Experiências de um rookie!

***AVISO AOS INEXPERIENTES***
Nessas experiências que passei, por vezes falo em insegurança e medo, mas isso tem mais a ver por eu ser sem noção.
Eu deveria ganhar experiência em estradas calmas, no domingo de manhã, sob a luz do sol, com um ângulo de encosto razoável e um aro 20 na frente... mas 
Resolvi fazer isso às 6h da manhã, no escuro e frio do inverno, em meio a um trânsito bizarro, encosto sempre o mais reclinado que eu conseguisse e com rodas as maiores possíveis e pneus bem finos ... 

...por isso dêem um desconto... o problema não é andar reclinado, o problema é o maluco aqui.
***************************


Aqui vou descrever um pouco das experiências que tenho passado
em cima de uma super reclinada.

Pedi ao Davilson o quadro da Bless que o Nino usou para os 300k de Boituva.
Queria poder usá-la para os 300k de Holambra que achava que não aguentaria
numa convencional. Não é um quadro convencional de Bless, diria que foi um protótipo
audacioso.

Mas, depois de uma novelada na minha vida, nos meus treinos, na escola do meu filho, 
com a própria inscrição para o Audax... acabei não indo.

Mas consegui montá-la com uma configuração inédita (para a Bless): 700 x 26".

A primeira saída foi assustadora, muito medo devido a altura.
Ficou uma high high racer... e eu sem experiência, nesse inverno,
saindo ainda no escuro e nas estradas daqui que estão cada vez mais entupidas...


Novelas e mais novelas...


A introdução é essa, aos poucos vou contando mais dessa minha adaptação
e das experimentações que estou fazendo.


Vou ficar devendo em fotos, pois eu consegui transformar a bike numa coisa
meio monstruosa...rsss. 


Abraços.

Desde meio de abril tenho tentado retomar os treinos. Fiquei muito gripado antes do Audax Franca (fiz de convencional).
Fui razoavelmente bem apesar de estar 2 semanas sem treino e ainda estar gripado no dia.

Depois disso, foram tentativas e mais tentativas em conseguir treinar... quem quiser dar uma olhada...
Meu strava.
http://app.strava.com/athletes/1322550

Os meus quase 300k com a Bless
http://app.strava.com/activities/59673455
http://app.strava.com/activities/60073182
http://app.strava.com/activities/61135161
http://app.strava.com/activities/64973813
http://app.strava.com/activities/66456629
http://app.strava.com/activities/69374433
http://app.strava.com/activities/69828358

Abraços.

17 maio:

 Hoje fiz o shakedown, acho que promete. Setup kamikaze:

• pneus 28x26" e 25x700 auahauhahah
  
• pedivela 170mm 50,39,30 (tenho coroas que poderia substituir 52d e 24d, mas não sei se o câmbio consegue pegar essa amplitude toda)
  
• freio ferradura tektro na traseira e mini v-brake na dianteira (sim, tem que fazer mais força)
  
• só uma guia na corrente tracionada, na prática só dá uma raspadinha quando troca a marcha ou quando passa em buraco, de resto funciona a tração direta sem perdas.
  
• corrente = 242 elos (2+um pouquinho)
  
• não funcionou o thumbshifter com o câmbio fresco da SRAM 1:1, faltou curso para passar todas as marchas, então tirei o gripshit direito de 9v que comprei a um tempo e um gripshift vagaba no esquerdo.
  
• pedais shimano de encaixar em ambos os lados.
  
  
  
  A primeira saída me senti péssimo com os pés lá em cima, deu muita insegurança. 
  Hoje (17 de maio) deu muito menos, certamente por eu não ter usado as sapatilhas, fui de tenis comum, só de não estar com os pés presos da uma bela melhorada na sensação.
  
  
  Falta esculpir o banco colando os EVA, que forçar um pouco a curva da lombar e também da cervical. Me sinto apertado dentro desse assento.
  Coloquei um porta caramanhola preso no encosto, perto dos ombros...
  

18 de maio:

"Estou pensando em cortar um outro banco usando a estrutura já existente,..."

11 de junho (depois de perrengues sobre educação para o meu filho...)

"Hoje peguei a rod. Castelinho pela enezima vez, porém... de Bless! Foi bem bacana, alguns trechos deu para sentir uma facilidade no rendimento (planões). Foram 38km.

Ainda parei para fazer alguns ajustes nos manetes, distância do assento e percebi que precisaria subir um pouco mais a altura da mesa (adicionando o segmento de tubo que o Nino usou).

Hoje fui clipado e foi tudo bem, sem nervosismos, aos poucos estou acostumando. Porém tive bastante dificuldades em ver o que está acontecendo atrás de mim, me sinto bem inseguro de não conseguir olhar para trás e só utilizar o retrovisor (para piorar o nervosismo, eu saí no escuro e fica difícil entende o que está acontecendo atrás).

Dirigibilidade: Melhorou muito as minhas subidas em baixa velocidade e já estou conseguindo desviar dos olhos de gato da estrada.

Medi agora à noite e o assento está a 30graus e poderei usá-lo até 35graus. Talvez eu opte pelos 35, pois estou sentindo que os meus braços ficam muito esticados mesmo com a troca pela mesa mais curta. Isso fez com que a  canela raspasse no guidão. Ajustes, ajustes...

Recortei um novo assento, mas não tive ainda coragem de romper os rebites para soltar as estruturas do assento do Davilson e montar no novo. Então fui com o assento do Davilson (com o eva pretão). O problema é que ficou curto e as minhas costas não acompanhavam a segunda curvatura e minhas costas pegavam de bico mais acima.

Bem, agora a noite tirei o EVA e ficou num tamanho bom para mim. Aproveitei e coloquei um outro EVA só na lombar, na parte de cima do assento coloquei um policarbonato aveolar (bem confortável) e recortei o centro pois estava pegando na minha coluna (bico de papagaio?) e mais largo que o assento para dividir o peso nas omoplatas também. Por cima de tudo coloquei um emborrachado fino, acho que ficou ok.

Amanhã quero colocar o velocímetro/cadência..."

13 de junho:

"Mais uma saidinha de 38km (mas só registrei metade no strava http://app.strava.com/activities/60073182)

Estou numa curva de aprendizado muito motivante, cada dia tenho mais segurança em andar com ela, perto das sensações iniciais de insegurança estou muito melhor e acho que até o fim do mês estarei ainda mais familiarizado com ela. Hoje regulei muito melhor o retrovisor e saí mais tarde com luz natural. Uma coisa que me deixa muito feliz é que minha adaptação está sendo puramente em relação a como usar a bike, não tenho tido nenhuma questão muscular, nada nadinha.

Hoje a média foi baixa para o percurso, 32.2km/h. Estou ainda fora de forma e ainda tenho literalmente parado em várias entradas e saídas da estrada (o cronometro para quando eu paro, mas contabiliza a desaceleração e aceleração), então fica difícil fazer a comparação). 

Fiquei muito feliz com a colocação do EVA de 2cm de altura e uns 15cm de comprimento ma altura da lombar, senti muito mais apoio ao pedalar, tanto deitadão como desencostado quase sentado, isso reforça aquela minha idéia de um encosto com regulagem de ângulo a partir da lombar. Apesar de tirar o EVA total que existia (ganhando uns 4cm) acho que ainda está um pouco apertado, talvez eu monte o outro assento e estenda um pouco a estrutura original.

Na próxima saída acredito que terei que mudar o encosto de 30graus para 35graus, pois o guidão está muito longe mesmo, tenho muita dó de perder em aerodinâmica...rsss. Acho que o ideal é eu me acostumar com o 35 e depois migrar para angulos menores, né?"

18 de junho:

"Hoje mudei a posição da "lombada da lombar", coloquei ela mais para baixo fazendo o meu quadril descer e bascular para frente. Consegui mais espaço para minhas costas, porém a posição do quadril não ficou confortável e a "lombada da lombar" perdeu parte da eficácia (apoio para a pedalada, em especial quando desencostado em subidas íngrimes). Já recortei um novo assento, vou ver se consigo fazer as estruturas.

Outra alteração foi o aumento do angulo do encosto para 35graus para conseguir pegar melhor o guidão. Melhorou bem a dirigibilidade. 
Queria experimentar o louva-deus (esquilo). Acho que ele é um coringa nessas questões de ergonomia para direção e acho que é mais aero também.

Hoje a pedalada não foi muito boa, com a descida do quadril e o aumento do angulo do encosto, mesmo colocando o assento mais para trás, fiquei muito perto dos pedais. Mesmo assim, ainda deu para melhorar o tempo da última milha do treino (novamente a melhor de todos os tempos pedalando de cara para o vento, sem pegar roda dos outros).

Tá sendo o máximo pedalar esses dias de Bless, já dá para intuir algumas coisas:
1. no plano ela é imbatível (a posição de pedalar aero na convencional é cansativa e mais lenta)
2. nas descidas ela é melhor também com encosto a 30 graus, já a 35graus não sei dizer. (a posição aero-plus-queixo-no-guidão-bunda-arrebita-arrebita é bem eficiente, porém não dá para beber água, o que fazemos tranquilamente na reclinada)
3. nas subidas ela está deixando a desejar... mas não sei se o meu preparo é que está muito ruim...
4. não sei quando vou ter 99% de confiança no retrovisor, talvez eu tenha que mudar para um gigantão igual do Nino. Ainda "sento de ereto" e viro para ver os carros, mas também não é eficiente.
5. estou me familiarizando rapidamente com a bike, estou feliz e acredito que irei ao audax de Holambra com ela."
(otimista como sempre...rsss... no fim nem cheirei o Audax Holambra)

30 de junho:

"Eu não cheguei ao final do Audax de Holambra, mas tem um lado pior, eu nem fui.

Tenho andado muito pouco e tenho estado muito ocupado com a escola do meu filho, já devo ter dito que é uma escola associativa, pois é, nós metemos a cara a tapa e estamos participando de todas as reuniões.

Por outro lado, consegui fazer um novo assento para a Bless, agora do meu tamanho, apanhei um pouco para curvar o tubo, mas parece que aguenta algumas rodadas...  rsss. 

Está bem confortável. A próxima coisa que vou precisar fazer é um guidão louva deus ou um open cockpit super comprido... sei lá.

A hora que eu fizer isso acho que poderei pedalar a 25º, mas por enquanto vou a 35º mesmo.

Abraços,

Não mando fotos de vergonha."

Quando eu tiver mais tempo, posto mais impressões e experiências...

Desculpem-me a "sessão do descarrego"...rsss

E fotos!

A propósito, vergonha do quê?

Mordaz escreveu:

E fotos!

A propósito, vergonha do quê?

pq ele fez da bike um transformer  !!

Brinks, ele tá curtindo pacas as experiências e modificações de ângulo, encosto, guidão, etc. Pra ter noção exata no quê influi um determinado aspecto, tem que repetir muito as configurações, rodar muito, testar, tem que ter uma bela paciência. Acho que em geral a maioria tenta umas coisas e "encosta" facilmente no que dá certo mais rapidamente. Eu, pelo menos, sou assim. Tanto na bambu quando na Meta, o máximo que fiz foram duas modificações de ângulo do banco, e parei. A Fox é quase a mesma de quando peguei. Já o Marcus anda batendo cabeça com coisas que de cara ele não acha confortável ou segura, mas que acha que poderia dar resultado, e testa até concordar ou não, tudo isso num quadro que a princípio é pequeno pra ele e que na minha opinião é uma variável "não variável" que acaba prejudicando os testes.

E ainda não chegou na parte em que andou batendo uns recordes fudidos no eStraGa!!

Se não postar fotos, eu posto  !!

Agora fiquei curioso!   

Eu tenho preguiça de experimentar muita coisa, e por isso tento aproveitar a experiência dos outros, evitando "reinventar a roda"!  Tenho mais gosto em experimentar coisas mais facilmente reversíveis, como tampão de roda e aros/pneus/câmaras diferentes (pretendo experimentar aros largos, pneus Ultremo ZX e câmaras de látex em breve).

Em uma coisa resolvi insistir: Usar o banco o mais deitado possível (pois assim fica mais aerodinâmico) e treinar nessa posição até adaptar a musculatura tanto quanto possível.  Em algum momento também pretendo comparar direção "superman" com "tiller" para ver se o "tiller" é realmente mais aero, mas essa experiência estou empurrando com a barriga porque estou com preguiça de mexer nos comprimentos dos cabos...

Tenho acompanhado o Marcus no Strava. Se na Bless com o banco a 30° ou 35° ele está tão rápido, imagine numa low-racer a menos de 20°!

É mais ou menos isso que o Nino falou. 

Mas não é só vergonha, é também medo de apanhar do Davilson...rsss.

Eu consegui transformar a Bless em algo bem esquisito... 

vou postar fotos senão o Nino vai fazer por mim... brincadeira, vou postar pq senão fica sem sentido.

Tenho um problema que não costumo registrar e agora estou sem máquina, é só foto de celular (e às vezes no escuro).

Bem, falei demais, vou atualizar o tópicos com mais achômetros marconianos...

5 de julho:

"Bom dia, boa tarde, boa noite,

Hoje foi a estréia do novo assento, finalmente conforto. beleza.

A velocidade continua na mesma, entre 31-32km/h em 49km.
Bati fotos da bike, mas ficaram muito ruins, vou enviar assim mesmo.
Algumas medidas parecem estrambólicas, mas entendam que faz parte da pesquisa.

A bunda ficou superbem encaixada, dá para sentir os ísquios (ossinhos que sentam) 
apoiados na parte da frente do assento, acho que poderia ainda se 1cm maior 
(na verdade errei na hora do corte) . 
A parte da lombar fiz em EVA para pode deslocar até encontrar a posição e formato correto. 

Mas acho que o que chama mais atenção é a parte de cima do encosto, fiz bem largo,
 assim com pedaços de EVA de 1cm de espessura acho que conseguirei descobrir a largura mínima necessária 
(na verdade senti muito desconforto nas omoplatas/escápulas nos outros encostos que usei, por isso fiz tão largo).

Como podem ver nas fotos fiz novos furos para regulagem da distância do assento, 
assim dá para regular de 6 em 6mm.

A primeira vista foi tudo bem. 
Essas experiências estão amadurecendo cada vez mais as minhas ideias para reclinadas, 
acho que vai ficar bem interessante.

Vou ver se a empresa de toldos tem tubos no diâmetro para guidão, 
se tiver vou pedir para dobrarem um mais comprido para mim. (eles tem a tal da calandra).

Bem, o que tenho percebido é a redução de 4-7km/h nas subidas conhecidas, 
em parte pela flexão do conjunto e 
em outra parte por não eu não ter ainda a pedalada reclineira, 
só consegui observar isso porque coloquei o velocímetro com cadência, 
esta está uns 10 rpm a menos em todas as situações 
(o tamanho da pedivela é o mesmo, o q-factor é apenas 0,5cm maior).

Bem, por enquanto é só. Desculpem qq coisa, estou escrevendo com muita pressa."






(no caso, não podia ainda reclinar mais por causa do guidão, já estava no limite do guiável,
mas em breve eu teria um novo guidão e agora já estou pensando em criar furaçoes para reclinar ainda mais...rsss)

A tração da Bless é direta, não passa por idler, coloquei essa guia só para não chacoalhar muito em casos extremos e não cair a corrente


Esse assento foi todo feito por mim...dá para ver, não?

Outro email de 5 de julho:

"Eu quando ando de bicicleta não costumo ter vontade de fazer xixi, mesmo em pedaladas longas.
Mas na Bless isso é quase uma obrigação! Teve um dia que fiz xixi no meio do caminho e cheguei
apertado em casa, em menos de 1h30.

Isso acontece com vcs? Preciso ir no médico rsss?"
 
(reclinar é também tem seu lado engraçado...rsss)

"Sim, o treco azul no alto é um suporte de cabeça. ele apoia logo abaixo do capacete. 
Gostei, mas nesse ângulo não necessito muito. 
A questão da trepidação é pouca e se fica inconveniente é só levantar um pouco a cabeça."

Foi por aqui que começou a idéia de um gps com camera de ré.

"Quebrei os meus óculos e fui de lente de contato... péssimo!!!!
, não dá uma boa visão quando viro os meus olhos para o canto. 
Tô pensando em instalar um retrovisor de guidão."

Sobre a lombar que é uma das reivenções de roda que estou indo atrás:


"Nino, tenho que entender um pouco mais sobre essa curva lombar, 
pq a minha idéia é fixar completamente o assento. 
O encosto seria uma peça separada que pode variar o ângulo. 
Uma outra peça flexível ligaria o assento com o encosto variando a curvatura (lombar). 
Entendo que assim conseguiria um bom apoio para tração em qualquer ângulo
e tão importante quanto, 
não precisaria reajustar o avanço do central toda vez que mudasse o ângulo do encosto. 

A idéia em última instância é conseguir mudar o ângulo do encosto durante a pedalada,
sem ter que fazer outros ajustes.

Além disso, o assento poderia estar rigidamente fixado ao quadro, 
melhorando o desempenho da transmissão. 
O encosto, nessa concepção poderia ser mais flexível e absorver melhor os impactos. 
Acredito que dá para fazer algo leve neste esquema.

Abraços a todos,

Marcus se deliciando com a Bless."

6 de julho:

"Esqueci de comentar sobre a não espuma no assento-encosto. 
Sim estou andando sem nenhuma espuma, em cima dos rebites...
Não tenho reclamações, a última vez andei 50k assim e nem sinal de problemas,... mentira. 
Único lugar que eu precisaria, seria um pouco antes da cervical onde tenho uns vertebras saltadas,
mas só para criar um vão central para que elas não fiquem apoiadas em nada.


Estou perto de ter novidades, acho que segunda à noite eu terei."

Bem, foi a sessão do descarrego de hoje, na próxima terá mais fotos, ainda mais horripilantes!!!

rsss.

Depois de dar 3 voltas na prova da 9 de julho:

"Lá vai mais umas fotos... 

Coloquei um novo guidão open, parece bom.
E testei também um louvadeus, que hoje acho que é mais aero, 
mas sinceramente estou com muita dificuldade para andar comele.

Tudo isso para reclinar mais: 25º

Abraços"



Só fui cortar o tubo depois de andar bastante regulando como seria a melhor posição.

ainda 9 de julho:

"Bem o guidão esquilo que coloquei na Bless é bem pesado, mas é razoavelmente ajustável. São duas mesas:
- uma prende a espiga do garfo e a a haste se prende a mesa como se fosse um guidão (tem um tubinho de 5cm por 1 polegada de diãmetro). Então a haste pode variar bastante o ângulo (Tô pensando em deixá-la móvel mesmo para poder entrar e sair e ficar mais aero possível...rsss)
- a segunda mesa se prende na haste, pesado pacas, é 1"  com parede grossa (pena que não achei o de 1 1/8.... mas, tudo bem). Essa segunda mesa me permite experimentar a distância ideal (sim tenho que corta-lo está bem exagerado) e tb me permite experimentar ângulos distintos do guidão. 

Como não tenho experiência alguma nessa história de esquilo, acha que foi uma boa, mas ficou um trambolhão.

Um dia terei uma mesa Davilson...limpinha, bonita, leve e ajustável.

Bem, hoje fui na 9 de julho (prova aqui de São Paulo) que foi no autodromo de interlagos, mas não consegui terminá-la (eles vão sacando o pessoal fora quando desgarra muito), eram 64k (15voltas), mas eu só dei 3voltas... ainda sim foi legal, contando que estou bem fora de forma, andar no pelotão, sentir o coração na garganta.... Foi um pessoal aqui de Sorocaba... ano que vem será melhor, pois vou mudar de categoria, serei um quarentão!

A antena GPS do meu celular acho que foi para o espaço, vou tentar reinstalar tudo para ver se corrige.

Abraços"

10 de julho (virou tópico):

"Mudando bastante de assunto.

Alguém já viu isso:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-490010918-gps-automotivo-foston-3d-473-tv-digital-cmera-re-43-3d473-_JM

GPS com câmera de ré? Bateria de Li recarregável? 
Sistema operacional Windows CE 5.0?

Estava pensando como uma opção ao retrovisor... (muita doideira?)

Será que gera arquivo importável para o Strava?"

O Nino me esclareceu que gera arquivo GPX (importável pelo strava) e conversei com um vendedor do ML e ele diz que dura 3h na bateria e que a câmera de ré é ligada à luz de ré, ou seja, quando se liga a luz de ré, vai energia para a câmera. 


Acho que um botão no guidão para acionar o "retorvisor" e uma bateria extra daria 12V daria conta.

12 de julho: 


"Relato de parto!!!

Hoje estreie o guidão esquilo.

2h20 de pedal.

Pedagógicos e mais pedagógicos...rsss

Os primeiros 45min fiquei em um ruazinha calma aqui em frente (acho que passou 4 carros e uma moto nesse tempo todo), só indo e voltando (tentando fazer a curva), pois quando saí de casa eu não conseguia nem andar direito (além do guidão, o encosto estava a 25º, era a primeira vez que pedalava abaixo de 35º). Fiquei me acostumando... 

Quando me senti mais seguro, resolvi ir para uma praça aqui perto. Mas antes disso, levantei o encosto para os 35º novamente. 

Nela fiquei 1h25, pagando um micão até fechar o shopping chic da cidade...rsss.
Se vcs olharem no modo satélite, vcs verão que é daquelas pracinhas com coreto no meio e um monte de ruazinhas feitas em mosaico portugues:

Fui fazendo um monte de trajetos diferentes e ajustando o guidão, a distância, a altura (essa era mole pq deixei não muito apertado e ia regulando conforme ia andando).

Depois que fiz bastante curvas fechadas com certo arrojo (nessa hora o shopping já tinha fechado, só restavam os casaizinhos nos bancos e o véio doido andando pra lá e pra cá como se fosse uma criança... ah, havia também um dupla que amarrou aquela fita entre duas árvores fazendo equilibrismos malucos tb).

Aí resolvi resolvi descer uns graus no encosto... e voltava tudo a ficar estranho novamente... depois me acostumei... baixei mais uns graus... e assim fui até chegar nos 25º novamente. Ufff.. Já tava muito cansado (em especial os cotovelos), então voltei para casa.

Impressões do Esquilo: 
vantagens: está mais perto, o velocímetro mais acessível, dá para fazer curvas fechadas sem se erguer do encosto, as mãos ficam mais seguras no guidão, não cansa os ombros, acho que é mais aero (mesmo com os cotovelos saindo para fora).

estranhamentos: cansa bem os cotovelos (????) (ainda mais quando o encosto não está bem deitado), não dá para sentar direito ereto quando para, não dá para carregar direito a bike (a bless com open, é só segurar as pontas dos guidões que ela levanta inteira por igual), em curvas abertas se tem um controle mais precário pois os braços estão muito dobrados (enquanto que no open estão semi flexionados), na subida não dá para fazer força para empurrar o pedal (não consegui subir uma bem íngreme que consigo com o open).

Tenho a impressão que o encosto tão deitado fique melhor numa bike mais baixa, que vcs acham?

Acho que terei que fazer isso outro dia de novo antes de querer pegar uma estrada.

Abraços,"

12 de julho ainda, dêem uma olhada o que é fixação, preciso de um psicólogo?

"Agora reparei que a Bless passou a barreira dos 200k (217,9km segundo o strava).

Olhem o percurso de ontem...rsss (a linha vermelha mostra o meu percurso...e formou 2 novelos de lã)"

Marcus Del Mastro escreveu:

Aí resolvi resolvi descer uns graus no encosto... e voltava tudo a ficar estranho novamente... depois me
acostumei... baixei mais uns graus... e assim fui até chegar nos 25º novamente. Ufff.. Já tava muito cansado (em especial os cotovelos),
então voltei para casa.

Olhando as fotos, parece-me que essa Bless é pequena para você.  Se, com o banco mais deitado, a sua cabeça (mais especificamente,
o ouvido) fica atrás do eixo da roda traseira, a dirigibilidade é prejudicada.  

Marcus Del Mastro escreveu:

Tenho a impressão que o encosto tão deitado fique melhor numa bike mais baixa, que vcs acham?

Também acho.  Nas minhas reclis, os bancos estão a 24° / 62 cm e 19° / 55 cm (inclinação / altura).  Quanto mais deitado o banco, mais
você precisa "girar" o corpo (tronco para frente; perna para baixo) para apear.  Banco muito deitado e ao mesmo tempo muito alto é algo
inquietante.

Mordaz escreveu:

Marcus Del Mastro escreveu:

Aí resolvi resolvi descer uns graus no encosto... e voltava tudo a ficar estranho novamente... depois me
acostumei... baixei mais uns graus... e assim fui até chegar nos 25º novamente. Ufff.. Já tava muito cansado (em especial os cotovelos),
então voltei para casa.

Olhando as fotos, parece-me que essa Bless é pequena para você.  Se, com o banco mais deitado, a sua cabeça (mais especificamente,
o ouvido) fica atrás do eixo da roda traseira, a dirigibilidade é prejudicada.  

Marcus Del Mastro escreveu:

Tenho a impressão que o encosto tão deitado fique melhor numa bike mais baixa, que vcs acham?

Também acho.  Nas minhas reclis, os bancos estão a 24° / 62 cm e 19° / 55 cm (inclinação / altura).  Quanto mais deitado o banco, mais
você precisa "girar" o corpo (tronco para frente; perna para baixo) para apear.  Banco muito deitado e ao mesmo tempo muito alto é algo
inquietante.

Realmente pode ser isso mesmo, acho que esse quadro da Bless é pequeno para mim e mais, começa a achar que a melhor configuração da Bless é com aro 20 na frente (com suspa) para o assento ficar mais baixo.

Hoje dei o meu primeiro role com a Trax 26x26 (FWD do Solyom), com o assento por volta de 30º. Foi sorriso de fora a fora. Sensação de segurança por estar a 50cm do chão (ao invés dos 63cm na Bless com aros 26" x 700C). Além disso, ela tem uma suspa no meio.

O pedal é mais alto em relação ao assento, mas assim mesmo a sensação foi muito boa. É a primeira vez que ando me sentindo muito seguro numa reclinada, na pior das situações que é no trânsito.

Mordaz escreveu:

Em algum momento também pretendo comparar direção "superman" com "tiller" para ver se o "tiller" é realmente mais aero, mas essa experiência estou empurrando com a barriga porque estou com preguiça de mexer nos comprimentos dos cabos...

Tenho acompanhado o Marcus no Strava.  Se na Bless com o banco a 30° ou 35° ele está tão rápido, imagine numa low-racer a menos de 20°!

Pois é, ainda não tenho certeza, mas acho que o esquilo possa ser mais aero e pior, acredito que na configuração onde as mãos fiquem mais baixas.

Acho que no open:
- há mais turbulência no conjunto (meio óbvio isso).
- os braços tem que ficar mais abertos que os ombros, o que não acontece no esquilo;
No esquilo:
- os braços, apesar de aumentar a área frontal, boa parte dele pode se "esconder" atrás da turbulência da bunda que vai espalhar o fluxo de ar para os lados, ou seja, não causa arrasto;
- acho que com as mãos mais baixas vc consegue que elas fiquem quase o tempo todo na "sombra" das pernas, o mesmo não acontece com as mãos altas (aparentemente na sombra das pernas, porém os joelhos alternadamente descem e sobem).

Porém quanto mais baixas as mãos, mais dificil de guiar, mais um motivo da haste móvel (para entrar e sair também é fundamental).

Porém, até agora, achei muito mais seguro o opencockpit.
Aproveitando, qual é a largura interna dos seus guidões? 
O que eu fiz está bem grande, com 50cm.

Abraços,