[VIDEO] dia-a-dia de um velomobilista

Essa é pra quem tem 10 minutos livres aí pra assistir a este vídeo (que o Bentrider Online entitulou como "best velomobile video ever"):



O cara é um tal de Stephen Mosca, que tem uma empresa chamada Undercover Cycling - revendedora, nos States e Canadá, dos velomóveis europeus Go-one, Mango e Sunrider. Ou seja, o vídeo acaba sendo uma baita propaganda, mas é bem interessante. Mostra o cara tirando o velomóvel da garagem, saindo pra rodar na rua, e enquanto isso ele vai descrevendo um pouco o q está fazendo, mostrando as vantagens (só as vantagens!) do uso deste HPV, volta pra casa, sai de novo, pega um ciclista pra fazer um teste (mas infelizmente não "entrevista" o ciclista) e dpois volta pra casa finalmente.

Pra quem entende bem inglês, sem legendas, é melhor ainda.

Acho animal as curvas q ele faz!

Fiz uma transcrição do finalzinho da fala dele (meio adaptado), que acho o mais interessante de tudo - é meio óbvio, e claro q em certos aspectos é uma visão bem pessoal já q ele está vendendo um peixe, mas ele propõe q se coloquem certas coisas na balança, e q não é o q as pessoas fazem:

Stephen Mosca escreveu:

não estou dizendo pra desistir de nada. [em relação ao uso dos carros]
estou dizendo: olhe sua garagem como uma 'caixa de ferramentas' de transporte.
O q essa garagem precisa ter para me transportar e transportar minha família?
um carro bom ou eficiente?
uma bicicleta? duas bicicletas? um reboque de bike? ou talvez uma tandem, ou um skate, ou uma scooter?

o q eu vislumbro no futuro é q a família americana coloque sua garagem numa 'dieta':
se vc vai a uma milha de casa, pode querer ir a pé. Se vc vai a 2 ou 3 milhas, vamos considerar a bicicleta.
Se vai ao trabalho como eu, por volta 10 ou 20 milhas diárias[tipo 15 ou 30 km], o ano todo, eu definitivamente preciso de um velomóvel.

Muito legal. É definitivamente muito interessante!!

Parece que o banco é de fibra de carbono com furos e sem espuma nenhuma? Será que o conforto é suficiente?

Hoje eu vi um velomóvel caseiro muito interessante com carenagem feito com tyvek, um plástico usado entre outras coisas na construção civil leve e impermeável num sentido e que respiro no outro sentido!! Pode ser usado entre as telhas e o isolante (na Europa). Eu acho que é também o tipo de plástico usado nos envelopes sedex, fedex, ups etc...

A construção parece bem simples com material fácil de encontrar, exceto talvez o tyvek que não é muito usado na construção n oBrasil?

primeiro link: Ov'bike

segundo link Ov'bike

Excelente os dois links...

Impressionante ver que o Ov pesa apenas 30kg com assistência elétrica e tudo!

Aproveito para fazer um link com outro tópico em que eu demandava algo que o Ov nos dá uma boa pista...

Tópico Aerodinâmica

Sobre o link do Nino, são excelente as colocações sobre a necessidade de um veículo individual, seguro (para si mesmo e para os outros), que o proteja das intempéries e que não pese 1ton ou mais (mas apenas 30kg!!!). Para mim, esse veículo pode ser a pedal, assistido ou elétrico. As vantagens para a cidade são incríveis em todos os níveis:

- redução drástica da poluição do ar e sonora.
- quantidade espaço público: atualmente é quase todo projeto e dedicado ao automóvel. A utilização de tais veículos reduziria enormemente o espaço dedicado aos veículos, abrindo espaço para arborização, calçadas e praças, locais de convívio urbano.
- qualidade do espaço público: a poluição do ar e sonora, assim como, a agressividade proporcionada por veículos de 1 ton feitos de aço que voam a atingem altas velocidades são alguns dos grandes motivos que levaram as pessoas a fugirem do espaço público.
- segurança mais justa: atualmente os "seres" que mais matam no trânsito são os automóveis, porém quem mais morre são os pedestres, motociclistas e ciclistas. Tudo isso devido ao automóvel não estar na escala humana (ele é feito para 5 pessoas saindo de férias, evento totalmente esporádico) e não para apenas 1 indivíduo, e para voar a mais de 100km/h (situação tb totalmente esporádica). A implantação de veículos leves, com baixa velocidade (máx 40km/h) reduziria absurdamente os casos de morte no trânsito e melhoria o convívio geral: pedestres, bicicletas...

Toda essa discussão, eu e alguns colegas, batizamos em 2007 de "projeto pocketcar", é um projeto copyleft que aspira ser de produção coletiva. A idéia vinha sendo trabalhada diletantemente desde 1995 quando vi um documentário de downhill para cadeira de rodas... incrível.

O site pode ser acessado aqui:

www.pocketcar.org

Espero ter no site, em algusn meses, um vídeo que resuma os principais pontos do projeto de forma didática.

Abraços a todos

Muito legal essa iniciativa!

Velomóveis são sonhos de consumo, mas nem sei se teria coragem de andar com um desses no meio do trânsito!

O Artur fez uma postagem legal aqui:

http://pespracima.blogspot.com/2011/07/roam-uma-outra-carreata-e-possivel.html

aqui em curitiba um velomovel ficaria preso no congestionamento. Ou seja inviável!
abs
marcelo

marcelo_montanhista escreveu:

aqui em curitiba um velomovel ficaria preso no congestionamento. Ou seja inviável!
abs
marcelo

Aqui em PoA também, mas em dias de muito frio e chuva não me importaria muito, talvez!

Mas certamente fora dos horários de rush seria um prazer pedalar um velomóvel na cidade, e na estrada então...que sonho! Mesmo com chuvarada e frio

Olavo escreveu:

Velomóveis são sonhos de consumo, mas nem sei se teria coragem de andar com um desses no meio do trânsito!

O Artur fez uma postagem legal aqui:

http://pespracima.blogspot.com/2011/07/roam-uma-outra-carreata-e-possivel.html

Incrível, merecia um tópico só para isso aqui... estou me deliciando com o vídeo...

O tal do ROAM-Roll Over America (uma referência ao RAAM - Race Across América), velomobiles cruzando de costa a costa, 5000km em 30 dias, na maior parte dos dias rodando mais de 200km. Ciclista quase comuns.

Roberto, o velhinho alemão que chefia o bando diz que costuma fazer médias entre 40-50km/h!!! Carenagem já!

Deixa eu voltar ao vídeo!
---editado---
http://www.rolloveramerica.eu/
na aba media, tem um vídeo que de outra viagem na Alemanha, mas é incrível, num certo momento vc vê os caras abrindo paraquedinhas para forçar menos os freios nas descidas.
---editado---

Olavo ou Arthur, vocês podem criar um tópico só para isso?

Acho que todos gostariam de acompanhar e comentar essa travessia... seria como acompanhar o tour de france para os aficcionados em ciclismo de estrada (eu me incluo nessa categoria também)

Abraços

Marcus,

Pode criar o tópico e colocar o link lá do blog do Artur, o Artur faz tempo que não participa mais aqui do recliforum, provavelmente ele vai colocar alguma atualização lá sobre o evento.

Olavo escreveu:

Marcus,

Pode criar o tópico e colocar o link lá do blog do Artur, o Artur faz tempo que não participa mais aqui do recliforum, provavelmente ele vai colocar alguma atualização lá sobre o evento.

Está aberto, conto a participação de vcs todos...

tópico: ROAM - Roll Over América

Nino conto com suas garimpagens gerais, acho que você vai se apaixonar por esses caras... são cicloativistas, são cicloturistas... Acho que em breve você terá um velomobile, de 2 ou 3 rodas, não importa.

Abraços,

Vocês que, como eu, acham os velomóveis tão interessantes, quanto estariam dispostos a pagar por um? Refiro-me ao preço final, aqui no Brasil mesmo.

Realmente, ainda não sei se eu estou pronto para isso. Aqui em Vitória, eu acredito que ainda seria talvez difícil usar para mim no dia-a-dia. Não sei se eu me animarei para um investimento de mais de 5000 reais. Eu acredito que menos que isso deveria ser relativamente difícil conseguir um preço menor do que isso usando técnicas ou materiais diferente do velomóvel comercial que ouvi falar.

Eu estava pendando que a soyom S20 poderia ser transformado em um triciclo relativamente facilmente mas seria um triciclo delta. Eu não gostava muito da ideia mas talvez possível fazer um triciclo mais barato desse jeito (delta). Porém, me pareceu que os delta em geral são menos aerodinâmicos do que os tadpole e talvez fica mais difícil achar um lugar para colocar as compras de supermercado?

no valor de 2695 euros temos o kit alleweder A4 em alumínio http://www.alleweder.eu/nl/alleweder-build-kit/alleweder-a4-build-kit/prive-list. Depois dos 2695 euros, precisa transportar e importar, ou seja, deve ficar muito mais caro!!

Mordaz escreveu:

Vocês que, como eu, acham os velomóveis tão interessantes, quanto estariam dispostos a pagar por um? Refiro-me ao preço final, aqui no Brasil mesmo.

Pois é, a questão de importar um o preço fica impossível para mim. Então estou considerando a tua pergunta se alguém fabricasse por aqui.

Dinheiro mesmo, eu nunca tenho sobrando, na verdade está sempre faltando, ai entra a questão de possibilidade pessoal (banco) ou do fabricante de financiamento na época da compra.

Ainda teria que enfrentar uma negociação com a patroa, mas nada que umas contas do gasto do com carro e alguma conversa não resolvam.

Eu pagaria o preço que fosse estipulado pelo fabricante, mas dependeria muito das minhas condições na época, hoje e nos próximos 3 anos pelo menos não poderia comprar.
Vejo como razoável um velomóvel completo fabricado aqui com as peças que colocaria algo em torno de R$ 9.000,00

Quero ter uma idéia do "price point" para fabricação local. Espero que tenhamos mais respostas.

Se não for viável levar adiante um projeto desse tipo, uma outra possibilidade seria uma compra conjunta, talvez do Trisled Rotovelo.

Continuem mandando respostas!

Eu pessoalmente ainda estou na retaguarda em termo de velomóvel, aqui em Vitória por causa do percurso que preciso percorrer para ir trabalhar. Meu percurso ainda contém trechos onde a estrada é impraticável com risco de morte. Ainda é necessário usar a calçada em alguns trechos o que torna na verdade o velomóvel um investimento um tanto complicada e aleatório. Eu vou talvez comprar um velomóvel num projeto de pesquisa que fiz mas vai depender do aceite... Se dar certo e como meu projeto visa a resolver um problema do velomóvel em regiões tropicais., eu vou poder testar meu comute durante os testes..., e aí eu vou saber se dá ou não dá!! O projeto não visa a construção de um velomóvel de zero mas objetiva resolver o problema do calor. Talvez esteja possível, em paralelo ou um pouco mais para frente, desenvolver um velomóvel mais brasileiro e com a opção de ser compatível com o clima tropical. Eu estava pensando num projeto aberto (tipo creative commons).

Agora eu vi que a técnica de rotational molding parece bem bacana! Alguém conhece? A moldagem é feito a frio? Tem polimerização durante a rotação? É possivel trabalhar com compósitos com essa técnica? Vou pesquisar!

Voltando ao assunto, temos um outro problema aqui, para mim, é o fato de não serem bem reconhecida as bicicletas elétricas. Com meus 2x25 km, eu acho que vou querer ter um sistema híbrido (tipo pedelec) para ir trabalhar mas até agora o CONTRAN não se mexeu e o Brasil deve ser o país mais atrasado em termo de legislação relativo a bicicleta elétrica, uma coisa nuito triste para um país desse porte. É impressionante como o pedelec me ajudou a voltar na bicicleta de maneira suave. O pedelec foi tão bom que eu voltei a subir passos de montanha em julho quando eu estava na França. Aproveitei para fazer o Lautaret e a subida ALpes d'Huez!
Com um velomóvel operacional com pedelec, eu acho que eu poderei vender meu segundo carro sem remorsos e fazer um espaço para estacionar meu velomóvel. Minha casa já está superlotada!!

Só para concluir, eu não sei sinceramente se eu estou pronto para a compra do velomóvel agora. Não sei ainda o suficiente a respeito do Trisled Rotovelo. Eu vi que é relativamente leve mas é legal mesmo? Preciso pesquisar mais sobre ele.

Mordaz escreveu:

Quero ter uma idéia do "price point" para fabricação local. Espero que tenhamos mais respostas.

Se não for viável levar adiante um projeto desse tipo, uma outra possibilidade seria uma compra conjunta, talvez do Trisled Rotovelo.

Continuem mandando respostas!

Não tenho menor idéia do preço que pagaria... quando vc fez a pergunta, eu fiquei pensando, vixe é caro demais, hahaha.

Tem um problema grave para quem está nos trópicos (não é o caso do Olavo, Klaus...), o design desses veículos são apropriados para eles, seriam apropriados para o nosso clima? Penso que isso é um fator importantíssimo e que o design de lá não soluciona nossos problemas de cá. Por isso, acredito que a nossa solução teria que se adequar ao nosso clima e ao próprio consumidor daqui.

É só olhar para os automóveis que vemos nas ruas, são estufas ambulantes! O estilo do carro deles não se adapta ao nosso clima, mas queremos comprá-los assim mesmo... e tucha ar-condicionado!... mesma coisa na arquitetura, prédios lindos todos envidraçados (estufa) ou casas em que os telhados não aparecem sem beiral (em geral, infiltração no teto e umidade nas paredes...) e por aí vai. O que é bom para eles, nem sempre é bom para gente...

Como sempre,... falei demais.

Abraços,

Na minha pesquisa eu pretendo resolver esse dilema e encontrar uma solução para transformar um velomóvel convencional em um velomóvel tropical com menor esforço... Eu vou saber se o projeto for aceito no inicio de novembro...

Para os carros, eu acho que uma poltrona especial com ventisit poderia melhorar muito as coisas. Já reparei que ficou suando porque a poltrona esquenta para dedeu!!

manouchk escreveu:

Eu vou talvez comprar um velomóvel num projeto de pesquisa que fiz mas vai depender do aceite... Se dar certo e como meu projeto visa a resolver um problema do velomóvel em regiões tropicais., eu vou poder testar meu comute durante os testes..., e aí eu vou saber se dá ou não dá!! O projeto não visa a construção de um velomóvel de zero mas objetiva resolver o problema do calor. Talvez esteja possível, em paralelo ou um pouco mais para frente, desenvolver um velomóvel mais brasileiro e com a opção de ser compatível com o clima tropical. Eu estava pensando num projeto aberto (tipo creative commons).

Puxa, vc respondeu enquanto eu respondia. Acho que estava lendo os seus pensamentos...rsss.
Manouchk, qual é a sua formação e área de pesquisa?

manouchk escreveu:

Agora eu vi que a técnica de rotational molding parece bem bacana! Alguém conhece? A moldagem é feito a frio? Tem polimerização durante a rotação? É possivel trabalhar com compósitos com essa técnica? Vou pesquisar!

Não sei nada sobre isso, põe na roda o que vc já sabe....

manouchk escreveu:

Voltando ao assunto, temos um outro problema aqui, para mim, é o fato de não serem bem reconhecida as bicicletas elétricas.
até agora o CONTRAN não se mexeu e o Brasil deve ser o país mais atrasado em termo de legislação relativo a bicicleta elétrica, uma coisa nuito triste para um país desse porte.

Estava falando sobre isso nessa semana numa das maiores lojas de kit elétrico do mercado livre que fica aqui em Sorocaba.

manouchk escreveu:

Aproveitei para fazer o Lautaret e a subida ALpes d'Huez!

Cáspita! Parabéns!

manouchk escreveu:

Com um velomóvel operacional com pedelec, eu acho que eu poderei vender meu segundo carro sem remorsos e fazer um espaço para estacionar meu velomóvel. Minha casa já está superlotada!!

Acho que muuuuuita gente vai querer! É uma evolução inevitável! É claro que o lob das montadoras vão criar normas que tornarão impossível pequenas fábricas no ramo... vamos ver o que vai dar.

Abraços

Só para concluir, eu não sei sinceramente se eu estou pronto para a compra do velomóvel agora. Não sei ainda o suficiente a respeito do Trisled Rotovelo. Eu vi que é relativamente leve mas é legal mesmo? Preciso pesquisar mais sobre ele.

[/quote]

manouchk escreveu:

Na minha pesquisa eu pretendo resolver esse dilema e encontrar uma solução para transformar um velomóvel convencional em um velomóvel tropical com menor esforço... Eu vou saber se o projeto for aceito no inicio de novembro...

Para os carros, eu acho que uma poltrona especial com ventisit poderia melhorar muito as coisas. Já reparei que ficou suando porque a poltrona esquenta para dedeu!!

Para os carros teríamos que criar uma segunda pele que sombreasse os vidros, sistemas de ventilação passiva, entre outras possibilidades.

Já reparou que quando o carro está parado ele fica herméticamente fechado? Por quê? É bom pq quando a gente entra ela tá quentinho...
Esse é o pensamento do alemão que mora na friaca total.

Na maior parte do tempo e na maior parte do Brasil, viria bem a calhar uma saída de ar no alto do carro (mesmo que camuflada, os designers adoram isso) e uma entrada de ar por baixo. Isso reduziria enormemente o calor do carro estacionado. Faça um teste, deixe o seu carro com o vidro ligeiramente aberto, só uma fresta,... muda completamente o calor do carro. E então, por que não tem, uma frestinha de fábrica que possa ficar aberta ou fechada, que mesmo que aberta não entre água e nem exponha o seu carro demais?

Dureza...

manouchk escreveu:

Agora eu vi que a técnica de rotational molding parece bem bacana! Alguém conhece? A moldagem é feito a frio? Tem polimerização durante a rotação? É possivel trabalhar com compósitos com essa técnica? Vou pesquisar!

Rotomoldagem é um processo muito usado na fabricação de caiaques:

manouchk escreveu:

mas até agora o CONTRAN não se mexeu e o Brasil deve ser o país mais atrasado em termo de legislação relativo a bicicleta elétrica, uma coisa nuito triste para um país desse porte.

A legislação referente a bicicletas a pedal não se estende às assistidas por motor?

manouchk escreveu:

Não sei ainda o suficiente a respeito do Trisled Rotovelo. Eu vi que é relativamente leve mas é legal mesmo? Preciso pesquisar mais sobre ele.

Ele é até um pouco mais pesado que os concorrentes mais caros, mas é mais resistente a arranhões, pequenas quebras da carroceria, etc.

Marcus Del Mastro escreveu:

Tem um problema grave para quem está nos trópicos (não é o caso do Olavo, Klaus...), o design desses veículos são apropriados para eles, seriam apropriados para o nosso clima? Penso que isso é um fator importantíssimo e que o design de lá não soluciona nossos problemas de cá. Por isso, acredito que a nossa solução teria que se adequar ao nosso clima e ao próprio consumidor daqui.

Isso é verdade... Acho que eu só usaria um velomóvel nos (poucos) dias de frio aqui do Rio, e mesmo assim trajando só uma bermuda de ciclismo e mais nada!

Em todo caso, a Trisled e a Greenspeed estão na Austrália. Alguns lugares lá são até bem quentes.

Então, qnto aos valores eu meio q estou com o Olavo, eu nunca tenho dinheiro, e acho q só estaria disposto a gastar ainda menos, talvez nada além de 5 ou 6 mil. Isso pq, apesar de fascinado com a ideia de velomóvel, no meu caso a bicicleta comum continua sendo o veículo ideal e mais prático pra quase tudo.

Acho q se todos nós q estamos aqui discutindo morássemos num lugar parecido com o do vídeo q postei, já teríamos gasto qualquer grana q tivéssemos num velomóvel! Ruas planas, trânsito quase paradisíaco, segurança q permite ausência de grades e muros altos... Mas e aqui? Eu acho q se eu tivesse um veículo assim, acho q nem só num dia frio usaria, mas sim, APENAS nos dias de chuva! E quase sempre restrito ao trajeto casa-trabalho, pq numa outra situação, vc ganha os 'defeitos' do carro, e perdendo em segurança: onde vc vai estacionar o bendito, caso vá fazer algo numa área central, por exemplo? Por aqui, carro é um inferno pra isso, além de pegar trânsito, vc fica procurando vaga, e quando encontra muito provavelmente tem q pagar por ela (e em cidade grande, isso é caríssimo). De bike, eu estaciono no primeiro poste q encontrar. De velomóvel eu ia precisar de uma vaga de carro, e tudo bem q vc imagina q ninguém vá roubar o seu velomóvel, como podem cobiçar roubar um carro ou uma moto, mas e o vandalismo/depredação/'gracinha'??? Digamos q vc quer ir num teatro de noite, estaciona seu velomóvel na rua, lá fora... aí, qndo vc volta, tem um corja de inguinorant's em volta da sua baratinha, de olho grande na aberração. Não sei se tem chave, se qualquer um pega e entra. Sem contar q é diferente das reclinadas de duas rodas, qualquer um consegue pedalar sem dificuldade.

Outra questão é ser pra uma pessoa só. Ou seja, continuaria sem poder levar minha mulher, em locais pros quais eu vou de bike sozinho sem problema. Novamente, táxi na veia. Também não sei da capacidade de carga deles, será q eu conseguiria fazer as mesmas compras q faço de bike? Conseguiria levar meu violão, como levo com facilidade, na minha bike normal?

Enfim, parece q é um trem bastante limitador, ou limitado, pra realidade da maioria. Ainda acrescento o lance do relevo daqui: definitivamente precisaria de assistência elétrica mas, com todo o peso de um veículo desse, acho q nos morros mais inclinados continuaria o grande esforço pro piloto, ou seja, suor na certa, então creio q a bike continua na vantagem, com toda a liberdade a mais q ela pode proporcionar.

Mas é um caso ainda a se pensar!! Resumindo, seria um veículo a mais na garagem, muito caro, pra não se usar tanto assim. Pensando na historia da garagem como "caixa de ferramentas de transporte", é bem legal, não sei se repararam mas na garagem do cara lá do vídeo tem uma porção de bikes, além do carro e do velomóvel.

No Brasil, bicicleta elétrica é considerada oficialmente motoneta!

http://www.abve.org.br/destaques/2011/destaque11010.asp

A resolução do CONTRAN:

http://www.abve.org.br/destaques/2009/RESOLUCAO_CONTRAN_315_09.pdf

Segue o artigo absurdo:

Citação :

Art. 1º Para os efeitos de equiparação ao ciclomotor, entende-se como ciclo-
elétrico todo o veículo de duas ou três rodas, provido de motor de propulsão elétrica com
potência máxima de 4 kw (quatro quilowatts) dotados ou não de pedais acionados pelo
condutor, cujo peso máximo incluindo o condutor, passageiro e carga, não exceda a 140 kg
(cento e quarenta quilogramas) e cuja velocidade máxima declarada pelo fabricante não
ultrapasse a 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora)
Parágrafo único. Inclui-se nesta definição de ciclo-elétrico a bicicleta dotada
originalmente de motor elétrico, bem como aquela que tiver este dispositivo motriz agregado
posteriormente à sua estrutura.

Entre outros provável assinOtários, temos por exemplo:
Valter Chaves Costa do Ministério da Saúde e Carlos Alberto Ferreira dos Santos do Ministério do Meio Ambiente. O ministério do meio ambiente assinar isso é uma piada?

Será que é o único pais que não considere as bicicletas elétricas como bicicletas? Será o único país que não foi capaz de fazer uma lei para bicicletas com motores de menor potencia (<250W ou <350W) e de velocidade (<25 km/h ou <30 km/h)?

Isso significa que não pode em princípio usar as ciclovias. Se usar as ciclovias e acontecer um acidente, o usuário de bicicleta elétrica estaria errado...

Seria muito fácil modificar a lei para autorisar as bicicleta usando pedelec cujo motor só é acionado caso o ciclista estiver pedalando e a velocidade limite é de 25 km/h sem esforço notável do ciclista. Isso para mim não é motoneta ao contrário da bicicletas elétricas vendida em geral no Brasil que permitem andar sem pedalar e aí realmente a natureza da bicicleta é, para mim, perdida... E nesse caso a bicicleta elétrica perde uma função importante que é de melhorar a saúde do usuário... Minha experiência com bicicleta com sistema pedelec foi extremamente positiva.

Eu vi que a rotomoldagem precisa de um forno, o plástico é "simplesmente" derretido. Para fazer um velomóvel já precisa-se de um maquinário de tamanho bem grande com aquecimento. Com molde de alumínio ou aço, dev ficar pesadinho.

Os caiaques são feitos exclusivamente de plástico, sem ser um compósito com alguma fibra?



Nino, realmente o velomóvel tem bastante limitações e com o preço alto, fica um pouco complicado comprar. Eu penso comprar só se eu acertar na minha cabeça que eu vou poder vender meu segundo carro, caso contrário, nem espaço para estacionar em casa terei... E faltam ainda algumas ciclovias, ciclofaixa ou ciclorrotas para meu trajeto casa-trabalho e a poliítica "vitoriamo-capixabense" ainda parece estar bem longe de outras cidades como Sorocaba...

manouchk escreveu:

No Brasil, bicicleta elétrica é considerada oficialmente motoneta!

Eu não via problema nisso até você falar de ciclovia, etc.

Aqui pelas minhas bandas tem bastante ciclistas assistidos por motores, tanto elétricos quanto a gasolina (estes últimos são bastante poluentes; é horrível ficar atrás de um deles). Todos usam a ciclovia. Todos andam bem rápido e nenhum pedala! Depois eu, na reclinada, é que sou preguiçoso...

manouchk escreveu:

Os caiaques são feitos exclusivamente de plástico, sem ser um compósito com alguma fibra?

Só de plástico mesmo.

manouchk escreveu:

Nino, realmente o velomóvel tem bastante limitações e com o preço alto, fica um pouco complicado comprar. Eu penso comprar só se eu acertar na minha cabeça que eu vou poder vender meu segundo carro, caso contrário, nem espaço para estacionar em casa terei... E faltam ainda algumas ciclovias, ciclofaixa ou ciclorrotas para meu trajeto casa-trabalho e a poliítica "vitoriamo-capixabense" ainda parece estar bem longe de outras cidades como Sorocaba...

Será que ciclovia é o lugar mais indicado para um velomóvel? Acho que a velocidade é meio incompatível.

Basta proibir somente as bicicletas com motor térmico e impor algumas limitações de velocidade/potência. Eu sou a favor da obrigatoriedade do pedelec porque faz muito bem para a saúde. Deve ter um impacto positivo em termo de saúde pública não desprazível.

Será que o velomóvel é sempre tão rápido assim? As fases de acelerações devem ser um pouco mais demorada devido ao peso adicional 15 kg amais contando 70kg de ciclista e 15 kg de bicicleta. Daria 15% amais, nem tanto na verdade!

Eu estava pensando em andar na ciclovia mesmo, na maioria dos casos mas é verdade que é bastante usada fora das ciclovias, na roça. Eu acredito que na cidade os velomóvel andam na maioria nas ciclovias.

Aqui o filme de um "velomovista" que ficou andando 24 horas nas ciclovias da Grande Lyon na France!


No meu trajeto casa-trabalho eu preciso usar as ciclovias. Caso contrário, eu precisaria andar em avenidas grandes e acredito que em menos de uma semana poderei me acidentar ou morrer! Os carros não respeitam nenhum limitação de velocidade por aqui...

Os vendedores do Wav dizem que o velomóvel é feito para andar no mesmo lugar que as bicicletas comuns. Sua largura é de 75 cm.

Acrescentando esse vídeo de quem recebeu multa por andar fora da ciclovia em Nova York: