carenagem de polionda para velomobilizar um trike - agora à venda

Um membro do BROL fez um projeto de carenar com polionda o seu trike ICE Sprint RS e foi postando o passo a passo no tópico:

http://www.bentrideronline.com/messageboard/showthread.php?t=102957

E, ao final, resolveu comercializar as partes necessárias para a montagem: tanto a fixação ao quadro quanto a carenagem em si:

http://spearheadvelo.wordpress.com/

Foto pro post não ficar pelado  :



Infelizmente, o projeto só atende o modelo específico de trike da ICE, o Sprint RS, e tlvz o Sprint FS, também. Digo *infelizmente*, pq não é dos trikes mais baratos, muito pelo contrário. Porém, neste arquivo tem as medidas básicas, pro potencial comprador ver se poderia atender ao seu próprio trike. Em geral, precisa ser com roda 20 atrás, e com direção indireta (e não direta, como os catrikes).

Acho a ideia sensacional e a concepção enquanto velomóvel parece ser das boas, com fixações bacanas, colagens seguras, proteção legal (q dá pra melhorar) e desenho aero satisfatório, mesmo usando poucas 'faces' de polionda, na frente. Se servisse em algum trike da performer, da trident ou mesmo da terratrike, sairia um velomóvel por um custo imbatível, e mais leve que os velomóveis de fibra ou mesmo carbono - mais frágil, é verdade, mas mais simples e barato de se consertar, caso seja necessário. Mesmo mais leve, provavelmente nunca seria tão rápido qnto os velomóveis 'de fábrica', q em geral tem entre-eixos maior e isso deixa o formato de 'gota' mais comprido, melhorando, em geral, a aero, e por serem full suspension, propiciam descidas mais seguras. Mas tlvz esses trikes sejam até melhores de subida que velomóveis 'prontos', justamente por serem mais leves.

Esses projetos com polionda costumam ficar com jeitão de 'caseiro', de coisa de 'professor pardal', mas na verdade parecem ter muitas vantagens em relação aos velomóveis profissas e acho que merecem, mesmo, um tratamento de comercialização mais profissional. Esse cara devia pensar mais seriamente em flexibilizar o projeto dele pra trikes mais populares, seria um grande serviço à comunidade.

O Arthur também podia fazer um HP3 que servisse nessa bagaça (serviço ao contrário!). Acabei de ver que tem coisa q bate. Entre-eixos do hp3 e do ice sprint são praticamente o mesmo, 105cm (41.31 polegadas, no ice). A "largura" é que parece não coincidir, o Arthur dá 75cm de distância entre pistas de rolagem, e 85m de largura total. No arquivo do cara, entendi que a largura total é de 786mm (30,94 polegadas), mas não sei se é medida do mesmo jeito q o arthur pensou. Bem, a roda traseira acho q teria q ser 20, mesmo, e teria q ver se as fixações de alumínio "bateriam". Acredito q essas coisas não seriam complicadas de resolver, pra quem entende (mas quem entende acho que não pagaria por um kit desse, e sim faria o próprio).

edit: estranhamente, parece q a medida de entre-eixos não é decisiva, pode acabar variando. tlvz pq a peça traseira seja meio q separada do resto. se fosse decisiva, trikes da performer definitivamente não serviriam. já os da trident, ficariam bem próximos, com entre-eixos variando entre 100 e 110cm. é a 'largura' é que parece ser mais restritiva.

novo edit: acho que o hp3 coincidiria sim na largura. o sprint, no site da própria ice, apresenta 'track' de 75cm, que acredito que seja o mesmo que 'distância entre pistas de rolagem', tb de 75cm, no hp3. os da trident passam perto, com track de 77cm no transport, e de 80cm no stoway.

novo edit 2: o TerraTrike Tour II também parece atender em dimensões. Mandei uma mensagem pro autor do projeto, perguntando sobre essas possibilidades (tridents, hp3zes, terratrikes).

Para quem quiser um bom tutorial de como fazer rabetas e carenagens em polionda, entre em:
http://www.recumbents.com/wisil/tailbox/barracudatailbox.htm

ninocoutinho escreveu:

O Arthur também podia fazer um HP3 que servisse nessa bagaça (serviço ao contrário!). Acabei de ver que tem coisa q bate. Entre-eixos do hp3 e do ice sprint são praticamente o mesmo, 105cm (41.31 polegadas, no ice). A "largura" é que parece não coincidir, o Arthur dá 75cm de distância entre pistas de rolagem, e 85m de largura total. No arquivo do cara, entendi que a largura total é de 786mm (30,94 polegadas), mas não sei se é medida do mesmo jeito q o arthur pensou. Bem, a roda traseira acho q teria q ser 20, mesmo, e teria q ver se as fixações de alumínio "bateriam". Acredito q essas coisas não seriam complicadas de resolver, pra quem entende (mas quem entende acho que não pagaria por um kit desse, e sim faria o próprio).

edit: estranhamente, parece q a medida de entre-eixos não é decisiva, pode acabar variando. tlvz pq a peça traseira seja meio q separada do resto. se fosse decisiva, trikes da performer definitivamente não serviriam. já os da trident, ficariam bem próximos, com entre-eixos variando entre 100 e 110cm. é a 'largura' é que parece ser mais restritiva.

novo edit: acho que o hp3 coincidiria sim na largura. o sprint, no site da própria ice, apresenta 'track' de 75cm, que acredito que seja o mesmo que 'distância entre pistas de rolagem', tb de 75cm, no hp3. os da trident passam perto, com track de 77cm no transport, e de 80cm no stoway.

Nino, acho que as dimensões do HP3 se adequam a essa carenagem.
Importante também é considerar que o sistema de direção do trike não seja do tipo em que a trajetória do guidão avance lateralmente sobre a carenagem, ou seja, se projete lateralmente, quando em curva, além da linha imaginária da pista de rolagem, quando se deslocando em linha reta.
Sistemas de direção direta, tipo Catrike, por exemplo, precisam ter esse detalhe levado em consideração num projeto de carenagem.
Os HP3 mais recentes têm a distância entre pistas de rolagem dianteiras de 80 cm.
Acredito que distâncias um pouco maiores do que o mínimo de track requerido pela carenagem não são problema.  
A nova medida do HP3 se deve à mudança do projeto dos pinos de articulação das rodas dianteiras. No projeto inicial eram usadas buchas de nylon, mas atualmente os pinos articulam em sistema aheadset std, usado em movimento de direção convencional.
A mudança teve por motivação a substituição de partes de fabricação própria por componentes de mercado.

Arthur HP3

Arthur HP3 escreveu:

Nino, acho que as dimensões do HP3 se adequam a essa carenagem.

Legal demais! Vc pensa isso, mesmo com roda 26, ou mudando a traseira pra 20? Nem sei se isso caberia no seu projeto. Imagino que 'só' trocar a roda traseira ia trazer uma série de efeitos indesejados (deitar banco, mudar ângulo de direção, aproximar guidão do chão...)

Arthur HP3 escreveu:

Importante também é considerar que o sistema de direção do trike não seja do tipo em que a trajetória do guidão avance lateralmente sobre a carenagem, ou seja, se projete lateralmente, quando em curva, além da linha imaginária da pista de rolagem, quando se deslocando em linha reta.
Sistemas de direção direta, tipo Catrike, por exemplo, precisam ter esse detalhe levado em consideração num projeto de carenagem.

Pois é, tanto que, ali dentro, ele ainda bolou um "afundamento" das laterais nesse pedaço, pra que mão+guidão "caibam" dentro da carenagem, com as mudanças de direção. Não é à toa que não é comum um velomóvel ter guidão por baixo. Geralmente é um guidão esquilo bem maroto.

Arthur HP3 escreveu:

Os HP3 mais recentes têm a distância entre pistas de rolagem dianteiras de 80 cm.
Acredito que distâncias um pouco maiores do que o mínimo de track requerido pela carenagem não são problema.  
A nova medida do HP3 se deve à mudança do projeto dos pinos de articulação das rodas dianteiras. No projeto inicial eram usadas buchas de nylon, mas atualmente os pinos articulam em sistema aheadset std, usado em movimento de direção convencional.
A mudança teve por motivação a substituição de partes de fabricação própria por componentes de mercado.

Legal saber. Faz tempo que não vejo imagens recentes dos seus trikes.

ninocoutinho escreveu:

Arthur HP3 escreveu:

Nino, acho que as dimensões do HP3 se adequam a essa carenagem.

Legal demais! Vc pensa isso, mesmo com roda 26, ou mudando a traseira pra 20? Nem sei se isso caberia no seu projeto. Imagino que 'só' trocar a roda traseira ia trazer uma série de efeitos indesejados (deitar banco, mudar ângulo de direção, aproximar guidão do chão...)

Nino, pensei no aro 26 mesmo. Será que caberia? Simplesmente mudar o aro de 26 para 20, como você bem comentou, traz consequências. A inclinação do banco não seria problema, a pedivela subiria um pouco, mas a sua posição relativa com o banco ficaria igual.
O efeito mais significativo seria a mudança do ângulo de caster (trail), qualquer hora vou simular no desenho para ver de quanto seria essa alteração.
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Faz tempo que não mudo nada no site, preciso colocar lá umas fotos atualizadas.

abs, Arthur HP3