Minha Nova FWD

Aço Chromo Molibidênio, FWD lincagem direta, 20 X 20

Banco fibra de carbono, peças Shimano Ultegra 10 marchas

Nome: SM D6

Teste em video mostra que é fácil pedalar uma FWD mas existe um segredo
em certas posições, na curva e em velocidade o controle na perna
é muito importante para o esforço no guidon não levar a uma fadiga
do braço, não posso dizer que 100% estou confiante mas vou testá-la
muito antes de desistir do desenho FWD direto e passar para o plano B
de usar polias e fixar o pedal, só o futuro dirá.



https://www.youtube.com/watch?v=tksvKRg5fAE&feature=youtu.be

Você deve ter acertado, porque pelo menos conseguiu pedalar!

Seria mais eficiente ter dois stays partindo do mov. central em direção aos dropouts do garfo.

Fiz apenas com um tudo por 4 motivos:

1-Peso menor
2-O tudo do lado direito bateria na corrente
3-Beleza, ficaria visualmente pesado com muitos tubos
4-Para desmontar o garfo ficaria mais complicado se não impossivel.

duram escreveu:

2-O tudo do lado direito bateria na corrente

Por quê? Todas as Cruzbikes têm dois stays e a corrente não bate neles:

Reparou como a distância do centro do movimento central ao eixo de rotação do garfo é maior
que o raio da roda? essa distância cria um momento muito forte e aí que mora a dificuldade de
pedalar e controlar esse tipo de bike.

Na minha D6 tentei aproximar o mov. central ao eixo de rotação e ficou muito mais fácil o controle.

a opção de usar um tubo foi a facilidade de não ter que dobrar nada, esses que a Cruz usa
ao sairem do mov central eles seguem até o eixo da roda e nesse caso realmente não bate na corrente
pois ela segue paralela ao tubo mas na minha isso não aconteceria pois seguiriam acima da
roda e no meio do caminho bateria na corrente, por isso optei por um tubo.

usar 2 tubos do mov central até o eixo seria ok mas apenas colocaria mais peso na bike.

duram escreveu:

Reparou como a distância do centro do movimento central ao eixo de rotação do garfo é maior
que o raio da roda? essa distância cria um momento muito forte e aí que mora a dificuldade de
pedalar e controlar esse tipo de bike.

Na minha D6 tentei aproximar o mov. central ao eixo de rotação e ficou muito mais fácil o controle.

Talvez você tenha razão, mas isso contraria tudo o que eu já li a respeito de reclis MBB.

A recomendação mais frequente é a de colocar o banco junto ao eixo do garfo.

Assim são todos os modelos da Cruzbike e os modelos do Tom Traylor que as inspiraram, bem como
os vários projetos franceses, por ex., Spéculoos e Kouign Amann. Aliás, existe um fórum de reclineiros
franceses (não me lembro o nome) com uma enorme quantidade de informações técnicas sobre esse
tipo de recli.

Depois da minha breve experiência com um clone de Cruzbike, desisti dessa geometria, mas acho legal
você fazer essas experiências e tirar suas próprias conclusões.

assim que estiver pintada e montada darei um jeito de ir até a barra para vc
testar e comparar com a Cruz que vc andou, se conseguir achar o link
desse forum francês me avise pois quero ler o máximo sobre o assunto FWD

Vou procurar, mas já vou adiantando este tópico do BROL, sobre um projeto americano inspirado nos franceses. Nele são abordadas algumas recomendações do Tom Traylor:

Citação :

Over the years I have tried many different variations.
The way a bike handles depends on a lot of variables, but there are three that seem to effect handling more than anything else and they are: the steering head angle, the trail, and the rake.
I have found that a steering head angle of 62° to 65°, a trail of 4"- 4½", and a rake of 0 (zero) or even slightly negative, has worked very well for me. These numbers are not terribly critical with my bike design. Good handling to one person might be unacceptable to another. I have built bikes well outside these parameters and have had acceptable results.
Stay away from shallow steering head angles though.
My results are based on bikes with the bottom bracket at about the same height as the seat.

Se bem me lembro, os franceses preferem uma caixa de direção mais deitada, acho que entre 55° e 60°, mas vou procurar. Acho que o fórum é o Vélorizontal.

Ô Duram, diminui essa foto aí! Do jeito que está, preciso de um monitor de 100 polegadas!

Optei por uma 20 X 20 por motivo de peso, meu projeto deveria/deve pesar
no máximo 12 kgs, ainda não sei como está pois não pintei nem montei
os freios e marchas, no fim pesarei.

quem sabe no futuro melhoro para 26 X 26, a distância do mov. central
é o segredo do sucesso ou fracasso por isso tenho que estudar esses projetos com
muita calma, primeiro quero saber andar na minha para conhecer todas as
reações desse modelo para depois mudar o tamanho sem mudar o perfil
de comando e dirigibilidade.

Aqui vai um tópico interessante do fórum recumbents.com que contém algumas fotos, vídeos, links e até planos de algumas reclinadas FWD MBB. Muita coisa para estudar.

Outro tópico excelente, desta vez do BROL, com mais um monte de informações.


Estudo de geometria de FWD MBB:



Mesmo estudo com correções:

Tirado deste site


Zockra Kouign Amann:



Albatross:

Baixar em formato DXF


Luciole:

Baixar em formato DXF


Sokol:

Baixar em formato DXF (renomear de TXT para DXF)


Náo achei ainda os planos da Spéculoos, mas vou continuar procurando.

Concordo que a aproximação do central à caixa de direção possa melhorar numa caixa com ângulo convencional.
Mas acho ainda que a técnica de inclinar mais a caixa, para decompor minimizar as forças predominantemente
horizontais válidas também.

O que eu não entendo é a falta de trail que deixaria a direção muito arisca, ainda mais com os ângulos mais
inclinados da caixa.

Nesse quesito o Davilson me apresentou as Python, que penso ser a mais estável de todas por usar um trail
positivo exagerado (ou seria negativo? bem é o contrário do convencional), fazendo que o peso do ciclista force
a bike permanecer em linha reta (talvez fique pesado para fazer curvas fechadas), mas parece extremamente
tranquilo pedalar em linha reta, estradas, até ruas, porém sem ser arisco, sem agilidade na mudança de direção.

Apesar de eu achar que a idéia do MBB (movimento central oscilante) é uma furada, penso que as Python são
as que mais poderiam ter desempenho e baixo peso. É pelo menos uma solução estética muito agradável.

http://www.python-lowracer.de/

Fotos laterais de diversos projetos:
http://www.python-lowracer.de/projects.html

Geometria:
http://www.python-lowracer.de/geometry.html

Vou perder algumas horas feliz devorando essas informações e traduzindo tb, mas
o que eu gostaria de ver, se possível, junto a elas vídeos desses projetos em funcionamento
principalmente nas curvas, onde mora a maior dificuldade desses modelos FWD

Em todos os desenhos acima parece que as bikes são grandes e pesadas (entre 15 Kg e 20 kg)
alguém tem ideia dos pesos? e para guardá-las e carregá-las? qual o nivel de dificuldade?
para andar imagino que devam alcançar altas velocidades mas e as subidas íngremes,
algum dado?

esse é a base do meu desenho, pouco peso, facilidade de desmontá-la e um
pedal rápido para uma 20 x 20 sem deixar as 26 x 26 irem muito na frente.

wiki da python

http://en.openbike.org/wiki/Python_Projects_Survey

Tem uma com 9kg (aros 16") e duas com 11kg (aros 16" e outra de aros 10"), mas tem de 12 e 13 kg com aros de 27",
tem todos os dados geométricos de cada uma delas.

Dois vídeos bem bacanas e honestos:
Este ele mostra aos 25seg o que promove o trail positivo exagerado, parece ter uma mola fazendo a direção voltar ao
alinhamento, mostra curvas e quedas.
No segundo mostra um cara que está pedalando a apenas duas horas, ainda com um pouco de dificuldade
em pedalar... sem as mãos! rsss.

Marcus Del Mastro escreveu:

Nesse quesito o Davilson me apresentou as Python, que penso ser a mais estável de todas por usar um trail
positivo exagerado (ou seria negativo? bem é o contrário do convencional), fazendo que o peso do ciclista force
a bike permanecer em linha reta (talvez fique pesado para fazer curvas fechadas), mas parece extremamente
tranquilo pedalar em linha reta, estradas, até ruas, porém sem ser arisco, sem agilidade na mudança de direção.

O trail das Python é negativo. De onde você tirou a idéia de que isso as tornaria estáveis? Muito pelo contrário!

Marcus Del Mastro escreveu:

Apesar de eu achar que a idéia do MBB (movimento central oscilante) é uma furada, penso que as Python são
as que mais poderiam ter desempenho e baixo peso. É pelo menos uma solução estética muito agradável.

A Cruzbike já provou que as MBB são viáveis, então, não digo que sejam uma furada, mas as Python (ou qualquer "mid-steer") são quase
indirigíveis. Considero-as uma mera curiosidade.

Um parãmetro que eu uso para avaliar essas diversas geometrias é o êxito de cada uma nas pistas de corrida (mesmo que a aplicação em
questão não seja esportiva). Não tenho conhecimento de alguém já ter usado uma Python numa corrida de VPH. E as MBB, mesmo tendo
participado de algumas corridas, aparentemente não se mostraram superiores às reclinadas de central fixo, apesar dos relatos
entusiasmados dos caras da Cruzbike.

Citação :

as Python (ou qualquer "mid-steer") são quase
indirigíveis. Considero-as uma mera curiosidade

tbém não é beeem assim, né...

A Flevo atraiu muita gente durante anos. Formou um pequeno mas entusiasmado nicho de usuários
que juram que pedalar uma reclinada de quadro articulado é uma experiência transcendental.
Guardadas as proporções, é um fenômeno psico-social meio parecido com a onda das fixas
(que para os fixeiros são o nirvana, e pra quem não gosta são o inferno).

A Python tem fama de ser mais acessível (mais fácil de aprender) que a Flevo.

Aparentemente elas não são boas para corrida, porque há uma limitação na velocidade máxima,
relacionada justamente com a estabilidade.

Eu adoraria poder botar as mãos numa Flevo clássica. Pedalar no parque lendo jornal ou tocando viola caipira...

Gente, pára o mundo que eu quero descer e pedalar minha python!!

Falando sério, já muitos vídeos de python e os mais clássicos de flevobike (incluindo do da leitura do livro enquanto pedala) e nunca curti tanto quanto ver esse gordinho aí do vídeo húngaro com a python .

Muito interessante essa cultura das python ser algo tão "open source" ou sei lá que expressão é melhor pra definir. E de não ter praticamente nenhum produtor "comercial" desse tipo de bike, ou de trike. Tipo, um negócio altamente marginal, e altamente colaborativo.

Na página com os vários projetos de python, tem a "sucuri" que imagino ser do Eduardo da Ypê:



Curioso também que boa parte deles fazem-nas em versões cicloturísticas (pra essas que eu cresci o olho ):



Ou mesmo cargueiras; olha que delícia!





Se eu fosse essa criança, não ia querer outra coisa da vida! (quem assistir o vídeo inteiro vai ver q dá pra andar pra valer, ele anda bem rapidinho, pega trânsito, chegando a colocar a mão no chão numa retomada rsrsrsrsr)

E entre os triciclos python, tem de tudo... esse cara aqui já fez vários modelos, nos quais ele pensa até a portabilidade da coisa:









Sério, esse cara é um maníaco!!

Daniel, nos desculpe pelo seu tópico! É que despertou tudo isso !!

NO PROBLEM! podem continuar, gosto de assunto FWD

acho que mais vídeos seriam bons para termos uma odéia de como
é o pedal dessas bikes, em fotos elas são lindas e em vídeo?

artur elias escreveu:

Aparentemente elas não são boas para corrida, porque há uma limitação na velocidade máxima,
relacionada justamente com a estabilidade.

É exatamente a isso que eu me referia. Como o trail é negativo, quanto mais rápido se vai, menor é a auto-centragem da roda.

Se entendi bem, aquela auto-centragem mostrada no vídeo (com a recli parada) é estática e nada tem a ver com a auto-centragem dinâmica normalmente proporcionada por um trail positivo.

ninocoutinho escreveu:

Na página com os vários projetos de python, tem a "sucuri" que imagino ser do Eduardo da Ypê:

Cara, como eu namorei essa bike e as outras Ypê antes de comprar minha primeira reclinada! Na época procurei esse Eduardo de todo jeito, mas nunca consegui contactá-lo.

Acabo de me lembrar de um projeto bastante incomum de FWD MBB, a F’lowroller de Robert Horn. Qual não foi minha surpresa, procurando uma foto dela para postar aqui, ao descobrir que os planos de construção estão disponíveis gratuitamente no site do criador, http://www.rohorn.com/.


Primeira versão (mais bonita, na minha opinião):

. . .


Segunda versão, supostamente de melhor dirigibilidade:





Tem um pouco do visual "Chopper" de que o Di Martino tanto gosta, não é?

Com tantos desenhos porque a FWD não é mais comum no meio reclineiro?

ainda não vi nehuma com o mov central junto ao eixo de rotação
do garfo, algo tipo isso:

Mordaz escreveu:

Acabo de me lembrar de um projeto bastante incomum de FWD MBB, a F’lowroller de Robert Horn. Qual não foi minha surpresa, procurando uma foto dela para postar aqui, ao descobrir que os planos de construção estão disponíveis gratuitamente no site do criador, http://www.rohorn.com/.


Primeira versão (mais bonita, na minha opinião):

. . .


Segunda versão, supostamente de melhor dirigibilidade:





Tem um pouco do visual "Chopper" de que o Di Martino tanto gosta, não é?

Ué Não tem freio?
gostei do estilo!

mas parece ser bem de "passeio"
abs

duram escreveu:

Com tantos desenhos porque a FWD não é mais comum no meio reclineiro?

Elas têm lá suas desvantagens...

duram escreveu:

ainda não vi nehuma com o mov central junto ao eixo de rotação
do garfo, algo tipo isso:

Está vendo agora:

Chama-se "Bevo".

Outra, desta vez de corrida:

Chama-se "Little Eddy" e, pilotada pelo Sean Costin, fez 64,8 km/h numa corrida de 200 m e aprox. 43,2 km/h numa corrida com limite de tempo de 1 hora.