"Tilting trike" do John Morciglio

Quem acompanha os fóruns gringos já ouviu falar do John Morciglio, fabricante de vários modelos de reclinadas de carbono, inclusive um clone da Velokraft NoCom (que ele chama de M1, mas que foi apelidada de "MoCom").

O cara está terminando um "tilting trike", triciclo delta que inclina lateralmente como bicicletas de duas rodas. A inclinação lateral pode ser travada para que o veículo permaneça de pé ao parar.





O design modular permite converter para duas rodas:

Muito legal.

Vc tem idéia do peso?

Gostei muito do curso da corrente para estrada apenas, ou talvez só para velódromo?
Bem mais simples.

Como acabei de postar, essa geometria garante o alinhamento preciso para qq raio de curva.
Diferente dos trikes "convencionais" em que o alinhamento funciona perfeitamente num determinado raio de curva e é aproximado nos demais, aumentando o arrasto dos pneus.

Marcus Del Mastro escreveu:

Vc tem idéia do peso?

Versão Trike: 11,4 a 11,8 kg com suspensão traseira.
Versão Bike: 8,7 kg sem o paralama traseiro.

Marcus Del Mastro escreveu:

Gostei muito do curso da corrente para estrada apenas, ou talvez só para velódromo?
Bem mais simples.

Por que seria só para velódromo? Existem várias FWD de corrente torcida disponíveis comercialmente que funcionam muito bem em uso geral.

Marcus Del Mastro escreveu:

Como acabei de postar, essa geometria garante o alinhamento preciso para qq raio de curva.
Diferente dos trikes "convencionais" em que o alinhamento funciona perfeitamente num determinado raio de curva e é aproximado nos demais, aumentando o arrasto dos pneus.

É uma vantagem dos trikes delta, mas a bem da verdade, a grande maioria dos trikes rápidos é tadpole. Uma exceção digna de nota era o Rans Trizzard. Pena que foi descontinuado.

Velódromo/estrada...

Estou me referindo a foto da bike (terceira foto), em que há apenas uma polia e a corrente retorna diretamente à coroa da pedivela.
Dá impressão que pode-se virar menos a direção antes de esbarrar na corrente, não sei o quanto isso é problemático.

É legal que a menos perda em polias e a corrente fica menor.

Marcus Del Mastro escreveu:

Velódromo/estrada...

Estou me referindo a foto da bike (terceira foto), em que há apenas uma polia e a corrente retorna diretamente à coroa da pedivela.
Dá impressão que pode-se virar menos a direção antes de esbarrar na corrente, não sei o quanto isso é problemático.

É legal que a menos perda em polias e a corrente fica menor.

Aaaah, sim. Concordo plenamente.

Também gosto muito da simplicidade da tração dianteira. Um modelo que sempre me chamou a atenção é a Challenge NME. Aqui vai uma foto dela sem roldana de retorno:

Velódromos do Brasil não permitem bicicletas com marcha ou freio ou suspensão,
as reclinadas acima só servem para estrada.

Tentei usar a minha aqui no velódromo do Rio e fui barrado, perguntei se tivesse
uma reclinada sem freio, marchas ou suspensão se eu poderia entrar e depois de fazerem
muito cara feia não tinham uma desculpa para dizer não.

quem sabe um dia construo uma para velódromo e brigo com eles para poder usá-la
por aqui, até porque teremos um velódromo olímpico que será de 1º mundo.

Detalhe: bicicletas de rodas 20" tem um grande pé de vela (número de dentes)
para compensar a perda de tamanho a roda e não deixa a desejar
em uso contra 26" e 700

para aqueles que discutem qual é o melhor tamanho de roda digo: não existe
resposta pois depende do tamanho do pé de vela (número de dentes)

duram escreveu:

Velódromos do Brasil não permitem bicicletas com marcha ou freio ou suspensão,

Velódromo de Caieras/SP fica no Brasil e há muitos relatos no pedal.com.br de pessoas que pedalaram com bikes com marchas...

duram escreveu:

para aqueles que discutem qual é o melhor tamanho de roda digo: não existe
resposta pois depende do tamanho do pé de vela (número de dentes)

Depende também da aerodinâmica, dos pneus disponíveis, do peso, da eficiência do rolamento x raio da roda.... vixe...

Realmente difícil colocar tudo isso na mesma fórmula, mas o nº de dentes da coroa, pinhão e diâmetro da roda é o mais simples de se calcular
e não leva a muito lugar, pois não adianta ter marchas superpesadas se não consegue manter a cadência necessária.

Boas.

duram escreveu:

Tentei usar a minha aqui no velódromo do Rio e fui barrado, perguntei se tivesse
uma reclinada sem freio, marchas ou suspensão se eu poderia entrar e depois de fazerem
muito cara feia não tinham uma desculpa para dizer não.

Que estranho! Alguma restrição a roda livre? Pergunto porque as bikes de pista são fixas. Ou não?

duram escreveu:

para aqueles que discutem qual é o melhor tamanho de roda digo: não existe
resposta pois depende do tamanho do pé de vela (número de dentes)

Tirando a relação de marchas da equação -- pois, como você mesmo disse, é possível compensar o menor diâmetro da rodinha usando um coroão -- sobram a resistência de rolagem e a aerodinâmica das rodas.

Não se pode negar que rodas de maior diâmetro têm menor resistência de rolagem. As rodas menores levam vantagem em aerodinâmica, MAS... na prática, como ficamos impedidos de auferir os benefícios das rodas aero disponíveis comercialmente apenas no tamanho 700c, a vantagem não é fácil de se materializar. Seria preciso fabricar rodas especiais, colocar num túnel de vento para testar, etc.

A julgar pelos últimos recordes sem carenagem (M5 CHR e aquela M5 custom do Aurelien), parece que os rodões superam as rodinhas, pelo menos em velódromos.

Marcus Del Mastro escreveu:

duram escreveu:

Velódromos do Brasil não permitem bicicletas com marcha ou freio ou suspensão,

Velódromo de Caieras/SP fica no Brasil e há muitos relatos no pedal.com.br de pessoas que pedalaram com bikes com marchas...

Velódromos olímpicos não permitem, velódromos de treino, pode ser

me explicaram o motivo é segurança já que os freios e marchas criam situações e todos caem da rampa em
alta velocidade com graves consequências

Mordaz escreveu:

duram escreveu:

para aqueles que discutem qual é o melhor tamanho de roda digo: não existe
resposta pois depende do tamanho do pé de vela (número de dentes)

Tirando a relação de marchas da equação -- pois, como você mesmo disse, é possível compensar o menor diâmetro da rodinha usando um coroão -- sobram a resistência de rolagem e a aerodinâmica das rodas.

Não se pode negar que rodas de maior diâmetro têm menor resistência de rolagem. As rodas menores levam vantagem em aerodinâmica, MAS... na prática, como ficamos impedidos de auferir os benefícios das rodas aero disponíveis comercialmente apenas no tamanho 700c, a vantagem não é fácil de se materializar. Seria preciso fabricar rodas especiais, colocar num túnel de vento para testar, etc.

A julgar pelos últimos recordes sem carenagem (M5 CHR e aquela M5 custom do Aurelien), parece que os rodões superam as rodinhas, pelo menos em velódromos.

as rodinhas são melhores para subidas?

duram escreveu:

as rodinhas são melhores para subidas?

Têm a vantagem de serem (potencialmente) mais leves, mas as considerações anteriores sobre resistência de rolagem e aerodinâmica continuam valendo, embora com muito menor relevância do que a relação peso/potência, que é o que mais importa nas subidas. A aerodinâmica, então, passa a influir quase nada (a não ser, é claro, que você seja muito rápido de subida!).