Novidades da Performer

Como o Nino está ausente... aqui vai: Performer Unicorn

Versão com suspensão (lamentavelmente, muito mal projetada):




Versão rígida:


Quadro separável no meio:



Versão USS:



Álbum de fotos completo da bike acima.

Mordaz escreveu:

Como o Nino está ausente... aqui vai: Performer Unicorn

Hahahhahahahaa !! Tenho só acompanhado de longe! É q ando meio sem tempo de ficar escrevendo minhas longas mensagens, aí pra mim nem rola de participar... se não dá jeito de fazer como quero, nem começo! De toda forma, obrigado pela lembrança . Espero retornar logo.

Achei q seriam novidades da SUA performer.

De início, não achei q o quadro era separável, não. Aquela foto específica parecia o "boom extension" (não lembro se é esse o nome). Mas ele é separável bem atrás do banco, não? Depois entendi q a foto é tirada sem o banco.

Esse negócio não me anima de ficar desmontando mil vezes, não. Não pelo trampo ou dificuldade, e sim por ficar rosqueando e desrosqueando esse parafuso allen.

Pensa bem, só neste ano fiz incontáveis viagens com a fox (bati os 30 embarques!! não dá pra crer!!!), se em todas tivesse desmontado e montado de novo, uma hora acho q a rosca ia dar pau.

Aliás, ontem saí no comércio pra procurar um parafuso allen. Perguntei pro vendedor, que me respondeu:

- Não, parafuso ALIEN não tem, não!

ninocoutinho escreveu:

Achei q seriam novidades da SUA performer.

Em breve terei novidades.

ninocoutinho escreveu:

De início, não achei q o quadro era separável, não. Aquela foto específica parecia o "boom extension" (não lembro se é esse o nome). Mas ele é separável bem atrás do banco, não? Depois entendi q a foto é tirada sem o banco.

Acertou em cheio. É atrás do banco, com os parafusos voltados para cima. Ficam bem escondidos.

ninocoutinho escreveu:

Esse negócio não me anima de ficar desmontando mil vezes, não. Não pelo trampo ou dificuldade, e sim por ficar rosqueando e desrosqueando esse parafuso allen.

Pensa bem, só neste ano fiz incontáveis viagens com a fox (bati os 30 embarques!! não dá pra crer!!!), se em todas tivesse desmontado e montado de novo, uma hora acho q a rosca ia dar pau.

Concordo que não é prático. A sua Fox já é suficientemente pequena, não?

Confesso que às vezes fico de olho comprido nela. Parece que se sai bem no "mundo real" dos buracos e até eventuais estradas de terra. Pergunto-me se seria viável para um trajeto como o desse Desafio do Vale das Princesas, organizado pelo Audax Rio.

ninocoutinho escreveu:

Aliás, ontem saí no comércio pra procurar um parafuso allen. Perguntei pro vendedor, que me respondeu:

- Não, parafuso ALIEN não tem, não!

É para consertar o disco voador?

ninocoutinho escreveu:

De início, não achei q o quadro era separável, não. Aquela foto específica parecia o "boom extension" (não lembro se é esse o nome). Mas ele é separável bem atrás do banco, não? Depois entendi q a foto é tirada sem o banco.

Esse negócio não me anima de ficar desmontando mil vezes, não. Não pelo trampo ou dificuldade, e sim por ficar rosqueando e desrosqueando esse parafuso allen.

Pensa bem, só neste ano fiz incontáveis viagens com a fox (bati os 30 embarques!! não dá pra crer!!!), se em todas tivesse desmontado e montado de novo, uma hora acho q a rosca ia dar pau.

- Não, parafuso ALIEN não tem, não!

Não entendo como fabricantes de nome adotam certas soluções mais complicadas para o usuário e mais críticas, construtivamente. Esse "parafuso extraterrestre" para aperto do sistema telescópico de acoplamento do quadro dessa Performer é um exemplo. Algumas desvantagens:
- Aparentemente um parafuso de aço "brigando" contra uma rosca fêmea de alumínio. Um dia, como bem previu o Grande Nino, a rosca fêmea, integrada ao quadro, vai perder a briga e vai dar pau.
- Desconforto, citado pelo Nino, e necessidade de ferramenta, ao ter que rosquear e desrosquear o "parafuso extraterrestre".
- Notem pela foto que o aperto necessário implica no desalinhamento dos furos das duas castanhas pelas quais passa o parafuso, isso gera esforço adicional do parafuso contra a rosca fêmea.

Nos trikes uso blocagem, e funciona muito bem: não precisa abrir rosca na castanha, não precisa de ferramenta, e o principal: não precisa sair do planeta para comprar o tal parafuso.

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Arthur HP3

Arthur, o que você diria da low racer separável da Performer?



Ela usa um parafuso para orientar as duas metades do quadro entre si, e mais dois para o aperto definitivo.

Mordaz escreveu:

Arthur, o que você diria da low racer separável da Performer?



Ela usa um parafuso para orientar as duas metades do quadro entre si, e mais dois para o aperto definitivo.

Eu diria o mesmo.
A menos que haja problema de espaço, nestes casos não vejo razão para não simplificar o que pode ser simplificado construtivamente e irá facilitar a vida do usuário.
Uma rosca danificada numa dessas castanhas implicará em repassar o furo para abrir uma rosca de maior diâmetro (trabalho que não é feito em casa por um usuário comum), adotar uma solução de parafuso passante com porca, ou usar uma blocagem. Se o fabricante acha que uma dessas soluções não é tecnicamente aceitável, admite que por um dano numa dessas roscas se necessitará soldar uma nova castanha original no quadro ou se perderá o quadro.
Mas temos que considerar que os caras conhecem blocagem e conhecem esses problemas do uso do parafuso. Então, é de se desconfiar que uma folga excessiva entre o tubo externo e o tubo interno os tenha levado ao uso dos parafusos para garantir o aperto requerido. Porque, sendo este o caso, é preciso um curso de aproximação entre as castanhas muito grande para fechar o tubo externo, o que não poderia ser suprido pela blocagem, que tem um curso de aperto pequeno. Mas, mesmo que seja essa a justificativa, continuo não achando legal usar parafuso, porque há meios construtivos de contornar o problema da folga entre os tubos.

Arthur HP3

Amigos

Roscas espanadas ou detonadas podem ser recuperadas com incertos metálicos ou com as tais roscas postiças. Uma das mais conhecidas na indústria é chamada de HELICOIL e comercializada pela BoelHoff.
Provávelmente os parafusos (de outras galáxias) são utilizados porque geralmente são fabricados segundo classes de resistência mecânica superiores aos comuns de "cabeça sextavada" encontrados em ferragens comuns.

A foto não possibilita vermos se há ou "enxerto" metálico ou mesmo uma porca "travada"... realmente acho que seria mais interessante a blocagem, mas acredito que o Arthur disse seja o problema... a blocagem aberta ainda teria que ser desrosqueada para desprender um tubo do outro.

Aproveito para perguntar Ao Arthur se aquela peça transparente no triciclo é a forma que ele utiliza para resolver essa mesma questão?

E mais, seria conveniente, numa bike desmontável (em diferente da função do avanço do movimento central, que é de regulagem, ou seja, sempre preso) usar uma terceira peça que se solta, podendo o usuário perde-la no meio da noite, ou mesmo na primeira vez que ele a desmontar? Penso que para alargar o diâmetro do tubo interno, no caso, teria que ser uma peça permanentemente unida (o que é viável, mas tem que pensar em bons detalhes para não enroscar na hora de montar e desmontar).

Marcus Del Mastro escreveu:

Aproveito para perguntar Ao Arthur se aquela peça transparente no triciclo é a forma que ele utiliza para resolver essa mesma questão?

Pela minha experiência, um bom ajuste entre os dois tubos de uma montagem telescópica, de forma a poder travá-los com aperto de blocagem, requer uma folga em diâmetro da ordem de décimos de milímetro.

No caso de tubos de aço para fins estruturais, tipo usado na construção de quadros, o padrão dimensional é referido ao diâmetro externo, variando a espessura de parede. As medidas comuns padronizadas de diâmetros externos e espessuras de parede permitem encontrar pares de tubos que podem ser usados como montagem telescópica, com folga dentro dos limites convenientes para o requerido aperto por meio de blocagem.

O que eu uso entre os dois tubos do telescópio do movimento central dos trikes é uma película plástica, que tem como principais objetivos proporcionar um deslizamento suave entre os tubos e proteger a pintura do tubo interno. No entanto, a espessura desse filme plástico e a espessura da película de tinta devem ser levadas em conta quanto à folga entre os dois tubos.

Arthur HP3

Arthur HP3 escreveu:

Pela minha experiência, um bom ajuste entre os dois tubos de uma montagem telescópica, de forma a poder travá-los com aperto de blocagem, requer uma folga em diâmetro da ordem de décimos de milímetro.

Ao contrário de um conjunto telescópico para ajustar a distância ao movimento central, o encaixe do quadro da low-racer separável da Performer talvez tenha realmente uma folga mínima.

Achei mais umas fotos da Performer FWD:

Desculpem desenterrar o tópico, mas me pareceu o lugar mais apropriado para tal postagem.

Já estava planejando inscrever-me no reclifórum há tempos, mas só agora venci a preguiça.

Pedalo desde 2005 e, de lá para cá, flertei um pouco com reclinadas com uma EXD, a qual acabou sendo abandonada por não atender ao que eu queria na época, e voltei a tentar as reclinadas em Outubro do ano passado. Comprei uma Performer low racer FWD, e em Janeiro (ou Fevereiro - não me lembro muito bem), botei minhas mãos em um Trike-F, que é dobrável, também da Performer. Nesta janela de tempo já pedalei uns 3000 km com a low racer e uns 1300 km com o Trike, o que me faz pensar que já rodei o suficiente de maneira a ter captado o "espírito" de cada um deles. Último final de semana, graças às (aos) reclinadas (os), voltei a completar um Audax 200 depois de alguns anos, mais especificamente o de Joinville. Para tal prova usei o trike.

Caso alguém queira tirar alguma dúvida sobre os equipamentos da Performer que tive a oportunidade de botar as mãos, sinta-se a vontade para perguntar. É essa minha intenção ao relatar o que aqui relatei.

No momento não estou com muito tempo para ler o restante do fórum e participar de outras discussões, mas aos poucos vou me metendo onde não sou chamado.

Abraço!

Luciano, seja bem-vindo!

E aí, está gostando da Performer FWD? Fiquei tentado a comprar uma, mas acabei optando pela High Racer 700c e estou satisfeito com ela.

Olá Luciano,
aproveitando o que vc falou, não sei se vc sabe mas estou criando um histórico de reclinadas em provas de Audax no Brasil.
Colocando ano, prova de Audax 200km , 300km etc local, nome do ciclista, reclinada com modelo e fabricante e tempo na prova.
https://recliforum.forumeiros.com/t904-ajuda-historia-dos-reclineiros-brasileiros-em-provas-de-audax?highlight=audax+com+reclinadas
Por favor os outros reclineiros que fizeram provas no ano passado e esse ano, me enviem por favor os dados para que eu possa atualizar.
Parabéns pelo Audax, se não me engano vc é o primeiro do Brasil a fazer com um triciclo.

Já ia esquecendo,
Roberto, por que vc não aproveita o tópico e coloca algumas fotos da Unicorn de titânio da Leo?

OK, até já tenho as fotos. Posto assim que tiver um tempo livre.

Mordaz escreveu:

Luciano, seja bem-vindo!  

E aí, está gostando da Performer FWD?  Fiquei tentado a comprar uma, mas acabei optando pela High Racer 700c e estou satisfeito com ela.

Oi Roberto! Obrigado pelas boas vindas!

Vou fazer uma listinha de prós e contras. Vamos aos contras primeiro:

- deixar o chailine trabalhando redondinho, sem nenhum tipo de problema, pode ser um quebra-cabeças. Da maneira como veio de fábrica, a corrente ficava escapando do pulley mais externo do câmbio do cassete (não vou falar traseiro ou dianteiro pra não dar confusão), e eu fui obrigado a fazer um xunxo pra isso não acontecer;
- extensores de pedais são essenciais. Eu coloquei um par de extensores com cerca de dois centímetros, mas o lado direito ainda não está do jeito que eu realmente gostaria, então encomendei mais um par, que ainda não chegou, e vou colocar mais um somente do lado direito;
- eu preferiria ter uma roda traseira 700, e não 451, o que tornaria buracos menos desconfortáveis. Ao andar com o trike, que tem 700 na traseira, percebo isso;
- impossível andar sem as mãos, até mesmo quando estou sem pedalar, porque a corrente, independente da marcha, está sempre tensionada de maneira a puxar a roda um pouco para a direita;
- pedaladas um pouco mais fortes ou em subidas são percebidas na direção, o que eu não acho legal pois dão a impressão de que a frente estaria meio mole devido a pneu dianteiro furado;
- nem pensar em fazer curvas mais fechadas, mesmo usando a técnica de pedalar aos pouquinhos para evitar que a roda dianteira bata no calcanhar. A corrente não permite;
- subidas muito íngremes, a partir de uns 10%, normalmente serão problemáticas por falta de tração. Há coisas que podem piorar a situação, como piso molhado, buracos ou areia na pista.

Os pontos positivos:

- certamente o principal é a portabilidade. Desmontá-la e montá-la não é muito trabalhoso, e cabe na parte de trás de um carro hatch, como um Gol, por exemplo, sem ter que rebater o banco traseiro ou tirar a tampa do porta-malas;
- a tração dianteira propicia maior silêncio ao ciclista, já que está tudo lá na frente;
- acho ela bem confortável. Não causa me causa recumbutt mesmo após mais de 7 horas de pedal, coisa que me acontecia na EXD, provavelmente por eu ficar mais deitado na Performer;
- a performance dela é muito boa. Com batimento cardíaco baixo consigo andar a velocidades satisfatórias.

Apesar de quantitativamente os pontos positivos serem em quantidade menor, no geral a bike é bem legal e o custo x benefício é ótimo. É uma compra da qual não me arrependo. Me divirto bastante com ela. Só não recomendaria para alguém que não teria necessidade de usufruir da maior qualidade dela, que é o fato de ela desmontar. Nesse caso, acho que uma low racer não desmontável com tração traseira e roda 700 seria melhor.

Quando eu ainda estava cogitando uma Performer FWD, pensei em usar um cubo Pantour (dianteiro) na roda traseira. Trata-se de um cubo com suspensão de elastômero embutida. Esse cubo chegou a equipar algumas dobráveis da Dahon, mas parece que foi descontinuado.

Não cheguei a pensar em tal cubo, mas lembro de ter lido algo sobre. O que eu cheguei a cogitar, mas desisti, foi a possibilidade de colocar alguns elastômeros entre o banco e o quadro assim como aquele famoso reclineiro australiano cujo nome agora não me recordo, porém percebi que, com o tempo, fui me acostumando com a maior parte da vibração. Como tenho o trike com a roda 700, percebo que a 451 na traseira é pior, mas por enquanto desisti de qualquer tipo de suspensão improvisada pois elas provavelmente roubariam parte da energia da minha pedalada.

opa,

agora tenho duas novas maquinas p conhecer!
não sabia do trike!
abs
marcelo

lgalicki escreveu:

Não cheguei a pensar em tal cubo, mas lembro de ter lido algo sobre. O que eu cheguei a cogitar, mas desisti, foi a possibilidade de colocar alguns elastômeros entre o banco e o quadro assim como aquele famoso reclineiro australiano cujo nome agora não me recordo, porém percebi que, com o tempo, fui me acostumando com a maior parte da vibração. Como tenho o trike com a roda 700, percebo que a 451 na traseira é pior, mas por enquanto desisti de qualquer tipo de suspensão improvisada pois elas provavelmente roubariam parte da energia da minha pedalada.

É o Paul Worden, se não me engano.  Ele fez a mesma coisa numa Metaphysic, mas acho que deixou de usar elastômeros pelo mesmo motivo que você.

Mordaz escreveu:

É o Paul Worden, se não me engano.

Isso! Esse mesmo! Mas fácil lembrar a nacionalidade do que o nome!