[VIDEO] dia-a-dia de um velomobilista

ninocoutinho escreveu:

Outra questão é ser pra uma pessoa só. Ou seja, continuaria sem poder levar minha mulher, em locais pros quais eu vou de bike sozinho sem problema. Novamente, táxi na veia. Também não sei da capacidade de carga deles, será q eu conseguiria fazer as mesmas compras q faço de bike? Conseguiria levar meu violão, como levo com facilidade, na minha bike normal?

Não sabia ou não me lembrava de que existia o DuoQuest:





Mas, se a gente com uma mísera bicicleta já "atrapalha" os carros, imagina com um velomóvel de dois lugares lado a lado!!

Gostei do duo, ainda dá para levar o piá no porta malas

Deve ter uma cobertura para dias de chuva né?

Nino, tu ainda te importas que os motoristas achem que estás atrapalhando, se não passarem por cima de mim eu não tô nem ai mais!

Olavo escreveu:

Gostei do duo, ainda dá para levar o piá no porta malas

Deve ter uma cobertura para dias de chuva né?

Nino, tu ainda te importas que os motoristas achem que estás atrapalhando, se não passarem por cima de mim eu não tô nem ai mais!

Deveria ter uma licença super especial para se dirigir automóveis com mais de 500kg (todos, a grande maioria pesa mais de 1,2ton).
Assim não precisaria de ciclovias ou ciclofaixas, que ninguém respeita e pior, os motoristas sentem raiva quando veem um ciclista fora da ciclovia... mas a ciclovia não chega na minha casa, como faço, uma hora vou ter que sair...

O ser que destoa de tudo é o automóvel. Velomobiles totalmente motorizados, com reboques motorizados resolveriam praticamente todos os nossos problemas, não vai, isso não existe.
O que temos que fazer é colocar na balança se os "problemas" não resolvidos pelo velomóvel elétrico ou não são maiores ou menores que os problemas gerados pelos automóveis...

Também tenho dúvidas quanto a segurança, mas a medida que (se acontecer) fomos substituindo gradualmente os mamutescars por pocketcars, todo ambiente urbano ficará progressivamente mais seguro.

(mas não podemos pensar que uma coisa vem para substituir a outra, pois senão nunca vai satisfazer, é como discutir com ciclistas convencionais as limitações da reclinada, sem levar em conta todos os problemas de convencional).

manouchk escreveu:

Acrescentando esse vídeo de quem recebeu multa por andar fora da ciclovia em Nova York:

Excelente vídeo...

Abaixo outro vídeo sobre o tema, apesar de não concordar (nem sei se é verídico), dá vontade...
Sem falar no humor embutido.

Marcus Del Mastro escreveu:

os motoristas sentem raiva quando veem um ciclista fora da ciclovia... mas a ciclovia não chega na minha casa, como faço, uma hora vou ter que sair...

Banque o chato: Se alguém reclamar, xingar, etc., peça para falar com a pessoa e dê uma "aulinha" de legislação do trânsito. Na maioria das vezes o motorista é ignorante das leis e não reconhece o direito do ciclista de usar a via. Uma vez informado, ele(a) percebe que os ciclistas não estão ali para zoar da cara dos motoristas.

Eu já vi esse DuoQuest!! É o único comercial de dois lugares?

Deve ser rápido com dois ciclistas, será que é mais rápido ainda que um quest?

Em termo de segurança eu tinha lido que existe uma empresa oferecendo um velomóvel oferecendo garantia em termo de choque mas não achei de volta qual era o velomóvel!

manouchk escreveu:

Será que o velomóvel é sempre tão rápido assim? As fases de acelerações devem ser um pouco mais demorada devido ao peso adicional 15 kg amais contando 70kg de ciclista e 15 kg de bicicleta. Daria 15% amais, nem tanto na verdade!

Pelos relatos que leio, parece que manter uns 40 km/h é relativamente fácil.

manouchk escreveu:

Eu já vi esse DuoQuest!! É o único comercial de dois lugares?

Deve ser rápido com dois ciclistas, será que é mais rápido ainda que um quest?

Seria se os ocupantes ficassem um atrás do outro, mas lado a lado, não sei não...

Verdade, aí a aerodinâmica seria boa mesmo mas menos romântico!!

manouchk escreveu:

Verdade, aí a aerodinâmica seria boa mesmo mas menos romântico!!

Então não vou nem sugerir dividir a compra de um velomóvel com UM colega de trabalho...

Mordaz escreveu:

Marcus Del Mastro escreveu:

os motoristas sentem raiva quando veem um ciclista fora da ciclovia... mas a ciclovia não chega na minha casa, como faço, uma hora vou ter que sair...

Banque o chato: Se alguém reclamar, xingar, etc., peça para falar com a pessoa e dê uma "aulinha" de legislação do trânsito. Na maioria das vezes o motorista é ignorante das leis e não reconhece o direito do ciclista de usar a via. Uma vez informado, ele(a) percebe que os ciclistas não estão ali para zoar da cara dos motoristas.

O problema são os motoristas que ficam com raiva e resolvem "ensinar" de trás do volante, tirando fininha ou fechando... se for só xingamento era bom... Penso em fazer um "santinho" para entregar a esse povo, que vcs acham?

Mordaz escreveu:

manouchk escreveu:

Agora eu vi que a técnica de rotational molding parece bem bacana! Alguém conhece? A moldagem é feito a frio? Tem polimerização durante a rotação? É possivel trabalhar com compósitos com essa técnica? Vou pesquisar!

Rotomoldagem é um processo muito usado na fabricação de caiaques:

Voltando à vaca fria... Apesar da rotomoldagem ser um processo com o potencial de baratear o produto final se produzido em quantidade, ainda acho mais interessante fabricar a "casca" do brinquedo em fibra de vidro ou fibra de carbono pelo processo de infusão:

Marcus Del Mastro escreveu:

O problema são os motoristas que ficam com raiva e resolvem "ensinar" de trás do volante, tirando fininha ou fechando... se for só xingamento era bom... Penso em fazer um "santinho" para entregar a esse povo, que vcs acham?

Acho uma excelente idéia. Se não me engano, Zé Lobo tem uns já prontos.

Mordaz escreveu:

Mordaz escreveu:

manouchk escreveu:

Agora eu vi que a técnica de rotational molding parece bem bacana! Alguém conhece? A moldagem é feito a frio? Tem polimerização durante a rotação? É possivel trabalhar com compósitos com essa técnica? Vou pesquisar!

Rotomoldagem é um processo muito usado na fabricação de caiaques:

Voltando à vaca fria... Apesar da rotomoldagem ser um processo com o potencial de baratear o produto final se produzido em quantidade, ainda acho mais interessante fabricar a "casca" do brinquedo em fibra de vidro ou fibra de carbono pelo processo de infusão:

Fora a música, eu achei o vídeo ótimo!

Você escolha a espessura com a espessura da fibra nessa técnica?
Vou ter que fazer um projeto com os colegas do meu instituto federal, tem alguns conhecedor em fibra...

A rotomoldagem deve ser rentável para grande escala mesmo?

manouchk escreveu:

Fora a música, eu achei o vídeo ótimo!

Eu até gostei, mas não combina. O vídeo é muito parado...

manouchk escreveu:

Você escolha a espessura com a espessura da fibra nessa técnica?

É possível escolher a espessura em cada parte do casco, bastando dispor o número apropriado de camadas de tecido de fibra nos lugares apropriados, antes de aplicar o vácuo.

manouchk escreveu:

A rotomoldagem deve ser rentável para grande escala mesmo?

Muito grande escala...

Olavo escreveu:

Nino, tu ainda te importas que os motoristas achem que estás atrapalhando, se não passarem por cima de mim eu não tô nem ai mais!

Confesso q ainda fico 'chateado' com essas coisas, pelo fato de, na hora, me sentir meio 'incompreendido'... o q, claro, não me impede de sair às ruas!

Nessas férias rolou um negócio q queria muito ter registrado mas estava sem máquina na hora. Tava rolando uma mudança lá do apartamento da minha vó, indo pra outro lugar. Quase tudo foi num caminhão de mudança, mas sobrou uma pequena parte (uma bicama e umas mesinhas) q ia pra casa da minha cunhada. Resolvi contratar uma carroça (cavalo+caçamba+carroceiro) pra levar, pouca coisa a uma distância pequena. Combinamos o lugar e o cara apareceu, ajudei a colocar as coisas na caçamba e, pra facilitar a orientação pro destino e tb pq eu queria viver a experiência, fui na carroça com o cara !

Era uma bem desse estilo:



Todo mundo sabe q veículos de tração animal (e tb aqueles caras com carrinhos, recolhendo papelão) são outra coisa altamente desrespeitada pelos motoristas. Inclusive passa muito na televisão, já vi reportagens imparciais mostrando só um lado da moeda. Queria ver se esse povo q reclama, trabalhasse com isso. Eles alegam q atrapalha muito o trânsito, Jesus!! São apenas segundos da vida que se "perde", dando a preferência pra carroça ou pro que for. Seria tão melhor se entendessem isso, só q pra eles é uma baita ofensa.

Pois bem, como o trajeto era curto, a viagem durou poucos minutos, mas passamos pelo centrão da cidade, e não teve nenhuma situação grande de stress, ou desrespeito. Queria q tivesse ocorrido pra sentir na pele o dia-a-dia do cara (com certeza pior q o nosso, pq pra motorista nos ultrapassar é fácil, especialmente não dando a distância mínima, agora ultrapassar uma carroça é complicado). Inclusive, o carreceiro ou condutor da carroça era um exemplo de pilotagem!! Sinalizava tudo q ia fazer, achei demais, só foi meio paia a hora q tocou o celular dele, e ele passou as rédeas pra mim. Imagina, eu mal tava conseguindo me equilibrar!! Pelo menos não atendeu dirigindo!

Mas o q achei curioso foi como estávamos sendo sumariamente ignorados enquanto cidadãos ou mesmo enquanto membros da sociedade ! Puxa, passei por várias pessoas conhecidas, ninguém me viu ! E eu estava mais aparecendo do q tudo, pois vestia uma camisa polo vermelha, destoando totalmente do veículo e do traje do condutor da carroça (q aliás era MUITO elegante, usava uma capa q parecia um sobretudo, chapéu, barba estaile, mas os tons eram mais pasteis e ele era negão, enquanto eu sou branco igual leite), a coisa mais fácil seria me ver, mas além de pessoas conhecidas terem me ignorado, TODOS ignoravam, acho q nem em SP, onde ninguém vê ninguém, seria tão desprezado. Phoda.

Confesso que eu também fico chateado as vezes!

Quanto a carroça:

1) Acho sacanagem com o cavalo que sofre muito, mas entendo que o carroceiro também sofre, de repente até mais, sinceramente o poder público deveria dar um jeito nisso, uma ideia legal que surgiu aqui em Porto Alegre mais não foi adiante ainda são os triciclos nesta postagem: http://vadebici.wordpress.com/2010/08/05/aprovado-projeto-que-integra-catadores-a-coleta-seletiva-de-porto-alegre/ claro que poderiam ter alguma assistência elétrica.

2) No trânsito a carroça é maior e ocupa mais espaço, por isso acaba adquirindo mais respeito como veículo, ao ser ultrapassada, ocorre quase o mesmo se ocuparmos quase toda a pista da direita quando estamos de bicicleta;

3) Ser ignorado quando se faz uma função tida como "menor" já foi motivo de estudos, acho que teve um caso até de um ator ou dono de empresa que foi colocado como um faxineiro e ninguém o via.

ninocoutinho escreveu:

Mas o q achei curioso foi como estávamos sendo sumariamente ignorados enquanto cidadãos ou mesmo enquanto membros da sociedade ! Puxa, passei por várias pessoas conhecidas, ninguém me viu ! E eu estava mais aparecendo do q tudo, pois vestia uma camisa polo vermelha, destoando totalmente do veículo e do traje do condutor da carroça (q aliás era MUITO elegante, usava uma capa q parecia um sobretudo, chapéu, barba estaile, mas os tons eram mais pasteis e ele era negão, enquanto eu sou branco igual leite), a coisa mais fácil seria me ver, mas além de pessoas conhecidas terem me ignorado, TODOS ignoravam, acho q nem em SP, onde ninguém vê ninguém, seria tão desprezado. Phoda.

Cara, comecei a rir sozinho aqui! Se fosse eu, diria lá de cima da carroça, "e aí, Fulano?" Se o cara olhasse para outro lado, diria ainda, "O que foi? Ganhou na loteria e esqueceu dos amigos?"

Mas posso estar fazendo mal juízo dos teus conhecidos. Talvez eles não tenham mesmo visto você, né?

Mordaz escreveu:

Marcus Del Mastro escreveu:

O problema são os motoristas que ficam com raiva e resolvem "ensinar" de trás do volante, tirando fininha ou fechando... se for só xingamento era bom... Penso em fazer um "santinho" para entregar a esse povo, que vcs acham?

Acho uma excelente idéia. Se não me engano, Zé Lobo tem uns já prontos.

Não conheço o Zé, será que vc poderia conseguir o dele (mantendo a autoria) para a gente difundir?

Abrços

Mordaz escreveu:

ninocoutinho escreveu:

Mas o q achei curioso foi como estávamos sendo sumariamente ignorados enquanto cidadãos ou mesmo enquanto membros da sociedade ! Puxa, passei por várias pessoas conhecidas, ninguém me viu ! E eu estava mais aparecendo do q tudo, pois vestia uma camisa polo vermelha, destoando totalmente do veículo e do traje do condutor da carroça (q aliás era MUITO elegante, usava uma capa q parecia um sobretudo, chapéu, barba estaile, mas os tons eram mais pasteis e ele era negão, enquanto eu sou branco igual leite), a coisa mais fácil seria me ver, mas além de pessoas conhecidas terem me ignorado, TODOS ignoravam, acho q nem em SP, onde ninguém vê ninguém, seria tão desprezado. Phoda.

Cara, comecei a rir sozinho aqui! Se fosse eu, diria lá de cima da carroça, "e aí, Fulano?" Se o cara olhasse para outro lado, diria ainda, "O que foi? Ganhou na loteria e esqueceu dos amigos?"

Mas posso estar fazendo mal juízo dos teus conhecidos. Talvez eles não tenham mesmo visto você, né?

Isso é um fenômeno sociológico, há pessoas (em geral os pobres e miseráveis) que são invisíveis para o resto da população. As pessoas evitam de vê-los para não ter que ajudar, dar esmola, etc...

Tem um vídeo inglês que passou no GNT em que um ator passava mal, deitado na calçada. Quando ele estava bem vestido, limpo, de terno muitos vieram perguntar como ele estava e se dispuseram a ajudar. Já quando o mesmo ator, no mesmo local, estava vestido como mendigo, ninguém se ofereceu a ajudar o cidadão...

Eu comentei o caso do Nino para a minha esposa e ela disse: então, quando quiser andar pelado é só andar de carroça...rsss

Olavo escreveu:

Quanto a carroça:

1) Acho sacanagem com o cavalo que sofre muito, mas entendo que o carroceiro também sofre, de repente até mais

Então, eu nunca pensei tanto nisso quanto atualmente, e tento levar minha relativa eco-chatice com algum humor e flexibilidade, tentando ver o q é bom e o q pode ser apenas menos pior... no caso, eu pesei, e eu não queria contribuir com emissão de sei lá quantos metros cúbicos de fumaça de queima de óleo diesel - o q contribui pra doenças, mortes e mudanças no ambiente - só pra transportar umas coisinhas daqui pra lá. Apesar da exploração do trabalho animal, eu estava propiciando q o cara trabalhasse - inclusive o cara me cobrou 15 contos, o que achei meio absurdo, e acabei pagando 30, q era até só o que eu tinha (o dinheiro pra pagar o cara não estava comigo mas com minha digníssima e ela estava atrasada, e ia ser paia fazer o cara esperar pra completar o cachê com a quantia a mais q eu podia reunir).

Putz, é explicação pra tudo, hein ? Quanto à parte da fumaça de diesel q comentei, nem é a questão 'só' ecológica, mas acho q é quem anda de bike todo dia como nós é q vamos ficando meio indignados, qndo passa por vc aquele caminhão fumando na sua cara, e vc ainda tá com os pulmões todos "abertos" por causa da freq. cardíaca mais elevada, e vc não tem o q fazer senão respirar tudo aquilo. Várias pesquisas atestam q a poluição DENTRO do carro é pior, mas a sensação da fumaça preta na sua cara é a pior possível. Vontade de banir essas coisas do mundo!

Olavo escreveu:

2) No trânsito a carroça é maior e ocupa mais espaço, por isso acaba adquirindo mais respeito como veículo, ao ser ultrapassada, ocorre quase o mesmo se ocuparmos quase toda a pista da direita quando estamos de bicicleta;

Isso eu concordo absolutamente, inclusive é uma vantagenzinha da reclinada sobre a convencional. A consequência, pela sua descrição, é q o cara passa menos riscos, mas tb ouve mais chatice, pq o motorista atrás fica indignado com a 'lentidão' e os segundos da vida q ele vai perder. Qndo é uma bike comum a ser ultrapassada, é aquela coisa, a primeira oportunidade de tirar uma fina pra passar, o cara vai proceder, e vai te encher menos a paciência. Uma coisa q só notei há pouco tempo, é q, ao ocupar a via, tudo bem q em geral os carros não vão poder ultrapassar (mas podem, sim, se tiver mais espaço pro lado de lá, ele pode fazer questão de te ultrapassar tirando aquela fina, e isso vale tb para ônibus - aí é q a gente tem q ser rápido no retrovisor e prever o ataque), mas com motos ainda é insuficiente, e pode justamente ser o espaço suficiente pra vc tomar uma fina dum guidão de motoca. Da última vez q fui a BH senti isso várias vezes. Mas antes tomar fina só de moto do q de todos os veículos possíveis.

Olavo escreveu:

3) Ser ignorado quando se faz uma função tida como "menor" já foi motivo de estudos, acho que teve um caso até de um ator ou dono de empresa que foi colocado como um faxineiro e ninguém o via.

Ah, isso tem demais, demais mesmo, até botando por exemplo um músico phoda super aclamado nos palcos, tocando no esquema de passar o chapéu, num corredor de metrô ou na rua.

Mordaz escreveu:

Cara, comecei a rir sozinho aqui! Se fosse eu, diria lá de cima da carroça, "e aí, Fulano?" Se o cara olhasse para outro lado, diria ainda, "O que foi? Ganhou na loteria e esqueceu dos amigos?"

Mas posso estar fazendo mal juízo dos teus conhecidos. Talvez eles não tenham mesmo visto você, né?

É, não vêem pq nem olham, e tb foram situações nas quais nem dava tempo de dar aquele chamado q nem vc imaginou, pq qndo vc vê o cara já passou. Eu tb estava preocupadíssimo em não cair da carroça !

É o contrário de reclinada, em q vc ouve muito grito, só q não consegue ver, pq na hora em q vc raciocina, o cara q te gritou já tá lá pra trás e vc não consegue virar. Qndo dá tempo e é viável, por educação eu faço o primeiro retorno, e volto só pra cumprimentar direito (aproveitando pra pedalar mais, treinar umas curvas, educar os motoristas quanto às suas conversões e gestos de trânsito , etc!). Acho q não custa nada, fiz isso hoje mesmo na hora do almoço.

Marcus Del Mastro escreveu:

Mordaz escreveu:

Acho uma excelente idéia. Se não me engano, Zé Lobo tem uns já prontos.

Não conheço o Zé, será que vc poderia conseguir o dele (mantendo a autoria) para a gente difundir?

Pros que não sabem o Zé Lobo do qual o Mordaz tá falando é o cara da Transporte Ativo http://blog.ta.org.br/ Eles de fato tem muito material já pronto, eu costumo ver mais deles umas traduções de artigos estrangeiros relacionado a ciclomobilidade e diversos estudos, como por exemplo sugestões para construção de bicicletários ou para-ciclos, e umas contagens interessantes, por exemplo essa aqui q saiu no início do ano (comentei sobre ela num outro fórum):

Contagem de Estabelecimentos Comerciais com Entregas por Bicicleta em Copacabana

Eles mantém algum diálogo com o pessoal do MTB-BH, ou pelo menos com alguns integrantes do grupo.

Marcus Del Mastro escreveu:

Isso é um fenômeno sociológico, há pessoas (em geral os pobres e miseráveis) que são invisíveis para o resto da população. As pessoas evitam de vê-los para não ter que ajudar, dar esmola, etc...

Tem um vídeo inglês que passou no GNT em que um ator passava mal, deitado na calçada. Quando ele estava bem vestido, limpo, de terno muitos vieram perguntar como ele estava e se dispuseram a ajudar. Já quando o mesmo ator, no mesmo local, estava vestido como mendigo, ninguém se ofereceu a ajudar o cidadão...

Além disso tudo q vc e o Olavo falaram, outro tipo de experiência q já vi na tv é colocarem um funcionário não vestido com seu uniforme usual, e sim com um traje mais "bacana", mulher maquiada com cabelo arrumado, etc. As pessoas tb não reconhecem e ainda pagam o maior mico de não "lembrar" quem é aquela pessoa que ela vê todo santo dia, e sem a qual a empresa dela não funciona direito.

Repensando o velomóvel, talvez dá para andar no meio dos carros se a gente conseguir uma boa velocidade! Eu acho que seria muito bacana se tiver um velomóvel com um esquema com flywheel para poder acelerar rápido nos sinais. Sei lá gostei do conceito de flywheel em bicicleta para a cidade.