Reclinadas Solyom - Aguardem!

Olá, Rudi.

Putz, em terrenos lisos, eu acho a estabilidade até preocupante hehehe! Acho q a máxima q eu fiz até hoje foi 60, ou 62, e eu só tenho evitado atingir tais marcas, ultimamente, pois ainda não tenho os óculos adequados (mas essa semana deve chegar um q comprei no ML). Meus óculos normais, de grau, deixam entrar vento sei lá por onde e as lágrimas escorrem, vai ficando difícil de enxergar, isso já a partir de uns 45 e poucos por hora, tlvz. É a parte mais insegura q sinto. Com disse, em asfalto liso.

Agora, no outro extremo, em paralelepípedos, acho q a condição ideal são as subidas! Pq descer, vixe, se o freio não dá conta de te manter abaixo de, sei lá, uns 15km/h, é pavoroso huahauhaa!!! Parece q a qualquer momento tudo vai desmontar!

Ontem atingi, pedalando, 41 km/h, num plano ou falso plano (meu trajeito beira de rio) e não sinto instabilidade nenhuma. Será q a diferença entre as nossas sensações é pelo quadro seu ser rígido? Ou tem alguma coisa aí no terreno - pq o meu, nesse caso, também era um asfalto legal (meio sujo, verdade, mas sem imperfeições).

Vou te dizer q tenho bastante simpatia por carregar bagagem no meu alforjezinho debaixo do banco, em vez de atrás, em cima da roda traseira. Eu ando rigorosamente SEMPRE assim. Ali eu levo ferramentas, câmaras (nunca precisei), comidinhas (aderi aos docinhos de banana), celulares e carteira. Câmera fotográfica, qndo é o caso. Apesar de eu ter lugar pra colcoar 3 garrafinhas (uma na frente, no tubo do câmbio, e duas dos lados do bagageiro), ainda dá pra levar no alforjes líquidos reserva, ou líquidos não colocáveis nas garrafinhas (tipo se vc não quiser q sua garrafa fique com gosto de gatorade).

Mas nem acho q foi o peso atrás a causa dessa instabilidade q vc relatou. Tlvz te prejudique um pouco nas subidas. Qndo for levar bem pouca coisa, dá pra pendurar no quadro, abaixo do banco. Nem q seja com uma sacolinha plástica. Já fiz isso pra levar umas bananas, numas semanas em q estava sem o bagageiro. Apesar de q, como seu bagageiro está montado já, mesmo, não tem pq não aproveitá-lo, ainda mais pra levar pouca coisa.

A mesa sua é invertida, não? Será q tem a ver com o 'zigue-zague'??

Abraços!

Mordaz escreveu:

Eu lembro do Luciano e das fotos da EXD dele. Ele chegou a experimentar um aro 26 na dianteira e a colocar o banco (original) extremamente reclinado, talvez inspirado pela minha EXD (a primeira versão Sport). Obviamente ele estava querendo mais desempenho. O problema é que essa posição mais aberta é menos propícia à aplicação de força aos pedais. Talvez isso tenha tornado ainda mais pronunciada a sensação de falta de adaptação à postura.

Acho que se ele tivesse experimentado uma high-racer de pedivela alta, teria uma adaptação mais rápida. E o que ele ainda não tivesse desenvolvido de musculatura seria compensado pela aerodinâmica superior. Com o tempo ele se condicionaria e poderia ir reclinando mais o banco, aumentando ainda mais o desempenho. Ao prazo de um ano, o cara estaria deixando todo mundo para trás na estrada.

É uma pena que caras assim, com bom preparo e jovens, não se empenhem nas reclinadas. Eu tento correr atrás do prejuízo, e até que não faço feio, mas já sou coroa e não tenho dúvida de que o mérito é da bike e não meu.

Mordaz, Nino, Davilson e quem puder opinar.


Mordaz falou em posição aberta demais
Qual o ângulo máximo do ciclista para uma boa pedalada?
Como mede esse ângulo? Movimento Central - Cabeça do Femur - Tronco?

Quem puder ajudar eu agraderia muito... já tem tópico? Desculpe, mas não achei por não saber quais são as palavras chaves.

Bora,

Oi Rudi.

Sou suspeito pra falar, mas passo dos 70km/h, em descida no asfalto mas com muitas irregularidades.

Quanto à vibração (irregularidades do solo), com quadro rigido sente-se mais.

A grande vantagem da roda 26 na frente (alem de minimizar um pouco os solavancos), é que a força centrifuga deixa o guidão "duro" à partir de certa velocidade.

Quanto às subidas, falta força mesmo, rs - digo por mim tbem; há comentários na net de melhor rendimento em subidas, como a equipe Rans com as Xstreams, que foi muito bem nas montanhas durante o RAAM por exemplo

Abraços

fala-se tanto em subidas que não levei em consideração a descida.
estou tão concentrado em andar legal com a bike que acabei equivocado em não usa-la em outros terrenos e trajetos, alem do meu trabalho diario.

em relação a falta de controle em descida com velocidade relativamente alta, acredito mesmo que deva ser questão de adiquirir a "manha".

sabado estou preparendo um pedal relativamente longo, vou sentir melhor o comportamento muscular e mecanico.

falou senhores

Marcus Del Mastro escreveu:

Mordaz, Nino, Davilson e quem puder opinar.

Mordaz falou em posição aberta demais
Qual o ângulo máximo do ciclista para uma boa pedalada?
Como mede esse ângulo? Movimento Central - Cabeça do Femur - Tronco?

Quem puder ajudar eu agraderia muito... já tem tópico? Desculpe, mas não achei por não saber quais são as palavras chaves.

Bora,

Deixo essa para os mestres, pq eu sou um mero piloto de testes muito do medroso huahauhauaha!!

Um dia quero experimentar pedalar BEEEEM inclinado, pra ver quais os ganhos e perdas. Não é muito possível na minha explorer, mas acho q como estou, por enquanto fico mais "tranq's", tanto em equilíbrio quanto em rendimento. Os outros aí já experimentaram desde pedalar com os pés virados pro chão, até virados pra lua.

Oi Marcus e Nino

Tenho essa informação que li num arquivo antigo do Pedro, que poderá nos esclarecer mais também, mas em resumo é assim;
O ângulo formado pela linha do eixo do pedivela e o assento, e a linha média do encosto, entre 125º e 135º, proporcionam melhor rendimento/conforto. Acima disso ten-se melhor rendimento aerodinâmico, mas começa à ficar desconfortável, principalmente pela visibilidade, e redução do rendimento biomecânico
Aqui é claro, entra a questão da altura do pedivela em relação ao assento, resultando no ângulo entre encosto e solo, que quando estão no mesmo nivel (eixo do pedivela e assento), resultam num ângulo em torno de 50º no encosto
Mas isso tudo muda de um para outro, e principalmente pelo uso proposto para a reclinada
E essa questão de geometria e ergonomia é muito legal, porque nas reclinadas há inumeras possibilidades

Abraços