em movimento. Sobe bem, apesar de não ter vocação de escaladora.

Estou gostando da Performer, mas em termos de geometria e dirigibilidade, a HP3 continua imbatível. Se eu fizesse uma versão 2.0 da HP3, não teria quase o que mudar. Acho que ela preenche uma lacuna de mercado não atendida pela Bacchetta. As high-racers da Bacchetta têm a corrente passando por baixo do chainstay e o banco acaba ficando alto, mesmo com rodas 650c. Com rodas 700c, então, só para nórdico mesmo. Já a Carbent acertou em cheio ao passar a corrente por cima do chainstay, deixando o banco mais baixo, mesmo com rodas 700c, mas não existem similares à Carbent mais acessíveis (sejam em aço ou alumínio).

Então, apesar de continuar achando que as high-racers monotubo são melhores, no geral, eu queria experimentar um negócio mais aero, com o banco bem deitado. Porém, há um limite para o quanto o banco pode ser reclinado em uma high-racer monotubo. Uma "regra" que me parece válida é que a cabeça do ciclista (mais especificamente, o ouvido) não fique atrás de uma linha vertical imaginária que atravesse o eixo da roda traseira. Para atingir essa recumbência extrema, só mesmo com um quadro em "S", com o banco mais baixo e mais junto à roda dianteira, como uma low-racer. A minha intenção com a Performer foi justamente montar uma "low-racer com rodões", como a M5 CHR, por exemplo. Por isso coloquei o banco o mais deitado possível (dá para deitar mais, mas isso vai exigir uma mexida no sistema de fixação do banco). Quero experimentar o desafio de pedalar com o banco assim, super-deitado. Estou até pensando em tampão de roda traseira e capacete aero específico para reclinada. Isso e um pouco (muito) mais de treino, vai me proporcionar um aumento extraordinário em minhas velocidades média e final, estimado em torno de 0,5 km/h a mais!

ninocoutinho escreveu:

A Barbara não gosta do braço esticadão no open cockpit, como seria a vantagem pra aerodinâmica, não?

Estranho, né? Esse guidão que ela usou na RAAM foi "custom-made" em carbono, e parece que quebrou, não foi? Procurei alguma foto dela numa Zockra para ver se usava superman (ou superwoman?), mas não achei.

Mordaz escreveu:

Essa de que você fala deve ser a Performer Goal 26, não?

Não, essa goal eu sempre achei esquisita, a high racer 26 tem a suspensão em outro sentido tipo a nova challenge hurricane e tem o assento mais baixo:



A princípio, assento dela a partir de 25 graus. Tem medidas parecidas com a sua, mas com entre-eixos menor e assento até ligeiramente mais baixo (segundo as specs da performer), mas menos possibilidade de deitar tanto (apesar de q acho 25 pra lá de bom). A expectativa de peso é q é beeem diferente.

Acho ela bem mais interessante q a Goal. E acho o site da performer uma zona, além de pesado de carregar. Ainda tenho tesão na low fwd 20/20; uma versão 'suspendida' dela seria perfeita (e seria um projeto de amortecimento com menos probabilidade de erro... isolado da transmissão... poderia ficar bem leve, tendo rodinhas menores... não sei pq só fazem a tw-bents cobra com essa ideia).

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

Essa de que você fala deve ser a Performer Goal 26, não?

Não, essa goal eu sempre achei esquisita, a high racer 26 tem a suspensão em outro sentido tipo a nova challenge hurricane e tem o assento mais baixo:

A Goal pode até parecer esquisita, mas se você observar, em ambas as bikes, a distância entre a roldana e o ponto onde a balança traseira é articulada, verá que esse projeto novo faz ainda menos sentido que o da Goal. Não entendo como esses caras fazem coisas assim, tão obviamente falhas. Deve ter sido uma vontade muito grande de produzir algo visualmente semelhante a alguns modelos da Challenge.

Compare essas Performer com a Optima Cougar ou essa nova Challenge com suspa traseira, estas sim, visivelmente bem projetadas.

ninocoutinho escreveu:

A princípio, assento dela a partir de 25 graus. Tem medidas parecidas com a sua, mas com entre-eixos menor e assento até ligeiramente mais baixo (segundo as specs da performer), mas menos possibilidade de deitar tanto (apesar de q acho 25 pra lá de bom). A expectativa de peso é q é beeem diferente.

Para uma suspensa, 25° está ótimo. Acho que não faz muito sentido uma reclinada com suspensão ter o banco extremamente deitado.

ninocoutinho escreveu:

Acho ela bem mais interessante q a Goal. E acho o site da performer uma zona, além de pesado de carregar. Ainda tenho tesão na low fwd 20/20; uma versão 'suspendida' dela seria perfeita (e seria um projeto de amortecimento com menos probabilidade de erro... isolado da transmissão... poderia ficar bem leve, tendo rodinhas menores... não sei pq só fazem a tw-bents cobra com essa ideia).

A Performer FWD tem geometria de low-racer mesmo. Talvez 25° seja o "menos deitado" que se pode chegar nela (o "mais deitado" é 17°, se não me engano).

Parabéns por essa nova bike! Obrigado pelas dicas de freios.

Abraços

Aliás essa Mr. Control tem um monte de coisa bacana.

http://www.mrcontrol-bike.com

Agora que percebi que o Nino já tinha postado um v-brake ajustável para diversos tamanhos de aros.
Mas no site deles eles só indicam um revendedor em taiwan:
http://www.dscycle.com.tw/

Falando em freios, encontrei esse v-brake curto, achei muito interessante para a gente.
http://www.chainreactioncycles.com/Models.aspx?ModelID=34580

Mordaz,

Agora que se passou algum tempo de tua aquisição da performer, tenho uma curiosidade sobre dois aspectos:

1. Qual o modelo de guidon da Bacchetta que você está usando (dimensões)??

2. Como está sendo pedalar com ele na performer?? os braços estão muuiiiiito esticados?? e as pernas não interferem muito na dirigibilidade??

abrçs.,

Franz escreveu:

Mordaz,

Grande Franz!

Franz escreveu:

1. Qual o modelo de guidon da Bacchetta que você está usando (dimensões)??

É o "long reach". ACHO que tem 300 mm de comprimento. Estou pensando em experimentar o "extra-long reach", de 330 mm.

Franz escreveu:

2. Como está sendo pedalar com ele na performer?? os braços estão muuiiiiito esticados??

Recentemente encurtei um pouco o avanço para aproximar um pouco o guidão, mas o ideal é que os braços fiquem relativamente esticados mesmo, senão "desengonça" na hora do sprint.

Um dia antes do Audax Rio Urbano resolvi experimentar um guidão diferente, original da Performer, e ficou horrível. Aquele ângulo do guidão da Bacchetta, na parte onde entra o manete, parece ser o ideal. Merece ser clonado.

Uma coisa que observei de diferente na Performer (em comparação com a HP3) é que ela não se "centraliza" tão bem quando se puxa (de leve) o guidão para trás com ambas as mãos. Atribuo isso à menor distância entre as pontas do guidão e o eixo da caixa de direção (ou seja, ao "tiller" menor). Talvez a geometria dela seja mais apropriada para guidão "esquilo". De qualquer forma, pretendo experimentar o "esquilo" porque essa Performer vai ser mesmo minha "reclinada de contra-relógio" e o "esquilo" é mais aero.

Franz escreveu:

e as pernas não interferem muito na dirigibilidade??

Não. Na verdade, a limitação nas curvas não é a interferência entre o guidão e as pernas, mas entre a pedivela e a roda dianteira.

Mordaz escreveu:

Grande Franz!

Obrigado pela receptividade!!

Mordaz escreveu:

É o "long reach". ACHO que tem 300 mm de comprimento. Estou pensando em experimentar o "extra-long reach", de 330 mm.

Terei novidades em breve (lá por metade de janeiro)!! Assim que testá-las, postarei aqui no fórum.
Acredito que o teu guidão tem 22" (-+58cm) de largura interna né??
É que como tenho um artesanal com essas dimensões, queria ver se posso realmente testá-lo antes de fazer uma encomenda de um bacchetta.

Havia perguntado sobre os braços esticado por conta da foto abaixo. achei essa configuração tão linda quanto da tua 700cc:


Mas ao ver a foto desse francês, me pareceu horrível. Ele está aparentemente está muito mal no cockpit, sem contar que os braços estão demasiado dobrados para o meu gosto em uma congifuração com guidão U:

Mordaz escreveu:

Atribuo isso à menor distância entre as pontas do guidão e o eixo da caixa de direção (ou seja, ao "tiller" menor). Talvez a geometria dela seja mais apropriada para guidão "esquilo". De qualquer forma, pretendo experimentar o "esquilo" porque essa Performer vai ser mesmo minha "reclinada de contra-relógio" e o "esquilo" é mais aero.

Essa informação me parece bem interessante.
Contudo, acho horrível também o guidão original da performer.
Aí lembrei do guidão usado pelo Artur em sua shockproof. Quando experimentei achei ótimo.
Mas não sei exatamente como ele ficaria em uma performer.

Estive examinando algumas coisas aqui e tenho impressão que é simples montar algo parecido com a imagem abaixo na performer, bastando usar barends convencionais.
Talvez este seja um caminho antes de buscar o guidão da M5.


Valeu pelas dicas.
Algumas possibilidades de mudança de residência, etc., possivelmente me permitirão voltar ao mundo das reclinadas em breve, no verão de 2013.
Há quase 3 anos estou exclusivamente no commuting (usando uma MTB e uma single speed).
Não vejo a hora de voltar aos pedais de longa distância e a minha maior paixão, as reclinadas.

abrçs.,

Franz escreveu:

Acredito que o teu guidão tem 22" (-+58cm) de largura interna né??
É que como tenho um artesanal com essas dimensões, queria ver se posso realmente testá-lo antes de fazer uma encomenda de um bacchetta.

Fiz uma consulta ao site da Bacchetta e as dimensões dos guidões são as seguintes:

short reach - 18.75" de largura x 280 mm de comprimento
long reach - 18.75" de largura x 300 mm de comprimento
super long reach - 18.75" de largura x 330 mm de comprimento
wide - 22" de largura (comprimento não especificado

Franz escreveu:

Mas ao ver a foto desse francês, me pareceu horrível. Ele está aparentemente está muito mal no cockpit, sem contar que os braços estão demasiado dobrados para o meu gosto em uma congifuração com guidão U:

Parece mal ajustado mesmo.

Mordaz escreveu:

Atribuo isso à menor distância entre as pontas do guidão e o eixo da caixa de direção (ou seja, ao "tiller" menor). Talvez a geometria dela seja mais apropriada para guidão "esquilo". De qualquer forma, pretendo experimentar o "esquilo" porque essa Performer vai ser mesmo minha "reclinada de contra-relógio" e o "esquilo" é mais aero.

Franz escreveu:

Essa informação me parece bem interessante.
Contudo, acho horrível também o guidão original da performer.
Aí lembrei do guidão usado pelo Artur em sua shockproof. Quando experimentei achei ótimo.
Mas não sei exatamente como ele ficaria em uma performer.

Acho que dá para usar na Performer os mesmos guidões que na Shockproof.

Franz escreveu:

Estive examinando algumas coisas aqui e tenho impressão que é simples montar algo parecido com a imagem abaixo na performer, bastando usar barends convencionais.
Talvez este seja um caminho antes de buscar o guidão da M5.

Já vi um setup semelhante em uma das reclinadas do John Morciglio e lembro de ter postado uma foto aqui no Recliforum. Permite um posicionamento bem aero, mas parece menos intuitivo em termos de dirigibilidade.

Para uma reclinada escaladora, não tenho dúvidas de que a melhor opção é o cockpit aberto (U bars) mesmo, principalmente se for em uma high racer monotubo (a qual considero a melhor opção como reclinada escaladora). Nessa Performer estou tentato a experimentar as configurações mais aero possíveis, incluindo-se aí o banco extremamente deitado e, em breve, o guidão esquilo.

Como você já experimentou ambas as opções (U bars e esquilo), gostaria de saber quais foram as suas impressões, comparativamente falando.