adaptações mil - poste também a(s) sua(s)

Bem, é sabido q a condição do reclineiro é de ficar sempre tentando adaptar soluções para tudo que não veio "pronto" pra gente. Ainda mais aqui no Brasil, onde não temos à disposição acessórios específicos para as reclis. Pra convencionais a gente encontra facilmente bolsas de quadro, bolsas de selim, bolsas de guidão, alforjes, bagageiro, suportes para luzes... Mas ao usá-los nas reclinadas, sempre precisa dar um jeito.

Pra nos ajudar, são bem-vindas as várias soluções "de fábrica" q os nossos construtores nos proporcionam em seus modelos. Aqui vai meu elogio às Solyom q vem vindo equipadinhas com acessórios importantes (q podem parecer "bobeirinhas" para alguns), como suporte de garrafinha, puleirinho pra farol e ciclo, espera para bagageiro, espera pra freio a disco e o q achei muito legal, uma bolsinha embutida na parte superior-traseira do encosto.

Já postei aqui no fórum uma coisinha ou outra q tive de arrumar na Berimbosa, pra atender minhas necessidades. Mas, na última semana, dei uma ampliada nas gambiarras, pensando na minha auto-suficiência no Audax 200 Urbano do Rio, q será no domingo próximo. Não me refiro só a autossuficiência na prova, e sim na viagem, por precisar me deslocar sozinho pedalando pra tudo (casa-rodoviária, rodoviária-hotel, hotel-prova, etc e o inverso disso tudo).

Bem, a minha veio "de fábrica" com um belo invento do klaus q é o porta-treco de garrafa pet 5l. Quando deitei mais o banco, tive q reposicionar o porta-treco e foi uma bela aventura achar um jeito de prender de novo. Felizmente consegui e ficou muito firme, talvez até mais firme q o original:




Outra coisa q resolvemos lá em Porto Alegre mesmo foi prender uma antiga bolsa de quadro minha, em pé, num dos stays do banco. Pintamos de preto (pq ela era roxa ) e hoje eu ainda uso uma tornozeleira refletiva em volta dela:



Aí, acho q a primeira adaptação q fiz nela já aqui em Minas foi um jeito de prender o suporte da garrafinha. Fiz no avanço do guidão:



Ainda precisava descolar outro lugar pra colocar mais um, mas ainda não decidi onde fazer isto.

Inspirado na ideia das garrafas PET, instalei duas daquelas de coca-cola, com tiras de velcro, abaixo do banco. Esse arranjo é bem difícil, pra ficar firme sem cair nem raspar na roda traseira, e também sem as tampas escaparem. Ah, usei também algumas abraçadeiras de nylon, q são as campeãs nessa bike, deve beirar uma centena de abraçadeiras (não é exagero; antes de fazer várias dessas adaptações já tinha umas 80):



Seguindo a ordem das coisas, acho q só dpois instalei o ciclocomputador (q tirei da Solyom Explorer q vendi pro Antigão). O sensor de cadência eu prendi de forma semelhante à que fazia antes, com um rolinho de EVA:



O imãzinho fica na face q não dá pra enxergar da pedivela, preso com essas abraçadeiras e uma borrachinha q vem com o canivete da crank brothers. Esqueci de fotografar. Já o ciclo vai no guidão, tampando um pouco o visor do passador traseiro; a mesma foto mostra onde instalei a lanterna:



Já havia instalado essa lanterna, anteriormente, abaixo do movimento central, lá na frente... mas não foi bom, pq essas lanternas são meio temperamentais e acendem e apagam sozinhas, com os solavancos... aí, numa viagem (q postei aqui, qndo fui a um recital de formatura dum amigo meu em BH), durante o dia, eu desconfio q ela tenha ficado acesa por muito tempo, sem eu perceber... qndo fui usar à noite, já estava quase sem carga !

Todas essas são soluções q eu já tinha encontrado há mais tempo. Na semana passada, empreendi as q vou mostrar agora. A mais importante de todas, acho, foi uma bolsa de guidão q usava na dobrável, q agora prendi do lado direto, de maneira a ficar acessível durante o pedal, sem precisar sair da bicicleta:



Assim, eu libero espaço e peso do porta-treco traseiro, é mais rápido pegar coisas como câmera fotográfica e comidinhas. Para os celulares (sempre ando com 2), q eu tb levava no porta-treco (e iam chacoalhando!), dei um jeito curioso: aquelas bolsinhas q usam pra carregar o celular na cintura; coloquei uma de cada lado:




Nessa foto aí de cima já aparecem mais duas: a) a bomba mini-morph da topeak, q é uma bombinha com dimensões de bomba de mão, mas funciona como bomba de pé, e ainda tem a "mangueirinha" pra não detonar a válvula enquanto enche, bombeando, e b) uma piscazinho traseiro. E não foi só aí q coloquei um pisca, mas do outro lado, também, mais ao alto (fica um pouco tampado pelo porta-treco pra quem vem de trás, mas o porta-treco é transparente então a luz passa, e ainda serve pra quem vê de lado):








Infelizmente, ainda não dei um jeito de levar coisas de maior volume. Não me refiro a levar um sofá, mas, por exemplo, levar um caderno, uma pasta, ou mesmo uma blusa de frio mais pesada. Pra isso, eu precisaria realmente de alforjes, e nenhum dos q tenho tem como adaptar nela. Se eu conseguisse uma bolsa pra "vestir" por trás do banco, já ajudaria, mais do q os porta-trecos menores, só q tinha q ser uma bolsa numa montagem e desenho muito específicos, pois ali não só passa a roda muito perto, como o freio traseiro tá ali e não posso atrapalhá-lo.

Por enquanto, o único jeito de levar coisas maiores é usando cordas/elásticos, e prendendo por baixo dessa junção do garfo traseiro com o tubo principal, mas tem q ser feito com muito cuidado pra, de novo, não interferir na roda e, especialmente, na corrente - q é a grande "atrapalhatriz" dos alforjes!

A bike de longe está assim:




Putz, faltou a bandeirinha aí nessas fotos! Vou aproveitar pra colocar uma foto melhor da bike, mesmo sem todos os acessórios, pq essas de dentro de casa ficam tristes !



Acho q não comentei em nenhum tópico q adquiri um ventisit. É esse bicho aí! Gostei muito, já estou com ele há quase 2 meses.

Abraços,


Nino

Ficou legal .....

Tá o bicho,... e aquele farol no guidão?!!

Qual a inclinação que ficou o assento por fim?

Abraços e saudades de estar mais ativo neste fórum... o bichinho das estradeiras me pegou e é treino dia sim, dia não até o Desafio da Serra de Campos (que de novo fizeram palhaçada)

Marcus Del Mastro escreveu:

Tá o bicho,... e aquele farol no guidão?!!

Hehehe aquela é a lanterninha chinesa de 900 lumens, daquelas comuns de achar na Deal Extreme... tem no tópico do "adaptações para pedal noturno".

Marcus Del Mastro escreveu:

Qual a inclinação que ficou o assento por fim?

É a mesma q ficou de qndo mudei (ou melhor, qndo meu amigo mudou pra mim), deve ser uns 30 graus, acho q vc mesmo mediu.

Vc acha q essa bike é transformável em high-racer? Me refiro a usar aro 26 na frente. Ganharia o q com isso? Perderia o q?

Vim pra esse tópico pra te responder e tb pra postar a última gambiarra, q foi depois q tirei as fotos. Me lembrei na hora q fui tirar a roda, antes q eu esquecesse:



Sem, ela, ficaria 3 dias andando de sapatilha no Rio de Janeiro! Arre!!!

ninocoutinho escreveu:

Vc acha q essa bike é transformável em high-racer? Me refiro a usar aro 26 na frente. Ganharia o q com isso? Perderia o q?

A princípio, a caixa de direção poderia ficar muito deitada e o trail ficaria excessivo.

MAS... lembrando que o Klaus prefere usar o garfo dianteiro ao contrário, talvez isso signifique que a caixa está bem vertical e que uma "deitadazinha" a mais não comprometeria. Se com garfo e roda 26" a caixa não ficar a menos de 70 graus, deve funcionar.

Nino, para te responder bem, gostaria que vc fizesse um pequeno vídeo com vc pedalando parado nela...

Alguns cuidados para fazer o vídeo:
1. A bike deve estar bem perpendicular a câmera.
2. A bike deve estar o mais longe possível da câmera. (10m já seria bom)
3. A câmera deve ficar bem centralizada em relação ao conjunto ciclista-reclinada,
acho que se colocá-la numa banqueta (a câmera!) rola bem.
4. Use o zoom ótico no máximo (que caiba a bike e vc dentro da imagem...dããã)
5. Se possível coloque um objeto simples e comprido (com mais de 1,5m) no chão
e me passe a medida dele para colocar a imagem em escala.
6. me mande o vídeo (2 voltas pedalando é suficiente) ou post no Youtube e mande o link.

Se vc tiver um rolo fixo a disposição seria excelente, pois dá para simular perfeitamente a pedalada,
se não tiver seria interessante levantar a roda traseira e pedalar, se não der, tire a corrente da coroa
e pedale (melhor que nada).

No aguardo, abraços,

Mordaz escreveu:

ninocoutinho escreveu:

Vc acha q essa bike é transformável em high-racer? Me refiro a usar aro 26 na frente. Ganharia o q com isso? Perderia o q?

A princípio, a caixa de direção poderia ficar muito deitada e o trail ficaria excessivo.

MAS... lembrando que o Klaus prefere usar o garfo dianteiro ao contrário, talvez isso signifique que a caixa está bem vertical e que uma "deitadazinha" a mais não comprometeria. Se com garfo e roda 26" a caixa não ficar a menos de 70 graus, deve funcionar.

Hummmm... a caixa é bem vertical, mas não absolutamente. Vou fazer umas medições e tirar umas fotos q deixem bem nítido. Se eu for fazer isso, e quiser diminuir o efeito de trail, eu devo usar um garfo de 26 mais reto ou mais curvo? Se sim, uso na posição correta ou invertido?

Esse seria só um artifício pra ficar mais deitado, pois não tem como eu deitar mais o banco. Pedivela deve ir pras alturas! Só não tenho intenção de ter prejuízo nas subidas; pra ser sincero, às vezes penso q minhas escaladas pioraram dpois q deitei mais o banco. Falo qndo é bem íngreme mesmo. Mas não é fácil ficar mexendo toda hora pra fazer e re-fazer testes e, no geral, gostei mais dele deitado assim. (nem q seja só por causa da sensação de pedalar mais "estaile" )

Sò pra não deixar de dar notícia sobre o pneu (tava no outro tópico, mas lá é mais off-topic do q aqui):

Cheguei com o pneu montado:


Acho q ficou levinho:


E esbelto!

Marcus Del Mastro escreveu:

Nino, para te responder bem, gostaria que vc fizesse um pequeno vídeo com vc pedalando parado nela...

Alguns cuidados para fazer o vídeo:
1. A bike deve estar bem perpendicular a câmera.
2. A bike deve estar o mais longe possível da câmera. (10m já seria bom)
3. A câmera deve ficar bem centralizada em relação ao conjunto ciclista-reclinada,
acho que se colocá-la numa banqueta (a câmera!) rola bem.
4. Use o zoom ótico no máximo (que caiba a bike e vc dentro da imagem...dããã)
5. Se possível coloque um objeto simples e comprido (com mais de 1,5m) no chão
e me passe a medida dele para colocar a imagem em escala.
6. me mande o vídeo (2 voltas pedalando é suficiente) ou post no Youtube e mande o link.

Se vc tiver um rolo fixo a disposição seria excelente, pois dá para simular perfeitamente a pedalada,
se não tiver seria interessante levantar a roda traseira e pedalar, se não der, tire a corrente da coroa
e pedale (melhor que nada).

No aguardo, abraços,

Marcus, máximo! Vou tentar fazer isso. Já fiz um vídeo meu mas em movimento, dando umas voltas numa micro-rotatória. Procurei como um condenado aqui, mas não encontrei, acho q apaguei, foi logo dpois q mexi no banco. Vou tentar fazer esse mais controlado.

ninocoutinho escreveu:

Se eu for fazer isso, e quiser diminuir o efeito de trail, eu devo usar um garfo de 26 mais reto ou mais curvo? Se sim, uso na posição correta ou invertido?

Reto ou curvo, tanto faz. O offset não depende disso. Observe que os garfos com pernas retas não têm as pernas paralelas à espiga. Se assim fosse, o offset seria zero (e o trail resultante seria maior que o normal).

O garfo invertido tem, efetivamente, um offset negativo, o que aumenta o trail. Isso normalmente não dá bom resultado ("normalmente" significa com os ângulos de caixa de direção normalmente utilizados).

Antes de responder aos outros tópicos, posto o video. Só desobedeci um pouco em alguns aspectos:

- filmei a uns 5 metros ou mais de distância;
- o objeto no chão é um rodo com 1,24 m;
- se ajudar, o extremo de um pneu ao outro dá uns 1,68 m
- tirei a corrente fora.

Se achar q ficou péssimo, posso fazer outro.



Na minha opinião, eu precisava estar no mínimo 1 cm à frente. Bem, estar eu estava, antes de ir pro Rio, mas o assento não está parando onde quero, vai andando pra trás com o passar dos quilômetros. Tenho quase certeza q perco potência na parte mais extrema da pedalada, esticando, inclusive, os pés. Não sei o quão errado está meu movimento (e no vídeo nem ficou tão regular).

Abraços,


Nino

ninocoutinho escreveu:

Na minha opinião, eu precisava estar no mínimo 1 cm à frente. Bem, estar eu estava, antes de ir pro Rio, mas o assento não está parando onde quero, vai andando pra trás com o passar dos quilômetros.

Provavelmente porque o bambu é irregular. A braçadeira deve estar se acomodando numa parte mais estreita do tubo de bambu. Experimente colocar uma ou duas camadas de etaflon de 10 mm no banco, entre a curva lombar e o "sentante".

Não medi, mas assim, no "olho", parece que essa sua caixa de direção está bem "em pé" e que talvez dê para usar uma roda 26" dianteira.

Só não sei se vai bater com o braço da pedivela na roda. Qual é a distância (centro a centro) da caixa de direção ao movimento central?

Mordaz escreveu:

Não medi, mas assim, no "olho", parece que essa sua caixa de direção está bem "em pé" e que talvez dê para usar uma roda 26" dianteira

Oi.

Tbém acho (ou melhor, chuto). Pra saber ao certo tem que medir. O ângulo parece maior do que o usual (que seria em torno de 70-74º), medindo segundo este critério:

http://www.atomiczombie.com/ct-raketrail.html

Já sugeri ao Klaus que ele procurasse estudar e reproduzir a geometria de direção mais tradicional, quando a bicicleta é para outra pessoa que não ele mesmo. As dele são bem difíceis de conduzir. Acho que a do Nino é a mais "normal" de todas hehehe.

É bem possível que fique mais "normal" e melhor com garfo para 26", simplesmente por corrigir o ângulo da caixa de direção. Mas como falei, é chute; as aparências enganam; e, na bicicleta, 1 grau ou mesmo 1 milímetro faz diferença.

Citação :

Só não sei se vai bater com o braço da pedivela na roda

Se bater só pneu com calcanhar é perfeitamente administrável - minhas 2 melhores reclinadas tinham isso. "Tinham" é porque uma foi roubada...

Mas é questão de gosto, e tem gente que simplesmente não suporta nenhum tipo de interferência desse tipo.

artur elias escreveu:

Já sugeri ao Klaus que ele procurasse estudar e reproduzir a geometria de direção mais tradicional, quando a bicicleta é para outra pessoa que não ele mesmo. As dele são bem difíceis de conduzir. Acho que a do Nino é a mais "normal" de todas hehehe.

O curioso é que ele coloca a caixa bem em pé, o que diminuiria o trail, mas inverte o garfo, o que aumenta o trail. Com essa caixa tão em pé, o tiller fica maior que o necessário.

artur elias escreveu:

Se bater só pneu com calcanhar é perfeitamente administrável - minhas 2 melhores reclinadas tinham isso. "Tinham" é porque uma foi roubada...

Calcanhar, tudo bem, a minha também é assim, mas esbarrar a pedivela na roda pode ser desastroso. Perguntei a distância da caixa ao central para ter uma idéia do potencial de interferência.

Mordaz escreveu:

Provavelmente porque o bambu é irregular. A braçadeira deve estar se acomodando numa parte mais estreita do tubo de bambu. Experimente colocar uma ou duas camadas de etaflon de 10 mm no banco, entre a curva lombar e o "sentante".

Além da abraçadeira arrastar pra trás, tenho quase certeza q outra coisa está acontecendo (e alguém me corrija se isto for impossível): a porca q se enrosca ao parafuso vai cedendo, e liberando pressão da abraçadeira. Eu estou sempre reapertando essa porca, e parece q sempre tem algo a apertar. Qndo faço isso com bastante frequencia, fico bastante tempo com o assento no lugar. Se isto é verdade, qual a solução? trocar a porca ou parafuso, usar outras peças pra prender? Pq, do jeito q está atualmente, tô achando ótimo (a posição).

artur elias escreveu:

Mordaz escreveu:

Não medi, mas assim, no "olho", parece que essa sua caixa de direção está bem "em pé" e que talvez dê para usar uma roda 26" dianteira

Oi.

Tbém acho (ou melhor, chuto). Pra saber ao certo tem que medir. O ângulo parece maior do que o usual (que seria em torno de 70-74º), medindo segundo este critério:

http://www.atomiczombie.com/ct-raketrail.html

Já sugeri ao Klaus que ele procurasse estudar e reproduzir a geometria de direção mais tradicional, quando a bicicleta é para outra pessoa que não ele mesmo. As dele são bem difíceis de conduzir. Acho que a do Nino é a mais "normal" de todas hehehe.

Eu vou medir direitinho; é bem em pé, mas não absolutamente vertical. Dpois posto aqui os resultados. Eu não pedalei nenhuma outra bicicleta do Klaus, e não sei se essa minha é muito diferente, não, Artur. Eu não acho difícil de conduzir, mas o guidão é bem solto, tanto q a maioria dos acidentes q tive com essa bike ocorre qndo ela está parada, pois a roda gira com muita facilidade, aí tanto sentado na bike como fora dela, se não estiver bem encostada ou com os freios acionados, a bike gira com tudo e é chão na certa! O q mais me machuca nela é o próprio assento, qndo ele bate com tudo na coxa ou na perna. Sábado passado derrubei ela assim, em plena rodoviária, antes de colocá-la no bagageiro do busão. Encostei ela numa pilastra, e pluft! Eu já estava chamando POUCA atenção numa rodoviária de interior...

Nenhuma das outras 3 reclinadas q já pedalei (a azub do valdson, a fox do solyom e a explorer q eu tive) tem efeito semelhante. As direções das Solyom acho bem estáveis, e da Azub, super, tb. O Valdson tb achou a bike de bambu bem arisquinha. Q nem vc falou sobre gente q "não suporta" interferência do calcanhar no pneu, acho q tem gente q deve achar inadministrável esse tipo de direção mais arisca, mas o Klaus, por exemplo, acho q se diverte com tudo, e acabei entrando nessa onda.

Mordaz escreveu:

Calcanhar, tudo bem, a minha também é assim, mas esbarrar a pedivela na roda pode ser desastroso. Perguntei a distância da caixa ao central para ter uma idéia do potencial de interferência.

Acabei não medindo essa distância. Vou te passar e dpois vc me fala. Lembrando q minha pedivela é 145mm. Coloquei outras ideias sobre isso no outro tópico (usar 26 na frente com aros ligeiramente maiores atrás - 650 ou 700c)

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

Provavelmente porque o bambu é irregular. A braçadeira deve estar se acomodando numa parte mais estreita do tubo de bambu. Experimente colocar uma ou duas camadas de etaflon de 10 mm no banco, entre a curva lombar e o "sentante".

Além da abraçadeira arrastar pra trás, tenho quase certeza q outra coisa está acontecendo (e alguém me corrija se isto for impossível): a porca q se enrosca ao parafuso vai cedendo, e liberando pressão da abraçadeira. Eu estou sempre reapertando essa porca, e parece q sempre tem algo a apertar. Qndo faço isso com bastante frequencia, fico bastante tempo com o assento no lugar. Se isto é verdade, qual a solução? trocar a porca ou parafuso, usar outras peças pra prender? Pq, do jeito q está atualmente, tô achando ótimo (a posição).

Substitua essa porca por uma porca auto-travante ou "parlock".

Mordaz escreveu:

Coloquei outras ideias sobre isso no outro tópico (usar 26 na frente com aros ligeiramente maiores atrás - 650 ou 700c)

650c (571 mm) é quase igual a 26" (559 mm). Só vai precisar reajustar as sapatas do v-brake.

ninocoutinho escreveu:

Antes de responder aos outros tópicos, posto o video. Só desobedeci um pouco em alguns aspectos:

- filmei a uns 5 metros ou mais de distância;
- o objeto no chão é um rodo com 1,24 m;
- se ajudar, o extremo de um pneu ao outro dá uns 1,68 m
- tirei a corrente fora.

Se achar q ficou péssimo, posso fazer outro.

Na minha opinião, eu precisava estar no mínimo 1 cm à frente. Bem, estar eu estava, antes de ir pro Rio, mas o assento não está parando onde quero, vai andando pra trás com o passar dos quilômetros. Tenho quase certeza q perco potência na parte mais extrema da pedalada, esticando, inclusive, os pés. Não sei o quão errado está meu movimento (e no vídeo nem ficou tão regular).

Abraços,


Nino

Não sei pq não recebi a notificação autolmática... faz dias que vc postou... sorry... agora mãos à obra...

Mordaz escreveu:

Calcanhar, tudo bem, a minha também é assim, mas esbarrar a pedivela na roda pode ser desastroso. Perguntei a distância da caixa ao central para ter uma idéia do potencial de interferência.

Roberto, do meio do central ao meio da caixa de direção, tem 35 cm, no sentido do bambu. Vc acha q dá? Estou pensando em fazer o teste com garfo 26 essa semana esta semana (um meio toscão de alumínio)... com um pneu 26x1,3 continental sport contact na frente. Lembrando q minhas pedivelas são de 145 mm.

ninocoutinho escreveu:

Mordaz escreveu:

Calcanhar, tudo bem, a minha também é assim, mas esbarrar a pedivela na roda pode ser desastroso. Perguntei a distância da caixa ao central para ter uma idéia do potencial de interferência.

Roberto, do meio do central ao meio da caixa de direção, tem 35 cm, no sentido do bambu. Vc acha q dá? Estou pensando em fazer o teste com garfo 26 essa semana esta semana (um meio toscão de alumínio)... com um pneu 26x1,3 continental sport contact na frente. Lembrando q minhas pedivelas são de 145 mm.

Dá, sim. Uma Bacchetta, por exemplo, tem um tantinho a menos que 32 cm. Está com jeito de que não só vai dar, como vai ficar muito bom!

Mandei essa discussão sobre o aro 26 na frente pra cá.

Pessoal, boa noite.

Coloquei na polia guia corrente da Zohrer turismo uma "fatia" de camara de pneu aro 20, da largura interna. Faz menos barulho.