Escalada Serramar 2011

Reclineiros podem se inscrever na categoria Turismo Open (percurso de 35,7 Km).



Inscrições: http://www.montanhacup.com.br/

Quem vai?

Se eu tivesse no Rio, ia fácil, viu? Não ando mais fugindo de subidas!

E um trajeto desse ainda acharia um ótimo desafio e estímulo pra ir melhorando. Mas dei azar com a data. Tenho uma micro-férias em abril e pra variar minha grana promete embora. Se eu fosse, os horários de ônibus daqui pro Rio e na volta dariam certinho - e ainda chegaria ANIMADO pro trampo na segunda hauhauah!

Numa próxima oportunidade resta saber se a empresa Unida não encasquetaria em levar uma reclinada no bagageiro do busão. Considerando ou não a possibilidade q tenho de dobrar a explorer.

Vc já fez esse circuito, Mordaz?

Tópico da escalada do ano passado:

https://recliforum.forumeiros.com/t332-escalada-serramar

O Duram fez de Jetstream. Nem lembrava. Essa bike é top mesmo. No audax urbano q teve aí no Rio se não me engano em novembro, um colega nosso de BH tb fez de jetstream (com pedais de encaixe). Terminou no primeiro pelotão dos espideiros (acho q com umas 7 horas de prova). E isso pq parece q ele ainda se perdeu no trajeto! Mas realmente o cara pedala muito.

ninocoutinho escreveu:

Vc já fez esse circuito, Mordaz?

Não. Estou na vontade desde o ano passado. Talvez dê para ir este ano.

Só não entendi a categoria Turismo Open ser exclusivamente masculina. E como ficam as mulheres?

ninocoutinho escreveu:

O Duram fez de Jetstream. Nem lembrava. Essa bike é top mesmo. No audax urbano q teve aí no Rio se não me engano em novembro, um colega nosso de BH tb fez de jetstream (com pedais de encaixe). Terminou no primeiro pelotão dos espideiros (acho q com umas 7 horas de prova). E isso pq parece q ele ainda se perdeu no trajeto! Mas realmente o cara pedala muito.

A Jetstream pode ser "top" entre as dobráveis, mas não se compara a uma speed (nem precisa ser de carbono). O mérito, tanto do Duram quanto do cara (de BH? Não sabia!) que fez o Audax Urbano de Dahon, é deles, e não das bikes.

Mordaz escreveu:

Só não entendi a categoria Turismo Open ser exclusivamente masculina. E como ficam as mulheres?

Se essa informação vc tirou deste link, chego a achar q erraram na separação - já q é a única categoria q tinha possibilidade de ser mista, por não ser uma competição. Se eu fosse uma mulher muito despachada, me inscrevia e via o q ia acontecer! Nossa, se não me deixasse participar eu ia ficar revoltada demais!!

Quanto às jetstreams, claro, a questão não é nem do desempenho dela, mas de ela agüentar o tranco. Por exemplo, recomendam (tanto fabricantes, vendedores, usuários, etc) não pedalar em pé nas dobráveis, pois os pontos de dobra sofrem muita fadiga, e na verdade nem a posição é muito favorável a pedalar em pé. No entanto, esse cara q comentei não esquenta pra isso não: ele tem ela há alguns anos e me revelou certa vez q não se "constrange" em pedalar em pé com ela sempre q preciso (e em BH é preciso!). E disse q ficou realmente satisfeito pela bike ter correspondido, pois ele fez pra testar mesmo (provavelmente os dois: homem e máquina). Os modelos mais inferiores da Dahon tlvz não aguentassem (não q uma bike vá desmontar no meio dum audax só por ela ser simples!). Um vendedor uma vez comentou comigo a "tristeza" q ficou uma dahon eco, nas mãos de um certo cliente (q tlvz achasse a bike era boa pra bmx!).

Uma dobrável miudíssima é meu próximo sonho de consumo!!

Vá com fé nessa Serramar; imagino q vc tenha feito muito "pior" no audax Campos do Jordão!!

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

Só não entendi a categoria Turismo Open ser exclusivamente masculina. E como ficam as mulheres?

Se essa informação vc tirou deste link, chego a achar q erraram na separação - já q é a única categoria q tinha possibilidade de ser mista, por não ser uma competição. Se eu fosse uma mulher muito despachada, me inscrevia e via o q ia acontecer! Nossa, se não me deixasse participar eu ia ficar revoltada demais!!

Vou perguntar isso à organização.

ninocoutinho escreveu:

Quanto às jetstreams, claro, a questão não é nem do desempenho dela, mas de ela agüentar o tranco. Por exemplo, recomendam (tanto fabricantes, vendedores, usuários, etc) não pedalar em pé nas dobráveis, pois os pontos de dobra sofrem muita fadiga, e na verdade nem a posição é muito favorável a pedalar em pé. No entanto, esse cara q comentei não esquenta pra isso não: ele tem ela há alguns anos e me revelou certa vez q não se "constrange" em pedalar em pé com ela sempre q preciso (e em BH é preciso!). E disse q ficou realmente satisfeito pela bike ter correspondido, pois ele fez pra testar mesmo (provavelmente os dois: homem e máquina). Os modelos mais inferiores da Dahon tlvz não aguentassem (não q uma bike vá desmontar no meio dum audax só por ela ser simples!). Um vendedor uma vez comentou comigo a "tristeza" q ficou uma dahon eco, nas mãos de um certo cliente (q tlvz achasse a bike era boa pra bmx!).

Nunca tinha ouvido falar dessa recomendação de não se pedalar em pé nas dobráveis. Você quis dizer "pontos de dobra" mesmo? Refere-se às curvas dos tubos do quadro?

Uma coisa que já ouvi falar são bicicletas de corrida ("convencionais", no sentido de terem selim, quadro losango/diamante, etc.) com rodas pequenas. Isso chegou a ser experimentado, mas regras mais rígidas da UCI enterraram mais esse caminho evolutivo. Para quem não imagina a vantagem que pode haver numa roda menor, basta lembrar o principal motivo pelo qual se usa pneu fino em corridas: aerodinâmica. Resistência de rolagem e peso também contam, mas em menor grau. Uma roda menor é mais aero e isso deve fazer alguma diferença.

ninocoutinho escreveu:

Vá com fé nessa Serramar; imagino q vc tenha feito muito "pior" no audax Campos do Jordão!!

Segundo o relato do Duram no ano passado, a coisa não é tao brutal. Talvez o trecho mais desafiador seja de Lumiar a Friburgo (o gráfico de altimetria parece confirmar isso), mas esse não está incluído na categoria Turismo.

Estou com uma dúvida em relação a apoio. Como não é Audax, será que posso contar com um carro de apoio para levar as tralhas (bomba de encher pneu, câmaras extras, água, etc.) e subir com a bike levinha?

Mordaz escreveu:

Nunca tinha ouvido falar dessa recomendação de não se pedalar em pé nas dobráveis. Você quis dizer "pontos de dobra" mesmo? Refere-se às curvas dos tubos do quadro?

É isso mesmo, e parece ter bastante lógica: uma coisa é um quadro inteiriço se torcer todo quando há algum estímulo a mais, outra coisa é um quadro com uma (ou mais) "dobradiças" no meio. Se não me engano, tanto o 'poneis' qnto o 'ogum777', do fórum pedal, já comentaram isso por lá, e qndo estive na Freecycle, em SP, q é Dahon Pro Shop, eles me confirmaram.

Acho q mais sério ainda q o quadro torcer é dar folga na direção... Essa costuma uma das queixas mais comuns de quem tem dobráveis genéricas, tipo flexbike, blitz, etc. E qndo a gente pedala em pé a gente puxa muito o guidão, prum lado e pro outro.

Andei alguns minutos numa Dahon Eco 3, subindo e descendo algumas ladeiras ali em Perdizes, e instintivamente quase pedalei em pé algumas vezes, mas não cheguei a fazer, então não sei qual é a sensação. Na verdade a posição é MUITO confortável, e com rendimento. Foi uma das melhores coisas q já pedalei até hoje.

Mordaz escreveu:

Uma coisa que já ouvi falar são bicicletas de corrida ("convencionais", no sentido de terem selim, quadro losango/diamante, etc.) com rodas pequenas. Isso chegou a ser experimentado, mas regras mais rígidas da UCI enterraram mais esse caminho evolutivo. Para quem não imagina a vantagem que pode haver numa roda menor, basta lembrar o principal motivo pelo qual se usa pneu fino em corridas: aerodinâmica. Resistência de rolagem e peso também contam, mas em menor grau. Uma roda menor é mais aero e isso deve fazer alguma diferença.

Não sei se são dessas q vc está falando, mas eu tenho verdadeira TARA pelas mini-velos! Parece q elas são muito populares no japão. Eu tenho achado as road bikes muito lindas, e aqui na cidade está virando uma febre, mas se eu fosse ter uma speed, ia querer q fosse dessas minis:



Essa aí é mais "urbana", com paralamas, mas a geometria e relação é toda road. A postura pode ficar bem racing; dá pra imaginar mas queria achar uma foto boa, a menos ruim:



Tlvz o fato q comentei do cara ter andado no audax, de dahon, junto com os estradeiros, tb tenha sido propiciado pelo trajeto desse audax q parece q tinha muitas subidas. Nesse caso ele pode ter se beneficiado bastante das rodas menores, não só pela aerodinâmica, mas pela tração reduzida (na verdade a jetstream acho q já tem uma relação mais MTB).

A dahon tb tem dobráveis bem estradeiras, tipo a Vector:



Não dá vontade de andar devagar nisso!!!

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

Uma coisa que já ouvi falar são bicicletas de corrida ("convencionais", no sentido de terem selim, quadro losango/diamante, etc.) com rodas pequenas. Isso chegou a ser experimentado, mas regras mais rígidas da UCI enterraram mais esse caminho evolutivo. Para quem não imagina a vantagem que pode haver numa roda menor, basta lembrar o principal motivo pelo qual se usa pneu fino em corridas: aerodinâmica. Resistência de rolagem e peso também contam, mas em menor grau. Uma roda menor é mais aero e isso deve fazer alguma diferença.

Não sei se são dessas q vc está falando, mas eu tenho verdadeira TARA pelas mini-velos! Parece q elas são muito populares no japão. Eu tenho achado as road bikes muito lindas, e aqui na cidade está virando uma febre, mas se eu fosse ter uma speed, ia querer q fosse dessas minis:

Só tinha ouvido falar; nunca tinha visto uma. Se eu achasse uma mini-speed de carbono, bem leve, ficaria tentado a comprar para a Leonor.

ninocoutinho escreveu:

Tlvz o fato q comentei do cara ter andado no audax, de dahon, junto com os estradeiros, tb tenha sido propiciado pelo trajeto desse audax q parece q tinha muitas subidas. Nesse caso ele pode ter se beneficiado bastante das rodas menores, não só pela aerodinâmica, mas pela tração reduzida (na verdade a jetstream acho q já tem uma relação mais MTB).

Será que teve alguma vantagem? Sei lá, acho que num Audax as rodas pequenas não são vantagem nenhuma. Se o cara quer uma relação mais leve, bota um cassete maior ou uma pedivela tripla.

Porém, entre os espideiros, se você usa uma relação menos pesada, é porque não é "macho".

ninocoutinho escreveu:

A dahon tb tem dobráveis bem estradeiras, tipo a Vector:



Não dá vontade de andar devagar nisso!!!

Pneu Schwalbe Durano com faixa amarela! Muito legal isso!

Mordaz escreveu:

Só tinha ouvido falar; nunca tinha visto uma. Se eu achasse uma mini-speed de carbono, bem leve, ficaria tentado a comprar para a Leonor.

Mole pra nóis!! Só não sei se 8.8 kg é algo leve (acho q costumam ter road bikes 700c de 7kg, não?)

http://www.bicyclehero.com/us/mountain-road-cycling-bikes-bicycles-mini-folding/cello-meridian-carbon-mini-velo-bicycle-bike-white.html



A capacidade se ater aos tópicos é impressionante!!!

ninocoutinho escreveu:

A capacidade se ater aos tópicos é impressionante!!!

A sua capacidade de achar essas coisas é que impressiona! Você tem algum banco de dados ciclístico?

Com um investimento em peças, pneus, etc., dá para baixar esse peso. E aí, onde compro só o quadro?

Mordaz escreveu:

Você tem algum banco de dados ciclístico?

Eu não, mas conheço quem tem!!!

Com a outra vc me pegou

Mentira, Taiwan Trade!!!

Quadro de 950g?? Aqui tem !

http://www.taiwantrade.com.tw/MAIN/en_front/searchserv.do?method=listProductProductDetail&locale=2&MEMBER_TYPE=4&WEB_OPEN=0&DOMAIN_NAME=28782011&DOMAIN_NAME_FLAG=0&company_id=38535&catalog_id=419861&come_soon=0

Tá com jeitão de atacado, né? E q doido, é duma empresa q também faz os trecos de bambu:

http://www.awfcarbon.com/

Voltando ao tópico, os organizadores corrigiram o site e agora está bem claro:


Categoria Turismo (Qualquer tipo de Bike):

Turismo Open (aberta) – sem limite de idade, sexo ou bicicleta (Road ou MTB) - (*)
Para todos que desejam participar do evento e com direito a medalha de Finisher.
Não contará pontos para a classificação e nem haverá pódio com troféus.

(*) Percurso SPORT com 70% da quilometragem do percurso Pro (100%)


VALORES DA INSCRIÇÃO:

Até o dia 27/04/2011.........R$ 70,00
Dias 28/04, 29/04 e 30/04............Não haverá inscrições


http://www.montanhacup.com.br/

Foi atualizado a altimetria, muito, muito legal...
Também tem o mapa, é um circuito fechado com 64km, não entendi porque só 57km são cronometrados.

Boa sorte para quem for, gostaria de poder participar tb.

Daqui um mês, se tudo der certo, estarei no Desafio da Serra de Campos, é possível que possa reclinadas também, já que pode MTB, tudo na mesma categoria.

Reclineiros podem se inscrever na categoria Turismo Open
percurso de 35,7Km).
> >
> > Inscrições: http://www.montanhacup.com.br/
> >
> > Quem vai?

Eu Já estou inscrito. vou com a EXD Sport do Pedro que
pesa 13Kg

Daniel Uram

Prorrogaram em um dia o prazo para as inscrições:

VALORES DA INSCRIÇÃO:

Até o dia 28/04/2011.........R$ 70,00
Dias 29/04 e 30/04............Não haverá inscrições

Antes da largada:


Missão cumprida:


Os três guerreiros:


Como dizia o Mutley:

Parabéns!!!!

Uou!!! Aguardamos os relatos, tempos, desempenho das reclis e tudo mais! E, claro, saber se desceram tudo de novo, depois das medalhas!!!

Claro! depois de subir 35 km nada melhor que descer 35 km
em alguns casos em uma velocidade altíssima.
Daniel

ninocoutinho escreveu:

Uou!!! Aguardamos os relatos, tempos, desempenho das reclis e tudo mais! E, claro, saber se desceram tudo de novo, depois das medalhas!!!

Eu não desci porque meus freios já eram! Na verdade, foi uma temeridade, mesmo na subida, porque não é subida direto, mas um sobe-e-desce.

Aliás, fiquei agradavelvemente surpreso com o desempenho da reclinada nesse sobe-e-desce. Quando os "convencionais" já estavam sofrendo na subida seguinte, eu ainda tinha impulso, da descida anterior, para passar por vários deles! Ultrapassar vários assim, numa reclinada, subindo, é algo muito interessante. Contraria muitas idéias preconcebidas sobre reclinadas. Porém, quando as subidas se tornam mais constantes, a situação muda de figura. Aí é que bate a humildade e o reconhecimento de que é preciso treinar bastante para competir com os caras mais cascudos.

Continuando este pseudo-relato mal estruturado e bem aleatório, posso dizer que não achei meu tempo grande coisa, embora nem saiba exatamente qual foi porque não apareço na listagem oficial (já mandei um e-mail a respeito para a organização).

Poderia ter sido melhor. Não pedalava desde a subida a Mury, uma semana antes. Desde então, vinha curtindo uma gripe/resfriado/coisa que o valha, que me acometeu ao longo da semana. Não faltou perna, mas faltou ar (ainda estava meio entalado). É a minha desculpa-padrão e vou sustentá-la.

Faltou também marcha leve. Embora eu já tenha uma relação ultra-leve (coroa 20 e pinhão 34) para combinar com a pedivela encurtada, as rodas 700c deixam tudo 10% mais pesado do que se estivesse usando rodas 26". E em uma única subida, perto do final, esses 10% fizeram falta. Muita gente apeou e empurrou a bike naquele trecho. Eu teimei e não apeei. Pudesse eu girar alucinadamente naquela subida, em vez de forçar, não teria a câimbra paralisante que tive logo depois, a uns 2 km do final da prova.

Em um determinado trecho da prova, em que uma ciclista se aproximava por trás, resolvi passar da coroinha para a coroa do meio e, sem mudar muito a cadência, simplesmente forcei e dei um "boost" que me deu uma vantagem razoável em relação à referida ciclista. Antes de me esbaforir, voltei para a coroinha e à velocidade anterior. Conforme ela voltava a se aproximar, eu repetia o procedimento. Fiz isso algumas vezes, com o mesmo resultado e sem me desgastar muito, numa espécie de "treino intervalado" leve. Achei interessante mencionar isso porque, a princípio, manter o dispêndio de energia constante seria o mais razoável, mas essa variação funcionou melhor para mim. Não é o tipo de coisa que eu costumo experimentar porque quase sempre pedalo sozinho. A aproximação de um "oponente" (ou "uma", no caso) é um bom fator de motivação!

Já ia esquecendo: A Leonor, que dirigiu o meu "carro de apoio", prestou socorro a alguns ciclistas ao longo da prova, com uma solidariedade própria de um Audax. Isso causou estranheza por parte dos socorridos, claramente pouco acostumados com esse tipo de coisa, principalmente em se tratando de um evento competitivo. Ela chegou a trocar a câmara furada de um espideiro, para espanto do mesmo (mulher que sabe trocar câmara?) O cara já tinha furado algumas vezes e estava naquele estado de espírito bem para baixo. Segundo ela me contou, havia algo no pneu que estava furando as câmaras. Removido o objeto, problema resolvido, o cara concluiu a prova.