FWD TRAX solyom 2017

Este é o projeto de minha futura TRAX FWD Solyom 2017 feita pelo Davilsom. Tirei foto com o celular da tela do PC , pois não estava conseguindo colocar o PDF original. Mesmo assim podemos ter uma noção do projeto, o qual eu acho que vai ficar bem legal, tendo em vista já ter experimentado por 3 anos uma LWB Solyom tbm. E tão somente vou migrar para uma SWB por uma curiosidade, para ter uma outra perspectiva de reclinada. Sempre resalto, e resaltarei, gosto muito das LWB, acho clássicas, e também ao mesmo tempo bastante esportivas. Esta TRAX FWD conserva bastante fiéis as medidas que eu uso em minha LWB atualmente, mas na prática, ainda considero algum ajuste fino.

Uia!!! Óia ela aí!!!

Design simples e limpo! Suspensão traseira à moda Flevobike Racer... Ótima escolha! Simples e eficiente. Percebi que ao menos nos desenhos, os freios escolhidos foram V-Brakes... Caso a opção seja essa mesma, permita-me o amigo uma sugestão: Peça ao projetista para passar o freio traseiro para o lado de cima do garfo traseiro. Aumenta a eficiência dele e o protege de impactos por baixo.

ola Edu, pois é, usei por 3 anos freio v breack traseiro em minha LWB, onde meu peso concentra-se na roda traseira. Nessa TRAX, o freio dianteiro é o mais recomendado, pois o peso maior está na roda dianteira, e sabidamente é a roda dianteira que possui o maior poder de frenagem. Provavelmente usarei somente um v breack dianteiro, pois tbm assim elimino uma migalha de peso e mao de obra, mas assim como na minha LWB, é um risco calculado, "mal calculado", diria Tu tem reclinada? Se sim, que tipo?

Luciano escreveu:

ola Edu, pois é, usei por 3 anos freio v breack traseiro em minha LWB, onde meu peso concentra-se na roda traseira. Nessa TRAX, o freio dianteiro é o mais recomendado, pois o peso maior está na roda dianteira, e sabidamente é a roda dianteira que possui o maior poder de frenagem. Provavelmente usarei somente um v breack dianteiro, pois tbm assim elimino uma migalha de peso e mao de obra, mas assim como na minha LWB, é um risco calculado, "mal calculado", diria Tu tem reclinada? Se sim, que tipo?

Já tive reclinada... Uma FWD twist-chain 26/20 que eu construí. Tenho os restos mortais dela ainda... Parei de pedalar por mais de 11 anos e estou voltando agora. Costumo dizer que venci a preguiça de pedalar, mas não venci a preguiça de construir. Já pensei em restaurar a véinha, mas é pra frente que se anda. Nos últimos 10 anos, muita coisa evoluiu. Não costumo gastar dinheiro pra transformar m** em ouro. Prefiro comprar ouro logo de cara.

FWD twist-chain, é o que de melhor já foi feito em termos de reclinada. Teu salto de qualidade de LWB para FWD twist, será um pulo da água contaminada para um vinho Beaujolais Villages (ou um Dão Grão Vasco...)...

Quanto a só usar o freio dianteiro, lembre-se que cabos de aço podem romper ou soltar. Freio traseiro, por mais inútil que pareça, pode ser tua única opção de freio caso haja uma pane no dianteiro. Quem tem dois, tem um, quem tem um, não tem nenhum... Na construção, prever o freio traseiro significa apenas soldar mais dois "bosses". Não dá nem vinte minutos a mais no trampo do soldador...

legal Edu, se tiveres fot da tua da época coloque aqui tbm pra ver. Da minha experiencia com LWB tenho boas recordaçoes, e ainda pedalo com ela. Sempre teremos pros e contras. Espero que minha experiencia com uma SWB seja legal tbm, nao vejo porque nao, embora ja saiba de ante mao de alguns nuances dela, como por exemplo, tocar o peneu com o pe em determinados momentos, ou, perder tracao em subidas muito fortes, ou molhadas... Enfim, o aprendizado, a descoberta da situaçoes sempre pode ser legal tbm, com minha LWB foi. Ela é maravilhosa em retas, calma e muito estável. irrita-se em subidas muito ingremes, onde minha menor velocidade precisa ser 7.5km/h pra manter o equilibrio. em subidas "normais" ela aceita ate 5.5km/h. Tudo sao nuances que qqr reclinada nos oferece dentro de seu design e o histórico de desempenho tbm do ciclista. Tenho muita curiosidade no funcionamento do sistema FWD, muito pouco vi em acao, deve ser bem interessante. abs !

legal Edu, se tiveres fot da tua da época coloque aqui tbm pra ver. Da minha experiencia com LWB tenho boas recordaçoes, e ainda pedalo com ela. Sempre teremos pros e contras. Espero que minha experiencia com uma SWB seja legal tbm, nao vejo porque nao, embora ja saiba de ante mao de alguns nuances dela, como por exemplo, tocar o peneu com o pe em determinados momentos, ou, perder tracao em subidas muito fortes, ou molhadas... Enfim, o aprendizado, a descoberta da situaçoes sempre pode ser legal tbm, com minha LWB foi. Ela é maravilhosa em retas, calma e muito estável. irrita-se em subidas muito ingremes, onde minha menor velocidade precisa ser 7.5km/h pra manter o equilibrio. em subidas "normais" ela aceita ate 5.5km/h. Tudo sao nuances que qqr reclinada nos oferece dentro de seu design e o histórico de desempenho tbm do ciclista. Tenho muita curiosidade no funcionamento do sistema FWD, muito pouco vi em acao, deve ser bem interessante. abs !

Lá vão... A minha primeira FWD, era esta:



Era uma 26/20. Só me arrependi de uma coisa com ela... Como a roda traseira era 26" e tentei a menor distância entreeixos possível, o ângulo do banco ficou vertical demais... Não faltava conforto, mas eu gostaria de ter mais opções de reclinagem. Andei muito com ela. Os restos mortais dela ainda existem, mas não pretendo ressuscitá-la...

Construí ainda, uma 26/26 para um amigo. Não tenho idéia se ela ainda existe ou não, de qualquer forma, é essa:



Tenho observado vários projetos de FWD twist chain e percebo que o eixo da polia principal, é soldado a topo na estrutura, lateralmente ao "headtube". Essa soldagem é feita "a topo", caso contrário o eixo atravessaria o "headtube" e não seria possível passar ali um garfo... Sempre adotei o eixo da polia principal logo atrás do "headtube". O lado ruim dessa solução, é aumentar um pouquinho o comprimento da corrente e afastá-la de maneira talvez pouco estética para alguns observadores. O lado bom dessa solução, é que o eixo da polia, pode ATRAVESSAR a estrutura, sendo soldado de ambos os lados. Isso aumenta a resistência do conjunto de maneira bastante significativa.

Observe que na 26/20, utilizei a montagem do V-Brake traseiro do lado de cima da estrutura. Na 26/26, foi por baixo... Só não consigo lembrar agora por que razão foi colocado por baixo na 26/26...

Vejo muita gente na Internet, criticar o sistema twist chain... Na prática, considero o melhor de todos e justifico:

1. Peso: Numa 26/26, vai uma corrente e meia na montagem. Dificilmente uma LWB ou SWB é montada com menos de 3 correntes emendadas;
2. Eficiência dos Trocadores: Quanto menor o comprimento do cabo de comando, menores os problemas de atrito. Num sistema FWD twist chain, utiliza-se dois cabos de câmbio DIANTEIRO, mais curtos e eficientes;
3. Perdas na Corrente: No primeiro insight, muita gente acredita que a torsão na corrente vai significar queda de rendimento e baixa durabilidade da corrente... Não é o que acontece. Se há alguma queda de rendimento, ela é compensada pelo menor comprimento da corrente. Quanto à torção, correntes para câmbio descarrilador, são muito tolerantes a esforços transversais. A corrente não vai quebrar nem durar menos por conta da torsão.
4. Comportamento: Muita gente diz que as FWD twist chain são "ariscas" demais... Sinceramente não sei de onde tiraram essa... Eu gostaria muito de ter toda essa sensibilidade para poder afirmar isso tão taxativamente. Na prática, não senti nenhum comportamento tão irritante que me levasse a desistir do modelo.

Luciano, se ainda dá tempo de mudar o projeto, peça ao Solyon para construir essa Trax de modo que ela aceite também rodas 700c.  

O aumento na altura é bem pouco e você fica com opções muito melhores em pneus.

Mordaz escreveu:

Luciano, se ainda dá tempo de mudar o projeto, peça ao Solyon para construir essa Trax de modo que ela aceite também rodas 700c.  

O aumento na altura é bem pouco e você fica com opções muito melhores em pneus.

APOIADÍSSIMO!

Edu, das reclinadas Ypê?

Rapaz, procurei-te como um louco há alguns (muitos!) anos, pois estava interessado nas suas reclinadas, mas você sumiu do mapa!  

Até seu site, com as fotos que agora você nos mostra, saiu do ar.  Uma pena!

Faço votos de que você volte com toda força à construção de reclinadas!  

Edu, faltou a foto da sua flevo!

Mordaz escreveu:

Edu, das reclinadas Ypê?

Rapaz, procurei-te como um louco há alguns (muitos!) anos, pois estava interessado nas suas reclinadas, mas você sumiu do mapa!  

Até seu site, com as fotos que agora você nos mostra, saiu do ar.  Uma pena!

Faço votos de que você volte com toda força à construção de reclinadas!  

Num período de onze anos, aconteceram algumas coisas tristes e alegres que me afastaram do pedal...

Tristes:

- Caí do telhado de casa, o que me rendeu uma fratura no Talus do pé direito. Perdi completamente a confiança no pé o que me fez ficar completamente covarde em relação a pedal. Nem caminhar mais eu estava caminhando, o que me rendeu um sobrepeso cruel...

- Há cinco anos, perdi meu pai, o que me transformou de profissional de Informática em BOIADEIRO... Menos tempo ainda pra pensar em pedal... Muito menos em construção...

Alegres:

- Universidade: Meus dois filhos entraram na universidade nesse período. Ambos em universidades públicas (USP o mais velho e UNESP o mais novo), que apesar de serem gratuitas, sempre consomem um capital louco... Se o tempo tava curto, o dinheiro ficou mais curto ainda...

O regresso!!!

O pé melhorou. Pelo menos agora, consigo pedalar sem medo. O mais velho já se formou e está empregado (tô vendo a hora que vai vir me zoar perguntando se eu preciso de dinheiro emprestado...). O mais novo está no último ano. Em cinco anos, já estou tranqüilo como bovinocultor (o trampo nem é tão complicado assim...).

No quintal da minha casa, tem uma "caverna" que tem três cadáveres de bicicletas... Uma tandem, uma relação fixa e minha reclinada. Não vou gastar com nenhuma delas... Comprei uma Biomega Amsterdam com cubo de marchas e transmissão por eixo cardan. Peguei um velho cubo de marchas que eu tinha guardado e montei outra bicicleta aproveitando um velho quadro britânico (só o quadro, o resto é tudo novo...). Agora já tenho bicicletas pra pedalar junto com Dona Patroa.

No primeiro mês, sofri até pra pedalar em rua plana... Agora já estou conseguindo pedalar com um grau mínimo de dignidade... Preciso urgentemente diminuir as arrobas...

Mordaz escreveu:

Edu, faltou a foto da sua flevo!

A rigor, não era uma Flevo... Era uma Python... Taí a criança...

Que legal Edu, agora eu enxerguei o quanto realmente tu entende do assunto, e o quanto eu ainda tenho por entender e aprender Muito bacanas tuas construcóes, acho que deve ser um trabalho bem puxado pra alinhar rodas ao chassi, elas parecem ser bem estruturadas, e muito legal saber que era, e és um construtor de reclinadas. as confeccoes artesanais muitas vezes nos surpreendem, e as tuas estao neste caso, muito bonitas e bem pensadas. Por uma questao financeira, ainda nao comprarei rodas 700, nem novas e nem usadas, embora eu entenda o posicionamento de vcs dois, o Mordaz tbm demostra bastante entendimento do assunto. Sou trabalhador autonomo, sofrendo com a crise, preciso controle total dos meus gastos, por isso por enquanto somente a migraçao de LWB para SWB. O restante vira com o tempo, e dinheiro Acho que ao que eu tenho me proposto e com o material que eu uso atualmente tenho resultados até significantes, talvez, modestamente. Mas sempre é importante escutar o pessoal mais experiente. Jamais eu teria tempo sobrando, ou bem administrado ( o correto ), para dominar mecanica, solda e construçoes pra eu fazer meus projetos, entao, confio no Davilsom que sim também domina muito o assunto, tendo feito ja vários modelos e vendido por ai. Estou realmente muito curioso pra ler outros relatos seus Edu, ou ver fotos, quando tiveres oportunidade apareça por aqui. Postarei logo que der as fotos dela sendo feitas, ai vamos conversando, e depois, pedalando Valeu a atençao de vcs !

edulpj escreveu:

Mordaz escreveu:

Edu, faltou a foto da sua flevo!

A rigor, não era uma Flevo... Era uma Python... Taí a criança...

Essa mesma... A memória me falhou, por isso chamei de Flevo.

Estrear nas reclinadas com uma dessa deve ser frustrante... O risco de não conseguir sair do lugar é grande!

Mordaz escreveu:

edulpj escreveu:

Mordaz escreveu:

Edu, faltou a foto da sua flevo!

A rigor, não era uma Flevo... Era uma Python... Taí a criança...

Essa mesma...  A memória me falhou, por isso chamei de Flevo.

Estrear nas reclinadas com uma dessa deve ser frustrante...  O risco de não conseguir sair do lugar é grande!

Nem diga... O dono dela, estreou com ela... Parece-me que levou mais de ano pra conseguir andar...

Luciano escreveu:

Que legal Edu, agora eu enxerguei o quanto realmente tu entende do assunto.......................

Para com isso!!! Menos!!! Onze anos parado, foram fatais. Fico de queixo caído com a evolução de componentes que aconteceu nesse tempo. Só essa onda de movimento central com eixos ocos, foi de pirar na batatinha...

Nunca fiz soldagens. Eu tinha um soldador que fazia o serviço pra mim. Construir um quadro com tudo centrado e alinhado, não é tão difícil assim. É necessário construir bons gabaritos, que garantem o correto posicionamento das partes antes e durante a soldagem.

O resto é capricho. Após a soldagem, eu ESCOVAVA o quadro inteiro com escova de aço, principalmente no sítio das soldas. Em seguida, levava o quadro para a GALVANIZAÇÃO (zincagem). Depois de zincado, o quadro ia para a PINTURA ELETROSTÁTICA. Um quadro assim, fica praticamente imunizado contra corrosão.

Mas isso tudo é passado. Atualmente, eu só me meteria novamente na construção de bicicletas, se dominasse soldagem eu mesmo. Ah! Ia esquecendo... Quando construí algumas reclinadas, eu morava num APARTAMENTO... Cortava, moldava e gabaritava na área de serviço (pra desespero de minha mulher...). Hoje, moro numa casa e tenho espaço mais que suficiente. O problema é que 5.3, significa além do sobrepeso, uma vista bem mequetrefe. Ser detalhista enxergando mal, é padecer no paraíso.

Talvez eu volte a ter uma reclinada. Eu cheguei a pensar em importar uma Zox, mas com o dollar a 3.5:1, fica quase impossível. Confesso que essa Solyom, me atiçou os sentidos...

Dois modelos, acredito que o meu será relativamente mais parecido com o preto, sendo que o meu terá um coxim (ancioso também) para ver o funcionamento. Quando projetei minha LWB pensei em rigidez absoluta, pra velocidade no asfalto, mas confesso que em alguns momentos sonhava com um sistema simples como esse para absorção de pequenas vibrações de asfalto ruim. Tendo em mente que a Flevo usa, porque então eu não tbm   26x26 aí gente, legal tbm. Esportiva, parece ser ligeirinha de resposta em curvas tbm.
Edu, volte aos pedais de leve. Tens todo tempo pela frente. Pedalar sempre é bom! Gostei bastante de tuas considerações referentes ao sistema de correia das FWD. Minha LWB precisou de quase 3 correias   Chama muito a atençao, mas eu adoro, acho o máximo, literalmente   Hoje, um receio: pés dormentes durante o pedalar devido á posição nova mais baixa que minha habitual na LWB. Mistérios... !

Este tópico está ficando sensacional!

Edu, seja bem vindo de novo ao universo reclineiro! Uma pena que esteve afastado tanto tempo! Realmente, você deve estranhar o quanto as coisas mudaram. Eu comecei a "pensar" mais em bicicleta de 2010 pra cá, e desde então uma infinidade de padrões tem surgido, alguns se consolidado, alguns entrando em desuso, promessas de alguns desaparecerem por completo, etc.

Eu também nunca tive uma FWD mas também venho "apostando" numa Trax desde que o Davilson criou a primeira. Vou torcer pra ele fazer a minha logo depois de fazer a do Luciano HAHAHAHA!!!

Eu tenho uma séria dúvida sobre montá-la em 20x20 pela questão da pequenez maior para transporte, ou com 26x26 pra ela render um pouco mais e pela facilidade de eu já ter muitos aros, pneus e câmaras no "cemitério" de bikes aqui em casa.

Transporto a Meta quase sempre sem problemas nos ônibus, mas tem "detalhes" dessa operação que renderiam uma postagem - ou um vídeo - gigantesca. Com uma bicicleta que vc separa em dois e toda a transmissão fica dum lado só, e q vc pode "ensacar" em dois pacotes, boa parte desses problemas simplesmente desapareceriam (surgiriam outros, certamente). Me preocupa um pouco o guidão open - acho que tem q ser de um jeito que fique fácil de tirar e colocar de lado. Esse é um dos aspectos que o guidão esquilo é insuperável, fica bem estreitinho na bagagem. Mas algo me diz que, pra FWD, tlvz o guidão open seja melhor. Ainda não sei e acho que não vi esse detalhe com o Davilson.

Também fico especialmente curioso sobre a possibilidade de derrapar a dianteira em subidas íngremes, Luciano. Isso pq é muito díficl pedal por aqui sem subida íngreme. Inclusive moro numa parede, praticamente! Com a Meta subo praticamente tudo (exceto a parede em que moro rsrsr), assim como com a Fox. Quero entender qual o limite de uma fwd, como a chuva muda esse limite, como a pedalada influencia, etc.

Pois é Nino... Nunca consegui derrapar uma roda dianteira numa subida... Temos três possibilidades:

1. Não tive perna suficiente para a tarefa

2. Não enfrentei subidas realmente árduas

3. Bicicletas de tração dianteira não patinam tração na subida...

Nasci na década de 60. Naquele tempo, só DKW tinha tração dianteira... Alguns poucos Citröen que passavam batido também (tinha um DS 19 que eu vivia namorando no Aeroporto de Congonhas...). Não tinha mais nenhum. Brasileiro adorava dizer que tração dianteira não dava certo. Uns diziam que atolava no barro... Outros diziam que empurrar era muito mais fácil que puxar... O fato é que os anos se passaram e hoje, carro de tração traseira virou exceção absoluta.

Não consigo enxergar uma bicicleta convencional FWD prática, mas no campo das reclinadas, a tração dianteira é um sucesso inconteste. Pessoalmente, questiono a praticidade de bicicletas de quadro articulado, conseqüentemente, sobra a opção da tração dianteira twist-chain.

Quanto a guidão, vou novamente confessar minha antipatia... Acho guidão open trambolhoso demais. Prefiro a solução de haste alongada para trás ("esquilo"), mesmo operando invertido...

Olá grupo, quanto á questão patinar, neste trecho aqui,  perto de minha cidade Encantado, (em direçao á cidade de Relvado), acho que será um dos trechos onde colocarei á prova o sistema FWD. Minha LWB sobe, nos suados equilibrados tremulos 7,5km, as vezes até 6,5 km/h, trata-se de uma região bem montanhosa, e chegando perto da cidade de Relvado, aparecem estas furiosas como a da foto. Chegando alí, tu já teve  de subir várias outras menores antes Esta foto eu tirei num dia de sol, verão do ano passado. Eu sentia o coração pulsar na cabeça. Essa serrinha deve ter uns 3 km, 3,5 km... Descendo ela eu atingi 72km/h.  A LWB sobe no seco e no molhado, mas a minha futura FWD talvez patine, no molhado (com certeza), e no seco, acho que dando uma murchada no pneu ela vai embora Por isso, gostaria de descobrir um peneu pra aro 26, liso nos lados, e com algumas ranhuras em cima, mas está dificil. "saporra" não deve existir Mas como comentei antes no  outro tópico, o descobrir o limite é bem legal. Só mesmo testando pra sabermos. Talvez meu receio maior hj, seja o ruído provocado pelas roldanas e polias do sistema, mas acredito que será como em minha LWB, um barulhinho bem tolerável e característico.

A foto onde aparece minha lWB de lado, é no final da subida quase, já não tão ingreme, mas coloquei pra vcs verem os morros adiante ao fundo. Como fotografei com minha GoPobre , e ela tem a famosa lente olho de peixe, as bordas ficam ligeiramente puxadinhas, claro que não é a inclinação real do morro, mas bem ao centro da bike sim. Gosto muito de pedalar e fotografar, á propósito.

Se é para asfalto, vá de pneu "slick", liso. Cravos são para terreno movediço. Ranhuras são enfeite, colocadas no pneu por razões puramente mercadológicas. O consumidor vê o pneu liso e acha que vai ter menos aderência, mas na verdade é o contrário.
Outra justificativa para as ranhuras é evitar aquaplanagem, mas não existe aquaplanagem em velocidades ciclísticas. E mesmo que existisse, as ranhuras são rasas demais para surtir algum efeito.

O melhor pneu para aro 26" no asfalto é, provavelmente, o Schwalbe One. Está no nível do clássico Continental GP4000S. Precisando de mais volume, mais proteção contra furos e mais durabilidade, talvez o Schwalbe Durano.

Luciano escreveu:

trata-se de uma região bem montanhosa, e chegando perto da cidade de Relvado, aparecem estas furiosas como a da foto. Chegando alí, tu já teve  de subir várias outras menores antes .

Legal, Luciano, dei uma olhada nos segmentos do strava e notei um trecho bem puxado, mesmo:

https://www.strava.com/segments/8293217

A média é 9%, o que é bastante como média para um segmento todo mas duvidaria um pouco que seria o tipo de inclinação que faria uma FWD derrapar; no entanto, obviamente há trechos bem mais inclinados ao longo do segmento - coisas batendo 20% (no strava aparece mais, mas pode ser erro de base de dados. se traçar no ridewithgps verá esses valores de 18, 19 e até 20%)

Tem um trecho antes, depois de um igrejinha, q também parece ser cruel!

https://www.strava.com/segments/11754894

De novo, a média não é um exagero, mas os picos de inclinação são bem danados . Pra quem não tem ideia, valores como os 20% são bem absurdos, são os típicos de subidas de serra com "cotovelos", é aquela inclinação que só aparece no dito cotovelo, ou um pouco antes e um pouco depois... hora que criança chora a mãe não vê . A partir duns 13% já é de matar, speedeiro fazendo o possível pra subir em zigue-zague e não fazer feio pro amiguinho .

Essas, sim, acho que são as que preocupariam um FWD... Mas vamos precisar ir lá pra descobrir

Bem, melhor que olhar números, é sentir nas pernas . Por causa desse tipo de ocorrência nas estradas - e ruas - pelas quais pedalo, não dispenso ter uma relação de marchas bem ampla, sem ligar praquele velho papo "mas nossa, uma relação tão leve assim vc não consegue nem manter o equilíbrio...". De onde você tirou isso, cara pálida?? . Como não uso ciclocomputador há muito tempo, não tenho muito noção da minha velocidade instantânea em subidas bem lentas (confio bastante na velocidade instantânea do GPS qndo vc já está em cruzeiro, numa velocidade mais alta e constante), mas digo sem problema que 22x36 com aro 700 (meta) , ou o 20x34 em aro 26 (fox e miyamura), minhas duas relações mais leves em bicicleta, são perfeitamente sustentáveis. A 90 RPM fica alguma coisa entre 6,5 e 7 km/h. Não sei se é numa cadência desse tipo que costumo estar, nessas situações, ou abaixo.

agora Nino tu vai cair de costas: Eu uso o Strava mmuuiittoo pouco, e tu deve saber disso pois é bem raro eu marcar meus pedais, e agora é pra sepultar : eu as vezes me esqueço de como se liga e desliga o Strava

Bem, agora tu e o Mordaz deveriam dizer pra eu largar o ciclismo, que nao é coisa pra eu fazer , mas a verdade é esta, eu nao sei usar o Strava, e pior, inacreditavelmente, eu nao me ligo muito em dados, Eu prefiro falar o que eu sinto nas pernas e no corpo quando pedalo. Estou bem errado neste sentido, mas já testemunhei amigos meus brigando por causa de pontos no Strava, e coisas do tipo. "Competicoezinhas pessoais", enfim, sou um ciclista chinelao, mas me esforco um pouco. Enfim, muito bom saber estes dados que tu falou Nino, e de fato, lá na Igrejinha é bbeemm puxado Entao tu viu mesmo tbm, o que eu falo bate com teus dados, inclusive pelas fotos, e as velocidades de subida. É coisa de jogar a toalha em alguns pontos, eu chegava lá em cima chupado, pálido Tremulo, tudo muito mais pela tentativa ininterrupta de manter o equilibrio e giro nas partes mais raladas, e varias vezes eu joguei a toalha nas piores. Coisa de speedeiro ziguezaguear mesmo. Ali na Igrejinha, já subimos algumas outras, e o asfalto todo é meio rugoso. A resposta de vcs ao meu desinteresse pelo Strava poderia ser que eu nao deveria seguir o mau uso feito por alguns amigos meus, partindo deste ponto de vista, corretíssimo ao meu ver, eu procurarei aprender a usa-lo, pois nem eu sabia o grau das subidas , eu só subia Mas informaçao sempre é válido. Sem velocimetro me sinto pelado... Mordaz, vou dar uma olhada nestes pneus que tu comentou. Com pneu 1.0 já entrei em muitas fendas em pontes com trilhos de madeira, instabilidade bruta, agora quero me preocupar um pouco menos com essas fendas, buracos e afins. Estou só pelo coxim Esta estrada tem uma coisa muito boa alem das descidas, no outono e inverno, é uma paz e uma calmaria pedalar ali, vc sente o cheirinho das chamines das casas com forno e fogoes a lenha, escuta galinhas e gado, escuta grilos nos matos, é muita paz. e belas vistas!