Reclinada na midia

http://www1.folha.uol.com.br/turismo/2013/05/1271746-pesquisador-pedala-4000-km-do-interior-de-sp-ao-ushuaia.shtml

já não era sem tempo de vermos algo...

É, mas no texto não há uma palavra sequer sobre a reclinada.

Mordaz escreveu:

É, mas no texto não há uma palavra sequer sobre a reclinada.

Pois é, e acho que nada mais normal. Pra uma viagem dessas proporções, e pra uma seção de turismo dum jornal, é dispensável, meio que tanto faz ser numa barra-forte ou numa M5 Carbon High-Racer, não faz diferença pro leitor comum. Se eu fizesse uma cicloviagem assim, não me preocuparia nem um pouco que o jornalista falesse de reclinada, acho que tem outras coisas em jogo. Inclusive, ele teve o mesmo tipo de problema que todo mundo pode vir a ter com qualquer bike, em viagem: muitos pneus furados, infortúnios com bagageiro, tomar muita chuva e ficar perdido, sentir algum estranhamento pra embarcar bike em ônibus e, aí sim no caso específico de reclinadas, teve problema com rebites do banco. E pessoas sempre o ajudaram a resolver os pepinos.

Nas coberturas das viagens do Lauro, por exemplo, a reclinada também é sempre o "de menos".

Vou só repetir o que postei no grupo zöhrer:

Citação :

Muito legal! Achei um tumblr com um mini-diário da viagem:

http://desancaapatagonia.tumblr.com/

Essa aqui é legal hehehe:

http://desancaapatagonia.tumblr.com/image/38469228751

Curioso que em Porto Alegre ele passou na Rodociclo, mesma oficina/loja onde antigamente o Klaus montava suas bikes, e onde foi montada a que ele fez pra mim. Imagino que outros reclineiros usem seus serviços, também. E passou ainda por Lambari, Carmo de Minas e São Lourenço, exatamente um mês antes de eu passar por lá, viajando de bike, também. O Cézar também por esse pedaço no Fléche (S. Lourenço e Carmo, dpois Pouso Alegre, por onde esse camarada também passou).

Indivíduo pedala 4 mil km e o mundo continua pequeno.

Aliás, nessa passagem por Lambari, ele parou em algum lugar pra tocar flauta e passou o chapéu. Juntou 120 dilmas!! Sempre pensei em fazer isso mas, AAHH se eu tocasse um instrumento que soasse de verdade, e ainda ocupasse quase NADA de espaço na bagagem!

Concordo plenamente, mas não é bem "reclinada na mídia", e sim "cicloturismo na mídia".

Que tal um cavaquinho? Vais ter de mudar um pouco o repertório...

Mordaz escreveu:

Que tal um cavaquinho? Vais ter de mudar um pouco o repertório...

hehehehe bandolim eu até toco - aliás, traz inconvenientes: é maior que cavaquinho, e usa o dobro de cordas, ponto negativo em termos de reposição, em viagens. sopros continuam com vantagem larga.

mas passo longe de ser um virtuoso no bandolim. mais um agravante: não sendo meu instrumento principal, sei pouca coisa de cor, dependo muito de partituras, e papel é um trem que pesa horrores em bagagem. momento em que seria legal um tablet e levar tudo em pdf, que não apresentaria problema pra passar página, pois partitura de bandolim (entenda-se por melodia e cifra de songbooks diversos de choro) em geral ocupa uma página só. difícil pode ser a visualização da tela do tablet, na luz do dia.

off-topic: meu bandolim tem mais de 60 anos, é um gianinni que adquiri por uma bagatela numa loja de usados em santana, zona norte sp. qndo digo loja de usados é esses topa-tudo que vendem movéis, eletrodomésticos e tudo mais que vc imaginar. estava passando de boa na porta e vi o bicho lá, pendurado. é do tempo que ainda não tinha o formato mais redondão, e sim um formato de gota, e o comprimento de escala dele também é menor, fazendo com que as casas sejam menores, cordas fiquem menos tensas (o q diminui risco de arrebentar), mas também fique mais difícil de solar no agudo - caber o dedo é f**! (asteriscos são censura do fórum) fazer acompanhamento também fica mais difícil, mais apertado pra montar acordes, bem mais apertado que cavaco. mas gosto dessa tensão menor dele, acho bandolins atuais, com escala mais comprida, muito tensos, e qndo a corda arrebenta, é uma estilingada violenta, morro de cagaço pra afinar.

aqui ele, em momento ensaio fotográfico:

Mordaz escreveu:

É, mas no texto não há uma palavra sequer sobre a reclinada.

Mas tem uma foto e o título dela..... é um começo

Pelo que vi, ele mesmo assina a matéria, ou seja, tinha razoável liberdade para escrever.

Pelo que vi nas fotos do diário da viagem, ele se importa muito mais com a viagem,
com as pessoas, com os lugares que com a bicicleta.

Não há praticamente fotos da bike ou fotos de placas de estrada, ou fotos com bike+placa de estrada.
Eu particularmente acho isso muito legal.

Além disso, no final ele diz:

Citação :

Equipamentos e bagagem
- A bicicleta não precisa ser muito especial, basta ser uma boa montain bike
...

Não diria que ele é um militante de reclinadas,...

O Raphael adquiriu sua Zöhrer em 2008 e mora em São Carlos.
Tendo usado sua reclinada já fazem 4 anos.
Quem sabe ele não apare no 12 encontro nacional de cicloturismo que acontece no
próximo mês em Campos do Jordão onde por acaso irei participar em um mesa
redonda onde se falará sobre o uso de diferentes tipos de bicicletas no
cicloturismo. Seria bem legal ver outros reclineiros por lá.
No Jornal da Folha não é ele quem assina a matéria e sim um repórter.

ninocoutinho escreveu:

i, ele parou em algum lugar pra tocar flauta e passou o chapéu. Juntou 120 dilmas!! Sempre pensei em fazer isso mas, AAHH se eu tocasse um instrumento que soasse de verdade, e ainda ocupasse quase NADA de espaço na bagagem!

uma gaita de boca, e tocar uns blues

xamã escreveu:

uma gaita de boca, e tocar uns blues

rsrsrs sabe que durante anos alimentei um desejo de tocar gaita decentemente, tenho uma cromática de 48 vozes (12 orifícios); se não me engano comprei no estande da Hering da expomusic, em 1997. Num carnaval de 2003, acho, saí tocando gaita no Bloco do Pink Floyd, tinha ensaiado umas marchinhas e também mandávamos o "another brick in the wall" na formação do bloco. Mas, por algum motivo, dei uma risada muito violenta com a gaita na boca, o que danificou uma das palhetas . Numa região bem central, praticamente inviabilizou qualquer estudo mais sério. Enrolei durante anos pra tentar consertar, precisava mandar pra alguém pra trocar essa palheta, tentei com a própria hering e foi um parto, desisti, a gaita está há 10 anos parada. até que há duas semanas atrás descobri que um aluno lá de onde dou aulas conserta e afina gaitas! Estou pra deixar a minha com ele. Não sei se ainda vai prestar. Hoje uma nova custa quase 400 reais; na época lembro que paguei cinquentinha !

tem gente que acha que é instrumento de brinquedo, mas dá pra fazer coisas incríveis. até villa e radamés compuseram concertos pra gaita e orquestra ... mas tocar bem não vem de graça, tem que estudar demais.

offtopic, offtopic...

http://www.gazetadopovo.com.br/

Tá online por enquanto.
tá de frente,
e nem da para ver que é uma reclinada.
mas nós reconhecemos!! heheh
abs
marcelo

Está vai ficar marcada na história das bicicletas reclinadas no Brasil, Bicicletas reclinadas associadas ao museu do amanhã!
Valeu Nino

Quem vê meu perfil no Face sabe que eu curto foto. Estou muito longe de ser fotografo alias... Mas o reclineiro Raphael deve curtir bastante fotografar a natureza e as cenas da vida. Joia essa viagem dele. Vi ali a bike como um pano de fundo talvez, mas igualmente. Importante. Já me passa pela cabeça em ter uma recli offroad Do jeito que os asfaltos encontram se...

Pessoal, somente para constar... Desconfio que ha um grande erro na reportagem indicada no link. A foto da passarela entre as dunas, ao que me parece, fica na praia do Cassino. E no fundo o q se ve eh o oceano Atlantico, e nao a Lagoa Mirim. Nasci em Rio Grande e me criei la. Naturalmente, tb posso errar, mas a probabilidade de voces estarem olhando para o Atlantico na foto eh beeem grande. Abrcs!

Não comentaram na mídia mas ele tbm usou uma reclinada nas 75000 milhas pedaladas